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GF Ouro
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Conselho Superior definiu um "Plano de Comunicação" para uma melhor relação entre magistrados e cidadãos. E quer ensinar tribunais dos casos mediáticos a lidar com media
Do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre quase nada se sabe e poucos lhe ouviram a voz. Longe das câmaras e dos holofotes, o juiz colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, alimenta a sua fama sob a capa do secretismo. O magistrado que tem alguns dos processos mais mediáticos como o BPN, Operação Furacão, Monte Branco, investigação de irregularidades na atribuição de vistos gold ou mesmo a Operação Marquês não dá entrevistas e poucos o conhecem pessoalmente.Para casos como o deste magistrado, na mira da comunicação social e da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) - órgão que disciplina e supervisiona os juízes - lançou um "Plano de Comunicação", cuja primeira fase de implementação começa com a criação de um gabinete de imprensa. Mas só quando houver verbas para o efeito.A criação desse gabinete de imprensa para os tribunais, a definição de quais são as fontes oficiais da Justiça, estabelecer oficialmente quando é que se pode gravar imagens e som nos tribunais e quem pode ser filmado ou gravado pela comunicação social, definindo ainda o espaço no qual é permitido aos jornalistas estarem num tribunal são alguns dos pontos fundamentais deste plano.Numa altura em que a Justiça atravessa uma fase quente - com a investigação a altas figuras do Estado na Operação Labirinto que na semana passada conheceu a acusação ou em casos como o que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates em suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais (Operação Marquês) -, este plano parece assentar que nem uma luva neste contexto. O CSM quer "apoiar os juízes e tribunais que sejam alvo de interesse dos meios de comunicação social sobre o modo como lidar com a exposição e o modo de prestar informação, veiculando a que proporcionem quando possível", pode ler-se no documento a que o DN teve acesso. No mesmo refere-se que "os juízes constituem um grupo específico de destinatários e por isso devem sempre ter conhecimento de todas as ações de informação externas que digam respeito aos processos que sejam titulares".
dn
Do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre quase nada se sabe e poucos lhe ouviram a voz. Longe das câmaras e dos holofotes, o juiz colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, alimenta a sua fama sob a capa do secretismo. O magistrado que tem alguns dos processos mais mediáticos como o BPN, Operação Furacão, Monte Branco, investigação de irregularidades na atribuição de vistos gold ou mesmo a Operação Marquês não dá entrevistas e poucos o conhecem pessoalmente.Para casos como o deste magistrado, na mira da comunicação social e da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) - órgão que disciplina e supervisiona os juízes - lançou um "Plano de Comunicação", cuja primeira fase de implementação começa com a criação de um gabinete de imprensa. Mas só quando houver verbas para o efeito.A criação desse gabinete de imprensa para os tribunais, a definição de quais são as fontes oficiais da Justiça, estabelecer oficialmente quando é que se pode gravar imagens e som nos tribunais e quem pode ser filmado ou gravado pela comunicação social, definindo ainda o espaço no qual é permitido aos jornalistas estarem num tribunal são alguns dos pontos fundamentais deste plano.Numa altura em que a Justiça atravessa uma fase quente - com a investigação a altas figuras do Estado na Operação Labirinto que na semana passada conheceu a acusação ou em casos como o que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates em suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais (Operação Marquês) -, este plano parece assentar que nem uma luva neste contexto. O CSM quer "apoiar os juízes e tribunais que sejam alvo de interesse dos meios de comunicação social sobre o modo como lidar com a exposição e o modo de prestar informação, veiculando a que proporcionem quando possível", pode ler-se no documento a que o DN teve acesso. No mesmo refere-se que "os juízes constituem um grupo específico de destinatários e por isso devem sempre ter conhecimento de todas as ações de informação externas que digam respeito aos processos que sejam titulares".
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