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GF Ouro
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As instituições de Ensino Superior reforçaram as medidas de controlo e alerta para os seus alunos, após a morte no Meco de seis jovens da comissão de praxes da Lusófona, em 2013, mas as práticas não parecem ter abrandado.
Os estudantes e professores do Ensino Superior consideram que as praxes com recurso a jogos sexuais estão a aumentar.
Segundo o jornal Sol, os caloiros são obrigados a simular atos sexuais uns com os outros ou com os alunos mais velhos, ou a cantar cantigas obscenas.
São “atividades que ultrapassam os limites do civismo e do bom gosto”, considera João Costa, diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que manifestou esta opinião através de um email que enviou a todos os alunos.
“Muitos casos são de verdadeira agressão sexual […] Simplesmente não são denunciados por vergonha e medo”, alerta Catarina Martins, investigadora do Centro de Estudos Sociais.
Também as praxes de risco – agressivas ou fisicamente duras, que obriguem os caloiros a fazer flexões ou a permanecer imóveis durante longos períodos de tempo, de joelhos ou de pé, muitas vezes ao sol.
O consumo de álcool também continua a fazer parte destas praxes, “o que aumenta a agressividade das práticas e reduz a capacidade dos caloiros de dizer que não”, disse ainda a investidora que defende a criminalização das praxes.
nm
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