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Refugiados querem saber português e trabalhar na comunidade

kokas

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Foi um longo caminho percorrido entre a guerra, o campo de refugiados egípcio e a vila de Penela onde têm novas casas feitas de sonhos

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Na pequena vila de Penela, um concelho do interior do distrito de Coimbra, reina ainda a curiosidade. Ao final da manhã de ontem, os funcionários da câmara que trabalham na rua em frente ao complexo habitacional onde moram agora quatro famílias de refugiados não tinham ainda vislumbrado qualquer sinal das 22 pessoas que chegaram a Portugal no fim de semana e que, pelo menos durante dez meses, vão morar ali, no interior do país. Não era de estranhar. Afinal, os refugiados da Síria e do Sudão aguardavam a chegada de Natalyia Beck, a ucraniana que sonhou este projeto de integração ao serviço da Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ver caixa).Ainda estavam a habituar-se à luz, ao clima e às casas quando o DN os visitou, ontem. A maioria tem filhos pequenos, alguns ainda bebés. A mais nova é filha de Sameer Mohamad Ghalyoun, tem apenas 10 meses, nasceu no campo de refugiados do Cairo, no Egito, e há de dar os primeiros passos no apartamento que agora espera a família, em Penela. Foi um longo caminho para a paz e para a liberdade que a família percorreu desde a Síria, que deixou há dois anos. Tal como a irmã, também um dos três meninos rapazes (o casal tem quatro filhos) nasceu no campo de refugiados e experimenta pela primeira vez viver numa casa a sério. "Muitos deles nunca tiveram um brinquedo, sequer", conta Natalyia, diretora do Centro de Instalação de Refugiados Paz/Peace", que os acompanhou desde o aeroporto até Penela.


dn

 
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