kokas
GF Ouro
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[h=2]A aspirante à presidência norte-americana Hillary Clinton foi interrompida, esta sexta-feira, por manifestantes do grupo "Black Lives Matter" ("As Vidas Negras Importam") quando falava sobre o sistema de justiça criminal numa universidade em Atlanta.
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Clinton proferia um discurso numa universidade historicamente negra da cidade de mais povoada de Georgia, no sul dos Estados Unidos, quando um grupo de manifestantes a interrompeu gritando "as vidas negras importam", um 'slogan' criado para protestar contra a violência policial sobre os afroamericanos.
"Sim, [as vidas dos negros] importam, vou falar sobre isso num minuto", respondeu a ex-secretária de Estado dirigindo-se aos manifestantes.
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Clinton proferia um discurso numa universidade historicamente negra da cidade de mais povoada de Georgia, no sul dos Estados Unidos, quando um grupo de manifestantes a interrompeu gritando "as vidas negras importam", um 'slogan' criado para protestar contra a violência policial sobre os afroamericanos.
"Sim, [as vidas dos negros] importam, vou falar sobre isso num minuto", respondeu a ex-secretária de Estado dirigindo-se aos manifestantes.
Os 'slogans' ecoaram durante cerca de um quarto de hora e foram sendo respondidos por outros de apoio a Clinton, como "deixem-na falar", até que os manifestantes foram escoltados para o exterior da sala.
"Encontrei-me com ativistas do 'Black Lives Matter'", disse Clinton, acrescentando: "Eu aprecio a sua paixão, mas lamento que não ouçam porque estou a oferecer algumas das coisas que eles reivindicam e pretendo lutar por elas como Presidente".
"Black Lives Matter", um movimento criado devido aos episódios de violência policial contra os negros nos Estados Unidos, que resultaram nomeadamente nas mortes de Michael Brown (Ferguson), Eric Garner (Nova Iorque) e Freddie Gray (Baltimore), tem desempenhado um papel crucial nas primárias democratas à Casa Branca.
Ativistas do grupo também interromperam -- e até impediram em alguns casos -- discursos de outros aspirantes à nomeação democrata como o senador por Vermont Bernie Sanders ou o ex-governador de Maryland Martin O'Malley.
nm
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