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GF Ouro
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Palestinianos queimam pneus durante os confrontos com militares israelitas em Hebron, na Cisjordânia
Depois de dois esfaqueamentos em dois dias, a polícia israelita proibiu a entrada de palestinianos (exceto residentes) na Cidade Velha. Netanyahu reuniu os chefes da segurança para avaliar a situação.
Um rabino e um soldado de licença foram mortos à facada por um militante palestiniano e um adolescente ferido num ataque semelhante em menos de 24 horas na Cidade Velha de Jerusalém. Estes são apenas os dois últimos de uma série de ataques em Jerusalém e na Cisjordânia que levaram a polícia israelita a anunciar o encerramento, durante dois dias, da Cidade Velha a todos os palestinianos não residentes. E que explicam porque o Yediot Aharonot, o jornal de maior circulação em Israel, fala numa "terceira Intifada" na primeira página de ontem.Num editorial intitulado "Como salvar Israel da terceira Intifada", o jornal explica que "depois dos ataques terroristas em Jerusalém é necessário dar passos dramáticos para minimizar a fricção entre judeus e árabes". E uma das sugestões que o Yediot Aharonot deixa é a de um encontro entre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, "não para discutir a resolução do conflito israelo-palestiniano mas para discutir a desescalada da violência".Ao fim do dia, Netanyahu reuniu as chefias militares para preparar a "resposta dura" aos ataques dos últimos dias. "Estamos numa guerra aberta contra o terror", afirmara o primeiro-ministro pouco antes.Ontem de manhã, um adolescente palestiniano atacou à facada um israelita de 15 anos numa rua de Jerusalém Oriental. O atacante acabou morto a tiro pela polícia, tal como acontecera no sábado à noite com o homem que atacou um casal e os filhos quando passavam junto à Porta do Leão na Cidade Velha. O palestiniano, mais tarde identificado como Mohammad Halabi, um militante da Jihad Islâmica de 19 anos, esfaqueou Aharon Bennet, um militar de licença, de 21 anos, quando este se dirigia ao Muro das Lamentações. A mulher ficou gravemente ferida, enquanto o filho, de 2 anos, sofreu apenas ferimentos ligeiros. A filha bebé escapou ilesa. A outra vítima mortal foi o rabino Nehemia Lavi, de 41 anos, que tentou ajudar o casal e acabou esfaqueado também. Era pai de sete filhos.
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