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Birras na adolescência? Tudo acaba por melhorar

Luz Divina

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Birras na adolescência? Tudo acaba por melhorar


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Qualquer pai ou mãe que tenha um ou mais adolescentes em casa sabe bem o que são mudanças súbitas de humor que surgem ninguém sabe bem como nem porquê. Para além das necessárias reservas de paciência, muitos adultos ganham resistência com a esperança de que o tempo e a crescente maturidade acabem por colocar um ponto final às birras.

E fazem muito bem, defendem cientistas holandeses, para quem a autêntica “montanha russa de emoções” que é o quotidiano de um jovem até aos 18 anos não só é habitual como passageiro. Mas, essencialmente, é desejada, já que corresponde a um normal desenvolvimento da saúde mental e emocional. Isto é, tudo tem de correr menos bem durante uns tempos, para que corra bem no futuro.

Tudo porque os anos da adolescência é o tempo em que o cérebro humano aprende a regular as emoções, sendo que as “paragens e soluços” são uma parte habitual de um processo que não é regular nem em crescendo. “Descobrimos que nos primeiros anos da adolescência a volatilidade emocional é maior, mas os jovens habitualmente estabilizam por volta dos 18 anos”, garante Hans Koot, professor na Universidade de Amesterdão e estudioso destas questões.

Na chegada à idade adulta, acrescenta, “os picos de zanga, tristeza e alegria incontida estabilizam porque aprendemos a gerir socialmente as mudanças de humor e a relativizar os conflitos” e o mesmo deveria acontecer com a ansiedade. Se isso não se verifica é então que surgem razões para inquietação.

As preocupações com a entrada no Ensino Superior ou no mundo laboral, bem como as primeiras relações amorosas ‘a sério’ podem justificar alguns sinais ansiosos, mas se a duração ou a gravidade são grandes há que procurar “escavar para além da superfície e procurar saber o que se passa”.



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