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Crato marcou para dezembro a prova que a oposição quer suspender

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Ministério diz que o teste é da competência do governo. Partidos de esquerda defendem substituição






Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes" já tentaram travá-la no passado, e continuam determinados em pôr-lhe termo. O PS inscreveu a sua suspensão e substituição no programa eleitoral. Mesmo assim, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) agendou para 18 de dezembro a prova de avaliação de conhecimentos e competências (PACC) para a docência, a avaliação que determina se os licenciados em educação podem ou não dar aulas na rede pública. Os representantes dos professores não acreditam que as intenções saiam do papel.Questionado pelo DN sobre a oportunidade do agendamento da prova, em face do novo quadro parlamentar saído das legislativas de 4 de outubro, o MEC esclareceu que o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário (SEEBS), Fernando Reis, assinou o despacho - publicado na segunda--feira em Diário da República -, "a 30 de setembro". Ou seja: quatro dias antes das eleições.No entanto, também não se mostrou preocupado com a possível falta de legitimidade para manter uma avaliação que - já o sabe agora - conta com a oposição dos partidos que terão a maioria dos deputados eleitos na próxima legislatura: "Esta matéria é da competência do membro do governo responsável pela área da Educação (neste caso, delegada no senhor SEEBS)", justificou.Mas a despreocupação do Ministério da Educação é correspondida, por motivos opostos, pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que descreve a convocatória da terceira PACC - começou em dezembro de 2013 - como uma espécie de "presente de despedida" da atual equipa ministerial: "É um anúncio que acontece já depois das eleições, num momento em que a única coisa que estão a fazer é arrumar as mesas e fazer as malas, porque acredito que teremos um governo de esquerda. Mas mesmo que lá fiquem, a prova tem os dias contados", vaticinou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, convicto de que "não houve nada que fizesse as pessoas do Bloco de Esquerda, do PCP, dos "Verdes" e do PS mudar de opinião sobre esta prova".


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