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Antigo porta-voz de Seguro antecipa demissão de Costa para esta noite

kokas

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João Ribeiro foi porta-voz de Seguro




João Assunção Ribeiro acha que líder do PS não esteve "à altura das circunstâncias" e que a "boa decisão" de se demitir não aconteceu no domingo por causa do "ambiente um pouco surreal" que se viveu.​
"António Costa anunciará certamente esta noite na Comissão Política a sua demissão." É assim que João Assunção Ribeiro, antigo porta-voz da direção de António José Seguro, inicia um texto escrito no seu Facebook sobre a derrota socialista nas eleições de dia 4, acrescentando que esta será "uma boa decisão" do secretário-geral do PS.João Ribeiro ironiza com o facto de Costa não o ter feito logo na noite eleitoral. "Terá querido fazê-lo no domingo à noite mas naquele ambiente um pouco surreal tal revelou-se impossível. O ambiente justificará a forma nervosa e pouco firme com que se apresentou, cedendo ao cinismo político num momento tão crucial para a governabilidade do país", escreveu. Para logo concluir, sem ponta de ironia: "Infelizmente, revelou não estar à altura das circunstâncias. A demissão é uma decisão que alinha com a melhor tradição do Partido Socialista e o partido deve ficar-lhe grato."Para o antigo porta-voz socialista, o partido "deve igualmente apoiá-lo nesta fase de transição em todas as iniciativas que unam o partido, designadamente a de apoiar um/a candidato/a às eleições presidenciais que una mais do que divida o partido".E trata de definir um cenário em que parece excluir o apoio dos socialistas a Sampaio da Nóvoa. "Exige-se que após uma vitória da direita, o PS apoie um candidato vencedor do centro-esquerda. Outro cenário é, simplesmente, inimaginável."João Assunção Ribeiro, que deixou a vida política ativa para ocupar um lugar nas Nações Unidas, na Coreia do Sul, sublinha que "este é um momento para serenar o partido (o [secretário-geral] demissionário deve encorajar a diferença interna), uni-lo para a vitória presidencial (o PS não pode demitir-se de ter um candidato vencedor) e para assegurar condições de governabilidade ao governo escolhido pelos portugueses sem ceder nas nossas linhas vermelhas".




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