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GF Ouro
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Pico do fenómeno ocorre pelo Natal e neste ano pode bater recordes. Ásia terá mais chuvas torrenciais
As previsões mais severas estão a confirmar-se: o fenómeno climático El Niño, que já está em curso no Pacífico, e cujo pico máximo ainda vai acontecer entre dezembro deste ano e janeiro de 2016, tem todas as condições para bater um recorde de intensidade.Esta é, pelo menos, a previsão do serviço de clima da NOAA, a Agência Nacional dos Estados Unidos para o Oceano e a Atmosfera, que aponta para que o El Niño em curso possa equiparar-se, ou suplantar, o do inverno de 1997-1998, que foi o mais intenso desde que há medições deste fenómeno, ou seja 1950. Nesse inverno, pelo menos 23 mil pessoas morreram na sequência de eventos meteorológicos extremos relacionados com o El Niño, sobretudo na região do Pacífico.Em anos de El Niño, as chuvas (monções) são mais intensas na Ásia e há mais tempestades nas Américas, com inundações frequentes e danos materiais, ao passo que a Austrália sofre secas severas e a Ásia Setentrional regista invernos mais rigorosos.Agora as consequências poderão ser ainda mais devastadoras do que em 1997-98, avisam meteorologistas e peritos da Nações Unidas, e não só pela intensidade do fenómeno, que será idêntica ou maior do que foi há duas décadas, mas também pelas circunstâncias do presente.Desde logo, houve um enorme aumento da população nas regiões tradicionalmente afetadas pelos padrões climáticos do El Niño (que são quase todas as do planeta, com um ponto de interrogação na Europa Ocidental). Mas em muitas dessas regiões há hoje também mais degradação ambiental. A par disso, passou a existir maior instabilidade meteorológica global por causa das alterações climáticas.
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