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GF Ouro
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Visto como alternativa à ex-primeira-dama, o vice-presidente fica com menos margem para avançar
Era um debate a cinco, mas o confronto entre os candidatos à nomeação democrata para as presidenciais de 2016 nos Estados Unidos mais pareceu um frente-a-frente entre Hillary Clinton e o senador Bernie Sanders. No final, a ex-secretária de Estado ganhou, mais por incapacidade dos adversário de aproveitar as suas fraquezas do que pelo desempenho brilhante. Mas a verdade é que ao reafirmar a sua posição de favorita, Hillary parece ter deixado mais longe uma eventual candidatura do vice-presidente Joe Biden.
"Hillary Clinton ganhou. Ganhou porque é boa a debater. Ganhou porque Bernie Sanders não é", escreveu Ron Fournier na revista National Journal. Já Ryan Lizza, da New Yorker garantiu: "Hillary Clinton venceu porque todos os seus adversários são péssimos."Sob pressão por ter enviadoe-mails do seu computador pessoal quando era secretária de Estado, Hillary acabou por beneficiar da decisão dos adversários democratas de não a atacarem nessa matéria. Sanders acabou mesmo por arrancar uma ovação do público que assistia ao debate em Las Vegas (foi transmitido pela «CNN) ao afirmar: "O povo americano está farto de ouvir falar dos seus malditos e-mails."
Autodenominado socialista democrata, Sanders teve o seu momento alto quando lançou um violento ataque contra a alta finança. "Do meu ponto de vista, secretária Clinton, o Congresso não regula Wall Street, Wall Street é que regula o Congresso", afirmouo senador do Vermont a Hillary Clinton. Antes de acrescentar: "Temos de agir contra estes bancos. Chegar ao pé deles e dizer "por favor portem-se bem" é um pouco ingénuo."Mas se Sanders conseguiu o segundo lugar nas sondagens democratas (e até o primeiro em alguns estados) muito graças à sua retórica poderosa, capaz de conquistar as multidões, no palco da CNN o veterano democrata pareceu por vezes pouco à vontade. Sobretudo quando a discussão se centrou no controlo de armas. Enquanto Hillary arrancava os aplausos do público ao exclamar: "Isto já foi longe de mais, chegou a altura de todo o país se erguer contra a NRA [o poderosíssimo lóbi das armas]", Sanders teve declarações mais ambíguas. "Podemos indignar-nos, mas eu venho de um estado rural, e a opinião sobre as armas nos estados rurais é diferente dos estados urbanos, quer gostemos quer não." Palavras que lhe valeram logo as críticas de Hillary, que se apressou a acusar o adversário de não ser "suficientemente duro" na questão das armas. Ao que Sanders respondeu: "Não sou um pacifista!"
dn
Era um debate a cinco, mas o confronto entre os candidatos à nomeação democrata para as presidenciais de 2016 nos Estados Unidos mais pareceu um frente-a-frente entre Hillary Clinton e o senador Bernie Sanders. No final, a ex-secretária de Estado ganhou, mais por incapacidade dos adversário de aproveitar as suas fraquezas do que pelo desempenho brilhante. Mas a verdade é que ao reafirmar a sua posição de favorita, Hillary parece ter deixado mais longe uma eventual candidatura do vice-presidente Joe Biden.
"Hillary Clinton ganhou. Ganhou porque é boa a debater. Ganhou porque Bernie Sanders não é", escreveu Ron Fournier na revista National Journal. Já Ryan Lizza, da New Yorker garantiu: "Hillary Clinton venceu porque todos os seus adversários são péssimos."Sob pressão por ter enviadoe-mails do seu computador pessoal quando era secretária de Estado, Hillary acabou por beneficiar da decisão dos adversários democratas de não a atacarem nessa matéria. Sanders acabou mesmo por arrancar uma ovação do público que assistia ao debate em Las Vegas (foi transmitido pela «CNN) ao afirmar: "O povo americano está farto de ouvir falar dos seus malditos e-mails."
Autodenominado socialista democrata, Sanders teve o seu momento alto quando lançou um violento ataque contra a alta finança. "Do meu ponto de vista, secretária Clinton, o Congresso não regula Wall Street, Wall Street é que regula o Congresso", afirmouo senador do Vermont a Hillary Clinton. Antes de acrescentar: "Temos de agir contra estes bancos. Chegar ao pé deles e dizer "por favor portem-se bem" é um pouco ingénuo."Mas se Sanders conseguiu o segundo lugar nas sondagens democratas (e até o primeiro em alguns estados) muito graças à sua retórica poderosa, capaz de conquistar as multidões, no palco da CNN o veterano democrata pareceu por vezes pouco à vontade. Sobretudo quando a discussão se centrou no controlo de armas. Enquanto Hillary arrancava os aplausos do público ao exclamar: "Isto já foi longe de mais, chegou a altura de todo o país se erguer contra a NRA [o poderosíssimo lóbi das armas]", Sanders teve declarações mais ambíguas. "Podemos indignar-nos, mas eu venho de um estado rural, e a opinião sobre as armas nos estados rurais é diferente dos estados urbanos, quer gostemos quer não." Palavras que lhe valeram logo as críticas de Hillary, que se apressou a acusar o adversário de não ser "suficientemente duro" na questão das armas. Ao que Sanders respondeu: "Não sou um pacifista!"
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