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GF Ouro
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[h=2]Campos e Cunha comentou a sua saída do governo de Sócrates e a prisão do ex-primeiro-ministro.
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Foi ministro das Finanças por insistência de José Sócrates, mas acabou por abandonar o cargo quatro meses depois de tomar posse. Em entrevista ao Diário Económico, Luís Campos e Cunha revelou estar “relativamente convencido de que [um governo à Esquerda] nunca acontecerá”.
“É uma solução possível, mesmo que não me agrade muito ou seja duradoura para o país”, verificou, bastante certo quanto ao PCP mas reticente no que toca ao Bloco de Esquerda.
“É um saco muito estranho. A sua política atual nada tem a ver com a de há um ano. Não sei se daqui a um ano vai ser outra completamente diferente”, justificou o antigo governante socialista.
Ao Diário Económico, o ex-ministro das Finanças revelou que a decisão de assumir o cargo de ministro das Finanças não foi imediata nem frutuosa. “Tive três dias de longas conversas com o engenheiro Sócrates. Tive alguma dificuldade em recuar e acabei por aceitar. Muito rapidamente percebi que tinha sido um erro”.
A perda de confiança no então primeiro-ministro ditou a decisão, aliada à perda de liberdade individual. “Tirando aquelas tardes de sábado, o tempo não era meu, era determinado por compromissos que tinha como ministro (…) Livrai-me de ser mais tempo ministro das Finanças”, atirou. Já quanto a Sócrates, acrescentou: “Perdeu a confiança em mim e perdi a confiança nele, portanto só havia uma solução que era acabar”.
A prisão do antigo primeiro-ministro foi também comentado, com Campos e Cunha a frisar: “Nem sempre os pensamentos das pessoas são os mais nobres, mas nunca imaginei que pudesse vir a ser acusado de alguma coisa”.
nm
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Foi ministro das Finanças por insistência de José Sócrates, mas acabou por abandonar o cargo quatro meses depois de tomar posse. Em entrevista ao Diário Económico, Luís Campos e Cunha revelou estar “relativamente convencido de que [um governo à Esquerda] nunca acontecerá”.
“É uma solução possível, mesmo que não me agrade muito ou seja duradoura para o país”, verificou, bastante certo quanto ao PCP mas reticente no que toca ao Bloco de Esquerda.
“É um saco muito estranho. A sua política atual nada tem a ver com a de há um ano. Não sei se daqui a um ano vai ser outra completamente diferente”, justificou o antigo governante socialista.
Ao Diário Económico, o ex-ministro das Finanças revelou que a decisão de assumir o cargo de ministro das Finanças não foi imediata nem frutuosa. “Tive três dias de longas conversas com o engenheiro Sócrates. Tive alguma dificuldade em recuar e acabei por aceitar. Muito rapidamente percebi que tinha sido um erro”.
A perda de confiança no então primeiro-ministro ditou a decisão, aliada à perda de liberdade individual. “Tirando aquelas tardes de sábado, o tempo não era meu, era determinado por compromissos que tinha como ministro (…) Livrai-me de ser mais tempo ministro das Finanças”, atirou. Já quanto a Sócrates, acrescentou: “Perdeu a confiança em mim e perdi a confiança nele, portanto só havia uma solução que era acabar”.
A prisão do antigo primeiro-ministro foi também comentado, com Campos e Cunha a frisar: “Nem sempre os pensamentos das pessoas são os mais nobres, mas nunca imaginei que pudesse vir a ser acusado de alguma coisa”.
nm