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"O melhor é apostar na fórmula que está a funcionar no governo, a fórmula do PP"

kokas

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Vice-presidente-geral de Estudos e Programas do Partido Popular espanhol e deputada na Catalunha, Andrea Levy, de 31 anos, explica ao DN porque é que espanhóis devem apostar na continuidade nas eleições legislativas de dia 20.
Qual é realmente a estratégia do Partido Popular para ganhar as legislativas de dia 20?
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Vamos valorizar a boa gestão feita pelo governo. Em 2011 partimos de uma situação muito complicada e tivemos de adotar medidas difíceis, mal compreendidas, mas que deram bons resultados. Vamos valorizar a experiência de Rajoy. Durante os últimos quatro anos, o governo de Espanha teve prioridades bastante claras, sabia do que o país precisava e não vai ficar satisfeito até cumprir os objetivos principais da sociedade espanhola: emprego, recuperação económica, um futuro com otimismo e uma educação de qualidade. Espanha está numa situação diferente do que a que estava há quatro anos. Já anunciámos uma baixa do IRS e de outros impostos. A nossa prioridade está na criação de emprego e por isso vamos adotar medidas como continuar a dar ajudas às empresas que façam contratos sem termo.Quais são as medidas mais inovadoras do programa do PP?Na referida redução de impostos há duas muito importantes. Por um lado, todos os necessitados vão ter uma ajuda direta, um cheque mensal para os que trabalham. Por outro haverá uma redução importante dos escalões do IRS para reativar o consumo. Queremos dar também incentivos para o emprego de qualidade. Outra prioridade é a redução das listas de espera. Vamos continuar a fazer reformas porque queremos uma Espanha com valores de consenso.O programa não fala do aborto nem da lei da maternidade. Não há consenso no partido?Fala do plano da maternidade, mais importante do que a lei. Queremos atuar em diferentes áreas porque para nós a natalidade é um tema muito importante. Incluímos, por exemplo, no plano de saúde serviços básicos como o tratamento de fertilidade gratuito. É um passo importante.Qual é o maior desafio que enfrenta Espanha?O emprego. Um dos slogans da campanha é 20-20. Conseguir 20 milhões de euros em 2020. É um objetivo possível se continuarmos a criar meio milhão de postos de trabalho por ano. Outro tema importante relacionado com o emprego é a segurança, nos seus mais diferentes aspetos. Para os trabalhadores, para os reformados e também para a segurança do espaço público. Outro grande desafio para Espanha é responder à ameaça do terrorismo.E a Catalunha?Continuaremos a defender a lei e os que querem a independência vão ter as coisas muito difíceis. Não vamos ceder perante a chantagem. Podemos avançar relativamente ao desenvolvimento autonómico. O governo não se esquece da situação catalã. Não se pode esquecer, por exemplo, de que o governo também ajudou a Catalunha, para que os serviços públicos não entrassem em colapso.O PP fez uma autocrítica da sua gestão destes quatro anos?Trabalhamos para explicar com dados e números o que fizemos. Mas não estamos totalmente satisfeitos porque há muitas pessoas desempregadas. Temos o compromisso de conseguir uma recuperação social para os espanhóis.Se não fosse pela corrupção, o PP estaria atualmente numa situação política melhor?Quando a corrupção política nos afeta temos de acabar com ela. Por isso endurecemos o código para que não volte a acontecer. Conseguimos fortalecer a qualidade democrática.Apesar dos bons resultados económicos, o PP não consegue reter aos votantes. Porquê?Quando se adota medidas pouco simpáticas não se é certamente o partido mais popular. Mas no dia 20 os espanhóis serão inteligentes e não vão pôr em causa o caminho da recuperação.Pensa que as sondagens refletem de forma fiel a realidade?Há um cenário que está totalmente aberto e tudo indica que há muitos indecisos. O PP leva muito a sério a política. Penso que existe um falso debate, o bipartidarismo não desapareceu e os espanhóis continuam a confiar nos grandes partidos do país.O PP perdeu muitos eleitores jovens?Pode ser, mas o nosso projeto político devolve o futuro aos jovens.A Andrea representa uma renovação do PP. Qual o contributo dos jovens para a democracia?As novas gerações incorporam-se no PP para aprender com a experiência dos mais velhos e ao mesmo tempo contribuem com o novo sentimento da sociedade.Preferia debater com Albert Rivera ou com Pablo Iglesias?Com qualquer um sempre que esteja disposto a debater ideias.Qual o contributo para a democracia espanhola do Ciudadanos e do Podemos?Qualquer força política democrática é respeitável. Mas se falamos de formar governos, é melhor não experimentar e apostar pela fórmula que está a funcionar, que faz bem a Espanha, a fórmula do PP.O PP aposta que quem deve governar é o mais votado. Acha que isso vai ser respeitado pelos outros partidos?Temos o compromisso eleitoral de defender a lista mais votada e de não fazer um acordo entre perdedores porque é a forma de respeitar o voto dos espanhóis.Se houver um novo governo do Partido Popular, podemos esperar muitas novidades?Cabe a Mariano Rajoy decidir isso. Como sempre, optará por ter a trabalhar consigo as pessoas mais competentes.Como está Rajoy nesta altura da campanha eleitoral?Bem, tranquilo, com muita vontade de continuar no caminho da recuperação e de poder dar trabalho aos espanhóis.


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