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Moedas: tem de haver "boa vontade" sobre falha no envio do OE2016

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O comissário português elogiou ainda a qualidade da ciência feita em Portugal

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O Comissário português, Carlos Moedas acredita que com "paciência e boa vontade" a Comissão Europeia perceberá porque razão o governo português ainda não enviou o o esboço do Orçamento do Estado do próximo ano, para Bruxelas. O documento está em falta desde o dia 15 de outubro.A Comissão Europeia apresenta hoje o boletim económico de Outono, esperando-se que o comissário dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici volte a fazer referência aos esboços dos Orçamentos dos países da zona euro, nomeadamente ao facto do governo português ainda não ter enviado o documento.Já esta semana, Portugal foi novamente exposto, no conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, com a porta-voz para os Assuntos Económicos, Annika Breidthardt a dizer que Bruxelas não está a ser "meramente burocrática" quando quando apela ao envio do documento "baseado num cenário de políticas inalteradas"."Penso que todos nós percebemos que não seria possível"


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"Queremos fazer uma análise das tendências orçamentais e precisamos de dados comparáveis de todos os Estados-membros", disse a porta-voz.Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o comissário da Investigação, Ciência e Inovação, o português Carlos Moedas disse que a "situação actual" do país, num cenário pós-eleitoral e um governo formado recentemente, com a possibilidade de ser rejeitado na Assembleia da República, requer compreensão, já que "não seria possível" o envio do documento."Penso que todos nós percebemos que, na situação actual, não seria possível, realmente, entregar um orçamento provisório, ou um Draft Budget, como lhe chamamos aqui na Comissão Europeia. Por isso, eu percebo isso. E, penso que todos percebemos que a situação é o que é e que temos que ter, realmente, é essa paciência e essa boa vontade", afirmou o comissário.Entretanto, Bruxelas já avisou que poderá decidir avançar para um processo de infracção contra Portugal, tendo em conta que o país não está a respeitar o pacote de duas peças legislativas, chamado two-pack, que desde 2013 define as regras para o envio dos esboços de orçamento, incluindo nos casos em que há um processe de transição democrática em curso.Moedas: Portugal é competitivo na ciência e inovação "a nível do mundo"Carlos Moedas está a fechar um balanço "positivo" do primeiro ano de mandato como comissário da Ciência, Inovação e Investigação. Agora para os próximos quatro anos espera conseguir o objectivo a que se propõe de "convencer" os governos a investir em ciência."Mesmo em tempos difíceis, as escolhas devem passar por investir mais na inovação e na ciência, [porque] esse investimento trará crescimento e emprego", afirmou o comissário numa entrevista ao Dinheiro Vivo, na véspera de se deslocar a Portugal, um país que para Moedas acreditar estar entre os melhores, na ciência e na inovação."A melhor ciência do mundo é feita em Portugal"


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"Portugal é competitivo, ao nível do mundo, em termos de ciência e de inovação. E, Portugal tem grandes exemplos de que a melhor ciência do mundo é feita em Portugal", disse o comissário, lembrando que "mais de 50 bolseiros do centro europeu de investigação [são portugueses] e são os melhores do mundo"."Hoje em dia, num mundo digital, já não temos fronteiras. E, é possível ter melhor empresa do mundo e fazer a melhor ciência do mundo em qualquer país e em qualquer sítio do mundo. E, Portugal tem grandes exemplos de que a melhor ciência do mundo é feita em Portugal"O comissário começa hoje, em Coimbra o roteiro para a Ciência, que será dedicado a "áreas centrais" na programação do Horizonte 2020, em particular a saúde. Moedas vai também a Cantanhede, para visitar o BioCant, onde espera contactar com diversas empresas da áreas da inovaçãoAmanhã, o comissário encontra-se com o Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, e com o Presidente Conselho Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Martins Nunes e ainda com empresas da áreas da farmácia."O meu trabalho é um bocadinho o de apregoar a mensagem europeia e apregoar os instrumentos que podem ser úteis ou não ao país", disse o comissário, esperar que a partir desta iniciativa, investigadores e empresas fiquem com mais capacidade para absorver dinheiro europeu."Portugal conhece muito bem os fundos estruturais. Mas, como pode complementar com o horizonte 2020 (...) e a isso juntar o plano Juncker - o fundo europeu para os investimentos estratégicos?", questionou o comissário, dizendo que esta é uma das questões à qual pretende dar resposta durante o Roteiro para a Ciência.


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