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As filhas do idoso não entendem a forma desumana como o pai foi tratado.
Fernando Martins, de 90 anos, está institucionalizado num lar, está acamado, tem Alzheimer, não fala e está a ser alimentado por uma sonda. Contudo, mesmo neste estado de saúde, foi obrigado a deslocar-se a uma junta médica por causa de uma avaliação errada por parte de uma funcionária.
“O meu pai já tinha sido chamado uma vez, mas não pôde ir por estar internado no hospital e apresentámos justificação. Da segunda vez que recebemos uma carta a chamá-lo, uma funcionária da instituição onde ele está telefonou para a Segurança Social a explicar a situação dele e a pedir se não podiam fazer uma junta médica ao domicílio. Disseram que não e que era metê-lo numa maca e levá-lo”, recordou, em declarações ao Jornal de Notícias, Rosa Filipe, filha do idoso.
Com estas indicações, o senhor deslocou-se à junta médica numa maca dos bombeiros e deu entrada na Segurança Social de Aveiro com as duas filhas. Quando constataram o estado de saúde do idoso, a família teve direito a um pedido de desculpa, justificando que a funcionária que os atendera lhes tinha transmitido informações erradas.
“Não estou contra os médicos nem contra a Segurança Social, mas sim contra a funcionária que deu as informações erradas. O meu pai é um ser humano e isto não se faz. É desumano”, frisou a filha.
IN:NM
Fernando Martins, de 90 anos, está institucionalizado num lar, está acamado, tem Alzheimer, não fala e está a ser alimentado por uma sonda. Contudo, mesmo neste estado de saúde, foi obrigado a deslocar-se a uma junta médica por causa de uma avaliação errada por parte de uma funcionária.
“O meu pai já tinha sido chamado uma vez, mas não pôde ir por estar internado no hospital e apresentámos justificação. Da segunda vez que recebemos uma carta a chamá-lo, uma funcionária da instituição onde ele está telefonou para a Segurança Social a explicar a situação dele e a pedir se não podiam fazer uma junta médica ao domicílio. Disseram que não e que era metê-lo numa maca e levá-lo”, recordou, em declarações ao Jornal de Notícias, Rosa Filipe, filha do idoso.
Com estas indicações, o senhor deslocou-se à junta médica numa maca dos bombeiros e deu entrada na Segurança Social de Aveiro com as duas filhas. Quando constataram o estado de saúde do idoso, a família teve direito a um pedido de desculpa, justificando que a funcionária que os atendera lhes tinha transmitido informações erradas.
“Não estou contra os médicos nem contra a Segurança Social, mas sim contra a funcionária que deu as informações erradas. O meu pai é um ser humano e isto não se faz. É desumano”, frisou a filha.
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