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GF Ouro
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Duas centenas de alunos ouviram a responsável operacional da missão falar sobre os nove anos e meio de investigação sobre o planeta-anão.
A 19 de janeiro de 2006 a sonda New Horizons era lançada para o espaço pela NASA com o objetivo de estudar Plutão e a Cintura de Kuipe. Há menos de três meses, a 14 de julho, a missão de Alice Bowman, responsável operacional por esta viagem, atingiu o seu maior êxito, quando a sonda sobrevoou Plutão à mais curta distância de sempre e obteve as imagens com maior detalhe da superfície do planeta-anão realizadas até ao momento.
Ontem, Alice Bowman esteve na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para, perante uma plateia com cerca de duas centenas de alunos, explicar os desafios e as descobertas sobre o planeta-anão na palestra Reaching for New Horizons, uma iniciativa organizada numa parceria entre a Universidade do Porto e a Embaixada dos Estados Unidos em Portugal."Foi uma grande jornada de nove anos e meio até poder apresentar resultados desta missão e difundi-la junto do público, de modo a que todos pudessem perceber como tudo ocorre e, neste caso, o papel que ciência ocupa na exploração espacial. A verdade é que Plutão é muito diverso. Como investigadora, digo que cada pequena coisa que possamos conhecer é fantástica, mas quem poderia esperar tantas variações de cor e geologia tão diversa. Hoje, sabemos que Plutão tem planícies macias, montanhas e diferentes camadas de atmosfera. Tudo isso era inesperado para mim quando comecei esta longa jornada", revelou ao DN no final da palestra a responsável sobre esta missão da agência espacial norte-americana acerca das descobertas deste que é o último dos planetas clássicos a ser explorado.
dn