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Socorro recusado a doente

Lordelo

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Luís Quintal, de 20 anos, embateu de carro contra um muro próximo do centro de saúde. Rapaz queixava-se do pescoço e das costas

O Centro de Saúde de Vagos recusou prestar socorro a um jovem de 20 anos, vítima de acidente de viação. O despiste ocorreu este sábado próximo da unidade de saúde, por volta das 13h30. O rapaz apresentava suspeitas de lesões nas costas e pescoço. Os responsáveis do centro de saúde alegaram que não tinham equipamento adequado. Teve de ser mesmo a mãe do jovem a telefonar para os bombeiros, que uma hora depois o transportaram para o hospital de Aveiro.
"Disseram-me que não podia ser assistido porque podia ter sofrido algo de grave e que não tinham equipamento para me tratar. Disseram que tinha de ir para o hospital", conta Luís Quintal ao CM.
O rapaz queixou-se de dores no pescoço e nas costas, e esperou cerca de 30 minutos sem receber qualquer socorro após o despiste. "Como não me socorriam e diziam que não podiam ligar para os bombeiros, por não terem autorização para o fazer, pedimos se nos forneciam o número. Foi a minha mãe que ligou a pedir uma ambulância", recorda o jovem. "Só aí começaram a atender-me, porque ao telefone os bombeiros pediram uma carta de transferência para me levarem ao hospital", acrescenta Luís Quintal.
Pouco depois chegaram os Bombeiros de Vagos, que o imobilizaram e prestaram os primeiros cuidados. Luís Quintal foi transportado para o Hospital de Aveiro, onde esteve quatro horas em observação, de forma a despistar eventuais lesões provocadas pelo acidente. A vítima tinha saído de casa de carro, quando, cerca de 100 metros depois, embateu contra uma moradia. Luís Quintal conta que perdeu os sentidos momentos antes da colisão. O Centro de Saúde de Vagos remete para esta segunda-feira explicações.

IN:CM
 
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