kokas
GF Ouro
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[h=2]Texto de opinião de Nuno Melo é bastante crítico sobre a atuação do líder socialista no período pós-eleitoral e pré-constituição de Governo.
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Nuno Melo considera que António Costa, “ferido de morte nas urnas, deixou-se garrotar pelo PCP e Bloco de Esquerda, adversários de uma vida”.
Num texto publicado esta quinta-feira no Jornal de Notícias, o eurodeputado lembra que “em democracia quem vence, vence e quem perde, perde” e frisa que “não se vence tendo perdido”.
“Em quantos milhões de euros e sacrifícios futuros de um povo se poderá medir a ambição de um só homem que sonha ser primeiro-ministro não importa o quê?”, questiona, afirmando que “destruir quatro anos de superação de dificuldades, apenas porque alguém (…) coloca a sobrevivência política à frente de tudo o resto, manifesta o egoísmo supremo e não merece perdão”.
Quanto ao acordo de Esquerda, Nuno Melo é perentório: “Ninguém de bom senso acreditará que, a par do PS, trotskistas, marxistas e leninistas aprovarão o que tenha que ver com a União Europeia, o euro, a NATO ou o tratado orçamental”.
A fechar o seu texto, o eurodeputado relembra ainda a posição de Mário Soares quando, em 1987, o PSD venceu as eleições sem maioria absoluta.
“O Presidente da República, Mário Soares, rejeitou a possibilidade de um Governo e do PRD com o apoio parlamentar do PCP, empossando Aníbal Cavaco Silva. Mais tarde esclareceu: ‘Fui colocado diante de uma hipotética coligação que sempre considerei contranatura, puramente artificial, e, por isso mesmo, repetidamente avisei que jamais favoreceria um acordo político desse tipo que, na minha opinião, seria nefasto para o país”.
nm
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Nuno Melo considera que António Costa, “ferido de morte nas urnas, deixou-se garrotar pelo PCP e Bloco de Esquerda, adversários de uma vida”.
Num texto publicado esta quinta-feira no Jornal de Notícias, o eurodeputado lembra que “em democracia quem vence, vence e quem perde, perde” e frisa que “não se vence tendo perdido”.
“Em quantos milhões de euros e sacrifícios futuros de um povo se poderá medir a ambição de um só homem que sonha ser primeiro-ministro não importa o quê?”, questiona, afirmando que “destruir quatro anos de superação de dificuldades, apenas porque alguém (…) coloca a sobrevivência política à frente de tudo o resto, manifesta o egoísmo supremo e não merece perdão”.
Quanto ao acordo de Esquerda, Nuno Melo é perentório: “Ninguém de bom senso acreditará que, a par do PS, trotskistas, marxistas e leninistas aprovarão o que tenha que ver com a União Europeia, o euro, a NATO ou o tratado orçamental”.
A fechar o seu texto, o eurodeputado relembra ainda a posição de Mário Soares quando, em 1987, o PSD venceu as eleições sem maioria absoluta.
“O Presidente da República, Mário Soares, rejeitou a possibilidade de um Governo e do PRD com o apoio parlamentar do PCP, empossando Aníbal Cavaco Silva. Mais tarde esclareceu: ‘Fui colocado diante de uma hipotética coligação que sempre considerei contranatura, puramente artificial, e, por isso mesmo, repetidamente avisei que jamais favoreceria um acordo político desse tipo que, na minha opinião, seria nefasto para o país”.
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