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Rússia: família de líder turco vende petróleo de islamitas

kokas

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Set 27, 2006
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Erdogan garante que "Turquia não perdeu referências morais ao ponto de negociar com grupo terrorista".
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As autoridades russas acusaram ontem o presidente da Turquia e elementos da família de Recep Tayyip Erdogan de envolvimento na aquisição de petróleo proveniente de áreas sob controlo do Estado Islâmico (EI) no Iraque e Síria.Num encontro com a imprensa no Ministério da Defesa, em que interveio o ministro adjunto Anatoly Antonov e dois dos principais responsáveis das Forças Armadas russas, aquele afirmou que a "Turquia é o principal destino do petróleo roubado aos seus legítimos proprietários, a Síria e o Iraque. A Turquia vende esse petróleo. E o aspeto mais assustador é que a liderança política do país está comprometida nesse negócio ilegal, isto é, o presidente Erdogan e a sua família". A natureza desse envolvimento não foi detalhada, apenas anunciado que novos dados serão publicados na página do Ministério da Defesa. Antonov referiu apenas que o "filho do presidente dirige uma das maiores empresas energéticas [da Turquia] e que o seu genro tenha sido nomeado ministro da Energia", afirmou o governante russo, declarando que o objetivo não é causar a "demissão de Erdogan". Anatoly Antonov comentava, de forma indireta, palavras do dirigente turco em que este sugeriu a demissão de Vladimir Putin, se o líder russo não apresentasse provas das acusações dirigidas a si próprio e ao seu país. O próprio Putin sugeriu a demissão de Erdogan pelo seu alegado comprometimento na comercialização do petróleo do EI.Reagindo às acusações feitas em Moscovo, Erdogan, que se encontra de visita ao Qatar, declarou que "ninguém tem o direito de insultar a Turquia, em especial dizendo que compramos petróleo sírio" aos islamitas. O presidente turco garantiu que o seu país "não perdeu as referências morais ao ponto de comprar petróleo a um grupo terrorista".Comentando as palavras de Putin e as tensões entre os dois países resultantes do abate de um Sukhoi-24M por um F-16 turco, depois de entrar no espaço aéreo deste último país, Erdogan disse que, "se houvesse a certeza de que era um avião russo, os avisos teriam sido dados de forma distinta e por mais tempo".Com a exibição de uma série de fotografias aéreas e gráficos, os responsáveis russos garantiram demonstrar "como se desenvolve a comercialização ilegal do petróleo, que é fonte de financiamento do terrorismo". Para o ministro adjunto russo, foram mostradas "provas evidentes" do processo de transporte do petróleo, nomeadamente através de "oleodutos rolantes, formados por centenas de autotanques".Para o comandante do Diretorado Operacional do estado maior das Forças Armadas russas, tenente-general Sergei Rudskoy, desde o início das operações aéreas a 30 de setembro foram destruídos 1080 autotanques, o que reduziu para metade o financiamento do EI, que caiu de "3 milhões de dólares por dia para 1,5 milhões". Durante a intervenção de Rudskoy, este exibiu uma série de imagens mostrando concentrações de veículos em certos pontos da Síria e a caminho da fronteira com a Turquia, mas sem evidência de transações efetivas nem se os veículos presentes em fotos em território turco são os mesmos em marcha nas estradas sírias.O militar russo afirmou que o "trânsito pela fronteira" turca se processa "sem quaisquer restrições", e deu como exemplo o ponto de passagem de Zakho, não muito distante da refinaria de Batman, onde o petróleo seria tratado.Apesar do nível da tensão entre Turquia e Rússia, o ministro dos Negócios Estrangeiros deste último país, Sergei Lavrov, mostrou-se disponível para encontrar o seu homólogo turco à margem da reunião da OSCE, que decorre hoje e amanhã em Belgrado.


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