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Promessa de Erdogan. Demite-se caso seja verdade que Turquia compra petróleo a terroristas

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Set 27, 2006
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A Rússia acusou a Turquia de ter abatido o seu avião na fronteira com a Síria para proteger o Estado Islâmico
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O Presidente turco prometeu hoje demitir-se caso se confirme a acusação de que a Turquia abateu um avião da Rússia para proteger o envio para solo turco de petróleo do grupo extremista Estado Islâmico.A Rússia acusou a Turquia de ter abatido o seu avião na fronteira com a Síria para proteger o grupo extremista Estado Islâmico e exigiu um pedido de desculpas formal."É imoral acusar a Turquia de comprar petróleo ao Daesh (acrónimo em árabe para o Estado Islâmico). Se há documentos, deveriam mostrá-los, para que os vejamos. Se os mostrarem, não continuarei no cargo", disse Recep Tayyip Erdogan, questionando Vladimir Putin sobre se se demitirá caso esteja a mentir.Falando em Paris, em conferência de imprensa, o Presidente turco salientou que os países a quem a Turquia compra petróleo "são conhecidos".
"Até hoje trabalhamos por vias legais. Não somos tão indignos para comprar algo a uma organização terrorista", rematou o chefe de Estado turco, que se encontra em Paris a participar na Cimeira da ONU sobre o Clima.O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje o Governo de Ancara de abater um avião militar russo na passada semana para proteger o fornecimento de petróleo pelo grupo extremista Estado Islâmico à Turquia, niticiou a agência France Presse (AFP).
"Temos todas as razões para acreditar que a decisão de abater o nosso avião foi ditada pelo desejo de proteger a rede de abastecimento de petróleo para o território turco, em direção aos portos onde é carregado para os petroleiros", disse Putin durante uma conferência de imprensa à margem da conferência do clima das Nações Unidas que decorre nos arredores de Paris.O Presidente russo afirmou ter "informações adicionais que, infelizmente, confirmam que o petróleo, produzido em áreas controladas pelo Estado Islâmico e outras organizações terroristas, é transportado numa escala industrial para a Turquia".Na sequência do incidente que abateu um avião militar russo junto à fronteira da Síria com a Turquia, Putin acusou os turcos de serem "cúmplices de terroristas".Os lucros da venda de petróleo são uma das principais fontes de financiamento do Estado Islâmico, que controla vastas zonas do Iraque e da Síria.O Presidente russo disse ainda que vários dos seus homólogos, com os quais conversou durante a conferência climática, manifestaram a sua concordância com a ideia de que "não era necessário" que a Turquia tivesse abatido o avião russo.O chefe de Estado da Rússia afirmou que o plano para formar uma coligação internacional para combater o Estado Islâmico -- criado na sequência da queda de um avião comercial russo atingido por uma bomba e dos ataques terroristas de Paris reivindicados por aquele grupo extremista (EI) -- foi seriamente ameaçado pela ação turca.A constituição de uma coligação teve poucos progressos, sobretudo porque as grandes potências internacionais não estão de acordo sobre qual deve ser o papel dado ao Presidente sírio, Bashar al-Assad."Iremos sempre apoiar [a ideia de uma grande coligação], mas não chegaremos lá enquanto algumas pessoas usarem grupos terroristas para servir interesses políticos de curto-prazo", afirmou Putin.



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