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"A Esquerda está esfomeada. No fim da farra os portugueses pagam a conta"

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O social-democrata, Carlos Carreiras teceu duras críticas à Esquerda, considerando que "o PS e os parceiros das Esquerdas deram início à grande farra. Portugal é que não tem razões para comemorar".
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No espaço de opinião no jornal i, Carlos Carreira utilizou um tom irónico para descrever o dia de ontem, em que a Esquerda apresentou uma moção de rejeição ao programa do Governo e o Executivo de Passos Coelho e Paulo Portas caiu.



"Quatro partidos, quatro derrotados da vida democrática, sentados à mesma mesa, ordenam um banquete de despesa pública. Repõem subsídios, eliminam taxas, sobem salários, descem impostos, reinstauram feriados, distribuem benesses por pensionistas e funcionários públicos, revertem privatizações, nacionalizam e põem os transportes públicos de Lisboa e Porto", é assim que o social-democrata descreve as medidas apresentadas pelo PS, Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes.
Para Carlos Carreiras, "a Esquerda está esfomeada. Quer poder. Quer tomar conta do aparelho de Estado" no entanto, "no fim da farra da Esquerda são os portugueses que pagam a conta e limpam os estragos".
"Mesmo que isso não seja evidente agora, porque muitos cidadãos, especialmente os que vivem maiores dificuldades, foram seduzidos pelas anunciadas ilusões de bonança, é importa que se perceba uma coisa: todo este desmando se pagará muito caro", refere.
O social-democrata admite ainda que todo o discurso do secretário-geral do PS em torno do 'virar a página da austeridade' "afinal não passa de um conjunto de 'medidas simpáticas' inscritas em três papelinhos a que a Esquerda deu um nome pomposo. Nada de reformas, tudo de reação. Nada de criação de riqueza, tudo de aumento da despesa".
"'Virar a página da austeridade' é afinal repor as condições do tempo pré-troika num país que conquistou, com sangue, suor, lágrimas, o direito a viver sem a corda na garganta. É voltar a 2011 em 2015", critica, acrescentando que "eles dizem que é um acordo histórico. Eu digo que é um acordo para repetir a história".
Ainda no artigo de opinião que assina no jornal i, o vice-presidente do PSD garante que tudo isto só "mostra que o possível governo de Costa é mesmo uma geringonça ilegítima e instável. As Esquerdas gostam tanto umas das outras que celebraram três uniões de facto, em vez de uma".
"O percurso de António Costa no último ano é uma lástima política e moral. Brinca com a vida dos portugueses para salvar a pele. Muita manha, pouca honra. Costa, o PS e os parceiros das Esquerdas deram início à grande farra. Portugal é que não tem razões para comemorar", remata.


nm

 
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