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Jovem negro morto pela polícia desperta onda de protestos

kokas

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Set 27, 2006
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Jamar Clark foi baleado esta segunda-feira por agentes da polícia. Testemunhas dizem que estava algemado
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A morte de um jovem negro em Mineápolis, nos Estados Unidos, está a gerar uma onda de protestos que pode reacender a tensão racial. Jamar Clark, de 24 anos, foi baleado na cabeça pela polícia norte-americana na noite de domingo e morreu na segunda-feira. Testemunhas dizem que Clark estava algemado quando a polícia disparou sobre ele.Jamar Clark é o último nome que o movimento Black Lives Matter, que luta contra a violência policial e injustiça contra os negros nos Estados Unidos, junta à sua lista de vítimas. Os protestos começaram após a morte do jovem, que ficou quase um dia em suporte artificial de vida, e levaram para as ruas cerca de 300 pessoas, que gritavam e acusavam a polícia de homicídio, segundo o The Guardian. Durante o protesto os manifestantes ocuparam uma autoestrada e pararam o trânsito durante cerca de duas horas. A polícia tentou dispersar os manifestantes e, no final, 43 adultos e 8 menores de idade foram presos.Nesta quarta-feira foi divulgado o nome dos dois agentes da polícia envolvidos na morte de Jamar Clark, Mark Ringgenberg and Dustin Schwarze, ambos com sete anos de experiência na polícia."O homem foi assassinado a sangue frio enquanto tinha as mãos algemadas atrás das costas", disse Keisha Steele, uma testemunha, à Associated Press. Outras testemunhas, segundo a agência, afirmam que Clark não ofereceu resistência quando foi abordado pelos polícias por ser o suspeito de um assalto. Jamar Clark estava desarmado.O presidente do sindicato da polícia de Minneapolis, o tenente Bob Kroll , disse à Associated Press que Clark estava a tentar "desarmar " os agentes e que não estava algemado. A agência do estado que está a investigar o tiroteio, o departamento de Apreensão Criminal, disse que um dos pontos a confirmar é se Clark estava mesmo algemado ou não.Os manifestantes pedem que a polícia divulgue o vídeo do sucedido, mas o departamento de apreensão criminal negou-o, porque poderia "prejudicar a investigação", segundo a AP. O FBI está também a realizar uma investigação à violação de direitos civis.Don Samuels, um ex membro da câmara municipal de Mineápolis negro, afirmou que há sempre uma preocupação extra quando um homem negro é morto pela polícia e que as pessoas sempre imaginam se um homem branco na mesma situação também seria baleado. Ao mesmo tempo, Samuels destaca o esforço da cidade em geral para "enfrentar da cabeça erguida as questões da raça". O vice-chefe da polícia de Mineápolis Medaria Arradondo declarou que a força policial está a esforçar-se para construir uma relação de confiança com a comunidade.


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