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Atentado contra guarda presidencial. Tunísia em estado de emergência

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Set 27, 2006
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Explosão ao fim da tarde em autocarro da guarda presidencial em Tunes fez pelo menos 12 mortos e 17 feridos
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Os guardas presidenciais tunisinos tinham acabado o turno e estavam a subir para o autocarro que os ia levar para o quartel quando se ouviu uma forte explosão em plena avenida Mohammed V, no centro de Tunes. Um kamikaze acabava de ativar os explosivos que transportava, matando pelo menos 12 dos ocupantes do veículo. Outras 17 pessoas ficaram feridas. O presidente Beji Caïd Essebsi decretou o recolher obrigatório na capital e colocou o país em estado de emergência durante 30 dias.Numa breve intervenção televisiva, Essebsi lamentou "este acontecimento doloroso, esta grande tragédia". O presidente tunisino cancelou também a visita de Estado à Suíça, que deveria decorrer hoje e amanhã.Enquanto o presidente francês, François Hollande, de visita a Washington condenava o ataque à antiga colónia francesa, o seu primeiro-ministro, Manuel Valls, sublinhava que "todas as democracias são alvo do terrorismo". Paris sofreu no passado dia 13 o segundo ataque terrorista deste ano, depois do de janeiro contra o jornal satírico Charlie Hebdo e uma mercearia judaica."A democracia tunisina voltou a estar sob ataque, essa é a razão pela qual temos de a defender e compreender que todas as democracias estão hoje na mira do terrorismo, seja ele qual for, mas sobretudo do Estado Islâmico", disse Valls no Canal+.A Tunísia, único caso de sucesso das Primaveras Árabes, também já foi alvo dos terroristas três vezes este ano. Depois do ataque ao museu do Bardo em Tunes, que fez 21 mortos em março, em junho um atirador abateu 38 estrangeiros na praia e num hotel de Sousse. Dois ataques claramente dirigido à indústria do turismo, um dos pilares da economia tunisina. O estado de emergência imposto na altura do segundo ataque, só em outubro fora levantado.Autocarro calcinado"Estava na avenida Mohammed V, preparava-me para entrar no carro, quando houve uma enorme explosão. Vi o autocarro explodir. Havia corpos e sangue por todo o lado", afirmou à agência Reuters uma testemunha, Bassem Trifi."Estava na avenida Mohammed V, preparava-me para entrar no carro, quando houve uma enorme explosão. Vi o autocarro explodir. Havia corpos e sangue por todo o lado"


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Depois da explosão numa das principais avenidas de Tunes, as ambulâncias, bombeiros e forças de segurança acorreram ao local, segundo os jornalistas do Le Monde . Muitos repórteres estavam numa rua perpendicular à avenida, onde se preparavam para assistir a uma projeção do Festival Cinematográfico de Cartago, um dos grandes festivais de cinema africanos.O jornalista da AFP relatou ter visto o autocarro quase totalmente calcinado e várias pessoas em lágrimas. "A maior parte dos agentes que se encontravam no autocarro estão mortos", garantiu à AFP uma fonte da segurança tunisina, sem confirmar quantos guardas estavam no interior.



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