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No caso do BPI, as pequenas poupanças ficam melhor debaixo do colchão

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]Impacto do contexto internacional continua a piorar o panorama dos produtos financeiros da banca. Quebra-se mais uma barreira histórica, em sentido inverso à queda dos custos dos empréstimos.
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Se tem uma pequena poupança para investir a um ano, pode mesmo valer a pena deixá-la debaixo do colchão. De acordo com o Jornal de Negócios, o BPI tornou-se este mês o primeiro banco português a não remunerar qualquer depósito a prazo a um ano, a não ser que os clientes apostem valores bastante altos.


Para quem invista menos de 5.000 euros, a regra não tem exceção: seja a 15, 30, 90, 180 ou 360 dias, o produto 'DP BPI Net' oferece sempre taxas zero. Mesmo para quem tenha poupanças acima desse limite, apenas investindo a seis meses ou mais é possível conseguir algum retorno, que fica ainda assim nuns modestos 0,05% e 0,1%, respetivamente nos depósitos a meio ano e a 12 meses.
As baixas taxas de rentabilidade nos depósitos a prazo da banca portuguesa são explicados pelo contexto internacional. O BCE lançou no início do ano um programa de compra de ativos da zona euro, com um foco especial na banca.
A alta liquidez e facilidade de financiamento levou a uma queda histórica dos juros cobrados pelo financiamento bancário, com efeitos positivos no pagamento de prestações do crédito à habitação e ao consumo. No reverso da moeda, a falta de necessidade de captar dinheiro dos clientes fez com o retorno oferecido nos depósitos a prazo caísse a pique, chegando agora ao ponto mais baixo de sempre.
O Negócios tentou contactar o BPI para compreender melhor a política de remuneração dos depósitos a prazo, mas a instituição liderada por Fernando Ulrich recusou-se a comentar.



nm

 
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