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GF Ouro
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A mais jovem candidata a Belém diz que tem experiência suficiente em liderar instituições. Afinal de contas, diz, muitas das decisões para Portugal “vêm de Bruxelas”.
Marisa Matias é mais jovem candidata às eleições presidenciais de 2016 – tem 39 anos – mas não acredita que a falta de anos de experiência seja uma desvantagem.
Marisa Matias é mais jovem candidata às eleições presidenciais de 2016 – tem 39 anos – mas não acredita que a falta de anos de experiência seja uma desvantagem.
"Não olho para a Presidência da República como uma reforma dourada ou um prémio de carreira", disse a candidata do Bloco de Esquerda no âmbito da iniciativa 'Redação Aberta' do Jornal de Negócios.
Além disso, realçou, “muitas das decisões tomadas em Portugal vêm mesmo de Bruxelas”, pelo que graças ao seu trabalho no Parlamento Europeu conhece bem o funcionamento das instituições.
Para a eurodeputada, o principal poder de um Presidente da República é ser “um árbitro da democracia” e o papel de árbitro não pode servir apenas de acordo com a nossas conveniências e quando nós gostamos e deixar de servir quando não gostamos”.
Condenando a atitude de Cavaco Silva perante a crise política que se instalou depois das eleições, a quem acusa de ter sido “tendencioso”, se for eleita Presidente Marisa Matias garantiu que nunca negará dar posse a um governante legítimo, mesmo que este tenha uma cor política diferente da sua.
“Se daqui a quatro anos o Dr. Passos Coelho chegar a Belém com uma proposta de Governo e a garantia de um apoio parlamentar, com um acordo maioritário para tomar posse, não terei a mínima hesitação em indigitá-lo”.
Numa conversa em que defendeu bandeiras já conhecidas, como a renegociação da dívida pública, Marisa Matias abordou a questão da ameaça terrorista para dizer que está contra a intervenção militar contra o autoproclamado Estado Islâmico.
“Acho que se devem esgotar todos os caminhos de paz antes de abrir qualquer caminho de guerra. E eles não foram esgotados. Nem sequer começados”, condenou.
A candidatura a Belém é para levar até ao fim, com uma segunda volta já na mira. “Ninguém põe um barco no mar para ficar pelo caminho”, disse a bloquista.
nm
Além disso, realçou, “muitas das decisões tomadas em Portugal vêm mesmo de Bruxelas”, pelo que graças ao seu trabalho no Parlamento Europeu conhece bem o funcionamento das instituições.
Para a eurodeputada, o principal poder de um Presidente da República é ser “um árbitro da democracia” e o papel de árbitro não pode servir apenas de acordo com a nossas conveniências e quando nós gostamos e deixar de servir quando não gostamos”.
Condenando a atitude de Cavaco Silva perante a crise política que se instalou depois das eleições, a quem acusa de ter sido “tendencioso”, se for eleita Presidente Marisa Matias garantiu que nunca negará dar posse a um governante legítimo, mesmo que este tenha uma cor política diferente da sua.
“Se daqui a quatro anos o Dr. Passos Coelho chegar a Belém com uma proposta de Governo e a garantia de um apoio parlamentar, com um acordo maioritário para tomar posse, não terei a mínima hesitação em indigitá-lo”.
Numa conversa em que defendeu bandeiras já conhecidas, como a renegociação da dívida pública, Marisa Matias abordou a questão da ameaça terrorista para dizer que está contra a intervenção militar contra o autoproclamado Estado Islâmico.
“Acho que se devem esgotar todos os caminhos de paz antes de abrir qualquer caminho de guerra. E eles não foram esgotados. Nem sequer começados”, condenou.
A candidatura a Belém é para levar até ao fim, com uma segunda volta já na mira. “Ninguém põe um barco no mar para ficar pelo caminho”, disse a bloquista.
nm