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[h=2]O chefe de Estado-Maior do Exército da Nigéria lançou hoje uma campanha com cartazes com imagens do líder do grupo radical islâmico Boko Haram, Abubakar Shekau, e de 100 alegados 'jihadistas' daquela organização terrorista procurados pelas autoridades nigerianas.
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Os cartazes foram espalhados em Maiduguri, capital do Estado de Borno, nordeste da Nigéria onde os insurgentes também pretendem criar um estado islâmico, maioritariamente muçulmano, ao contrário do sul, de maioria cristã.
Os cartazes estão escritos em várias línguas da Nigéria e têm números de telemóveis para os quais se poderá ligar ou enviar mensagens para denunciar algumas das figuras que aparecem nas fotografias.
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Os cartazes foram espalhados em Maiduguri, capital do Estado de Borno, nordeste da Nigéria onde os insurgentes também pretendem criar um estado islâmico, maioritariamente muçulmano, ao contrário do sul, de maioria cristã.
Os cartazes estão escritos em várias línguas da Nigéria e têm números de telemóveis para os quais se poderá ligar ou enviar mensagens para denunciar algumas das figuras que aparecem nas fotografias.
As informações que forem facultadas pela população sobre os insurgentes serão tratadas "de forma discreta e profissionalmente", garantiu o Departamento de Relações Públicas do Exército, que lançou as fotos como parte da luta antiterrorista travada pelo exército nigeriano, noticiou hoje o portal de notícias na Internet AllAfrica.com.
O chefe de Estado-Maior do Exército da Nigéria, Tukur Buratai, lançou os cartazes logo após entregar ao Departamento de Relações Públicas do Exército um estudo intitulado "Guerra contemporânea, Relatório de Guerra e Dilema da liderança militar".
Discursando no local, Tukur Buratai afirmou que o prazo estipulado pelo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, para acabar com o Boko Haram não se dirigiu apenas aos militares, mas a todos os nigerianos.
O Diretor de Relações Públicas do Exército, Sani Usman, assegurou que a maior parte dos fundamentalistas que aparecem nos cartazes são dirigentes do Boko Haram ainda a monte.
Hoje, o exército informou num comunicado que as Tropas nigerianas resgataram 338 pessoas, sobretudo mulheres e crianças, detidas por Boko Haram no seu refúgio na região da floresta de Sambisa no nordeste da Nigéria.
"A unidade resgatou 338 pessoas que eram reféns dos terroristas", indicou, adiantando que a operação militar ocorreu na terça-feira e que 192 dos sobreviventes são crianças e 138 mulheres.
Nos últimos meses, o exército da Nigéria tem reivindicado várias vitórias contra o Boko Haram, cuja revolta desde 2009 já causou a morte de pelo menos 17.000 pessoas e obrigou mais de 2,5 milhões a abandonar as suas casas.
nm
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