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Paris: 'Mentor' voltou ao local do crime e planeava novo ataque dia 18

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]François Molin, procurador francês, prestou esta terça-feira algumas informações sobre a investigação ainda em curso aos atentados de dia 13 em Paris.[/h][h=2][/h][h=2][/h]



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O procurador François Molins indicou esta terça-feira que Abdelhamid Abaaoud voltou à cena do crime, no XI arrondissement, enquanto as forças especiais estavam a intervir dentro da sala de espectáculos Bataclan. O jihadista visitou alguns dos locais onde ocorreram ataques e quando esteve nas proximidades do Bataclan a polícia ainda lá estava a libertar reféns.
O responsável acrescentou que Abaaoud foi capturado pela videovigilância de uma estação de metro e que ele e um cúmplice “planeavam fazer-se explodir a 18 ou 19 de novembro junto ao distrito financeiro La Defense”. Dois ataques planeados com um intervalo de uma semana.
Recorde-se que Abdelhamid Abaaoud, alegado autor moral dos atentados de 13 de novembro, foi um dos três jihadistas mortos na operação das autoridades francesas ao bairro de Saint-Deni, em Paris, onde se situava o apartamento onde moravam.
De acordo com o procurador, estas informações foram conseguidas através de análises a telefones.
Molins indicou, ainda, que Dendaoud Jawad, o homem que alugou um apartamento aos terroristas em Saint-Denis, fê-lo de forma consciente e manteve contactos telefónicos com números belgas.
A Bélgica continua a trabalhar em cooperação com a França e hoje foi também emitido uma mandado de captura para o homem que levou, de carro, Salah Abdeslam para Paris.
O cinto com explosivos encontrado no lixo em Montrouge, explicou o procurador, tem exatamente a mesma composição que os outros kamikazes e é provável que tenha sido abandonado por Salah Abdeslam.
O ADN de Abaaoud e o do outro homem, que ainda não foi identificado, estava nas espingardas 'kalachnikov' encontradas no carro do 'comando' que, no dia 13, fez vários ataques a tiro em bares e restaurantes a leste da Praça da República, em Paris, que causaram a morte a 40 pessoas e ferimentos a dezenas de outras.
O procurador assinalou que os elementos disponíveis indicam que o 'comando' era formado por aqueles dois e Brahim Abdeslam, que se fez explodir com um colete de explosivos pouco depois destes ataques, num bar da avenida Voltaire.
O irmão de Brahim, Salah Abdeslam, segundo os elementos compilados até agora pelos investigadores, conduziu os três terroristas suicidas que detonaram os cintos de explosivos nas redondezas do Estádio da França, quando se disputava a partida amigável entre as seleções francesa e alemã.
O seu ADN estava no Renault Clio, em particular na chave, que se acredita ter sido utilizado para conduzir aqueles três homens, e que apareceu abandonado nas proximidades do Estádio, no distrito XVIII de Paris.
Salah Abdeslam é objeto de uma ordem de busca e captura internacional emitida pela França.



nm

 
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