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Portugal apresentou Compromisso para o Crescimento Verde

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Set 27, 2006
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Programa tem "a ambição de colocar o país na vanguarda do crescimento verde"
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Portugal apresentou hoje na Cimeira do Clima (COP21), em Paris, o "Compromisso para o Crescimento Verde", um programa que tem "a ambição de colocar o país na vanguarda do crescimento verde", de acordo com a descrição do especialista Francisco Ferreira.O professor do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Nova de Lisboa explicou que o programa foi lançado com o objetivo de "estabelecer um novo modelo de desenvolvimento baseado na sustentabilidade económica, financeira e ambiental".O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, lembrou que se trata de "uma iniciativa lançada pelo anterior governo português na área da sustentabilidade" e que "é o resultado de um amplo processo de discussão pública, que contou com o envolvimento de mais de 90 organizações da sociedade civil".Carlos Martins repetiu que "o governo português está fortemente empenhado na profunda descarbonização da sua economia", à imagem do que tinha dito o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, durante o discurso, esta terça-feira, no segmento de alto nível da COP21."Já demos grandes passos em termos de redução da poluição industrial, na promoção das energias renováveis, reduzindo a dependência das importações de energia e intensidade de carbono da nossa economia. Mas estamos preparados para ir ainda mais longe, na medida em que é nosso objetivo um futuro sem emissões de carbono", declarou o secretário de Estado do Ambiente.Carlos Martins afirmou, também, que a "reunião, à margem da Conferência das Partes, é uma oportunidade para disseminar a ?performance' de Portugal no combate às alterações climáticas", considerando que Portugal tem condições para "continuar a ser um bom exemplo para outros países".Em declarações à Lusa, no final da conferência, o governante insistiu que "Portugal tem sido reconhecido internacionalmente como um país que tem estado a fazer um bom caminho e a atingir metas muito interessantes no domínio das políticas que concorrem para as altas performances em termos daquilo que são as preocupações no domínio das alterações climáticas".Durante a reunião, paralela às negociações da COP21, João Torres, presidente da European Distribution System Operators Association for Smart Grids (Associação dos operadores de rede de distribuição de eletricidade que visa o desenvolvimento das Redes Inteligentes), declarou que as "Smart Grids" têm "um papel para a descarbonização" da economia.João Torres exemplificou com o Inovgrid, um projeto que dota a rede elétrica em Portugal de informação e equipamentos inteligentes para automatizar a gestão da energia.Luís Reis , coordenador do Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEiiA), apresentou alguns dos projetos do centro, como o Mobi.me, sistema integrado de mobilidade urbana que permite quantificar as emissões poluentes em tempo real, e o sistema de uma rede social de bicicletas interativas. Ambos os projetos já tinham sido apresentados ao longo desta COP21.Nuno Ribeiro da Silva, presidente do Conselho Estratégico para o Ambiente da Confederação Empresarial de Portugal, defendeu que "a indústria portuguesa reduziu o consumo de combustíveis fósseis nos últimos anos e está "comprometida em contribuir para um melhor clima no mundo"."A indústria tem vindo, em mais de três décadas, a otimizar a sua performance energética. É o setor - mais do que a habitação, os transportes - que tem sido mais continuado, mais coerente na gradual melhoria da sua eficiência energética", justificou o responsável à agência Lusa.


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