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Esta é a maior explosão desde o Big Bang

kokas

GF Ouro
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[h=2]A explosão já consumiu o equivalente a 600 milhões de vezes da massa do Sol do sistema solar.
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Foi avistada uma explosão numa galáxia que já é considerada a maior desde o Big Bang, evento que alegadamente deu origem ao Universo como o conhecemos.


De acordo com o ABC Science, a explosão está a uma distância de 2.6 mil milhões anos-luz da Terra e já está a decorrer há 10 milhões de anos.
Além da distância é também conhecida a violência da explosão, que já consumiu o equivalente a 600 milhões de vezes da massa do nosso Sol, o que é comprovado ainda pela dimensão da explosão, seis vezes mais que da Via Láctea.


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Feraida

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Está acontecendo a maior explosão do Universo desde o Big Bang



Apesar de ser assustadoramente poderosa, a explosão é hipnótica!


Encoberto por rosa e azul fluorescente, o aglomerado de galáxias mostrado na imagem principal é o epicentro da explosão mais poderosa do Universo desde o Big Bang.

Essa grande explosão já está activa por pelo menos 100 milhões de anos, e ainda está acontecendo, libertando mais energia do que centenas de milhões de explosões de raios gama.

É algo realmente assustador, e difícil de mensurar.





A explosão é criada pelo maior buraco negro conhecido no Universo: um monstro com poder gravitacional extremo, com mais de 10 bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Para criar uma explosão tão poderosa, os astrónomos calculam que esse gigante consumiu uma massa de aproximadamente 600 milhões de sóis.

Imagem combinada do aglomerado de galáxias MS 0735.6+7421 com dados em raio-X, rádio e luz visível.
Podemos ver a erupção contínua da maior explosão do Universo após o Big Bang.
Créditos: Chandra / VLA / ESO / NASA / University of Waterloo

Para criar a imagem, os astrônomos combinaram dados em raio-X, ondas de rádio e imagens feitas na luz visível.

Os dados em raio-X (em azul) foram detectados pelo Observatório Chandra, da NASA, e indicam o gás quente que compõe a maior parte da massa desse enorme aglomerado de galáxias.





Já as regiões em rosa, detectadas pelo Observatório Very Large Array, no Chile, são grandes cavidades com mais de 600.000 anos-luz de diâmetro, arrancadas por poderosos jatos supersônicos da galáxia gigantesca.

Já os dados registrados através da luz visível foram feitos pelo Telescópio Espacial Hubble.

Estas cavidades foram criadas após o deslocamento de uma quantidade enorme de massa, de aproximadamente 1 trilhão de sóis, e foram preenchidas por eletrons magnetizados de alta energia, que emitem ondas de rádio.





A maior parte das galáxias nessa imagem, se não todas, abrigam buracos negros supermassivos em seus centros.

Os astrónomos ainda estão tentando determinar o que se forma primeiro, se são as galáxias ou seus buracos negros centrais.

O aglomerado de galáxias MS 0.735,6+7421 está localizado a 2,6 bilhões de anos-luz de distância, na constelação Camelopardalis, mais conhecida como constelação da Girafa.

Fonte
 

Feraida

GF Ouro
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Descoberta a mais potente explosão desde o Big Bang

CXC / U.Waterloo / A.Vantyghem / STScI / NRAO / VLA / NASA
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Imagens de raios-X e ondas rádio obtidas pelo Chandra combinadas com imagens ópticas obtidas pelo Hubble mostram a maior explosão desde o Big Bang

Novas imagens obtidas por astrónomos da agência espacial norte-americana NASA revelaram a ocorrência da explosão de um núcleo de galáxias – e esta terá sido a mais potente explosão desde a que, dizem os cientistas, deu origem ao Universo.

A explosão foi detectada pelo Chandra, o Observatório de Raios X da NASA, em conjunto com dados recolhidos pelo telescópio espacial Hubble.

Segundo os astrónomos da NASA, a explosão do cluster de galáxias, baptizado como MS 0735,6 + 7421, já consumiu o equivalente a 600 milhões de vezes a massa do nosso Sol.

A explosão ainda está activa, estando já a ocorrer há 10 milhões de anos, e encontra-se agora a uma distância de 2.6 mil milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Camelopardalis – ou Girafa, como também é conhecida.

Segundo a Discovery, o raio da explosão é neste momento de 6 vezes o tamanho da nossa galáxia, a Via Láctea.

A explosão foi provocada pelo maior buraco negro conhecido no Universo, um monstro gravitacional com uma massa 10 mil milhões de vezes maior que a do Sol.

Para obter a imagem da explosão, os astrónomos combinaram as imagens de raios-X e ondas rádio obtidas pelo Chandra com imagens ópticas obtidas pelo Hubble.

As zonas a azul indicam as massas de gás quente que constituem a maior parte deste núcleo de galáxias.

As vastas cavidades em tons rosa à esquerda e à direita, cada uma com 600 mil anos-luz de diâmetro, são gigantescas massas de matéria altamente energética, expelidas a alta velocidade do coração do grupo de galáxias, no centro da imagem.

Os astrofísicos pensam que a maior parte das galáxias – se não todas – contém no seu núcleo um buraco negro super-massivo.

O que ainda não conseguiram determinar é o que é que se forma primeiro – se o buraco negro, ou a galáxia à sua volta.

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