kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Presidente da FPT que existem muitos carros a prestar serviço de transporte de passageiros, além da Uber, sem autorização
A Federação Portuguesa de Táxis (FPT) defendeu hoje a aplicação de uma coima de quatro mil euros no momento em que seja "detetada a fraude de transporte ilegal e clandestino" de passageiros, nomeadamente através da utilização da aplicação Uber.Em declarações à agência Lusa hoje, em Lisboa, o presidente da FPT denunciou que, além da empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber, existem "muitos outros carros" a circular nas grandes cidades a prestar o mesmo serviço sem autorização, nomeadamente "táxis comprados no interior do país por meia dúzia de tostões" e que não estão licenciados para realizarem o transporte de passageiros."Considerando que o próprio IMT (Instituto de Mobilidade e dos Transportes) reconhece [esta situação] e as autoridades da administração pública dizem que não podem ter um polícia nem um fiscal atrás deste tipo de transporte, nós viemos apresentar uma solução, que é mexer nas coimas, para que elas, por si, sejam um fator de dissuasão", disse Carlos Ramos à Lusa, após uma reunião com o presidente do IMT.O presidente da FPT defendeu que a coima seja aplicada no momento em que a infração é detetada pelas autoridades. "Ou seja, que o condutor, o dono do carro e os intermediários deste tipo de serviços, uma vez detetada a fraude, sejam penalizados com coimas de quatro mil euros cada um", explicou Carlos Ramos, acrescentando que esse valor "tem de ser depositado" ou pago de imediato e que só posteriormente é que o tribunal será chamado a decidir quem terá razão.Segundo o presidente da FPT, esta medida já foi adotada em Espanha com êxito, acreditando que, caso seja implementada em Portugal, possa ser a solução para o transporte ilegal de passageiros, principalmente aquele realizado através da aplicação da Uber.
dn
dn