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Eduardo Cunha sobrevive até fevereiro no Congresso

kokas

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Procurador pediu saída imediata do presidente da Câmara mas Supremo só se pronuncia após as férias. Lula ouvido pela polícia. Ex-líder do PSDB condenado a 20 anos. Fitch baixa nota
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O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil só vai decidir sobre o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de afastar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a partir de fevereiro. Cunha, acossado pela Operação Lava-Jato, que efetuou buscas às suas casas na terça-feira, e pelo Conselho de Ética da Câmara, que decidiu votar a sua destituição na quarta-feira, esteve durante horas com a sobrevivência política em risco mas, por fim, conseguiu ganhar tempo - três meses - por causa das férias de Natal e de verão no país.Janot enviara ao fim da noite de quarta-feira um documento de 190 páginas em que listou 11 crimes "de natureza grave", entre os quais obstrução das investigações, uso do cargo em benefício próprio e emendas a projetos de lei para beneficiar o banco BTG, que pertencia a André Esteves, banqueiro detido no âmbito da operação Lava-Jato que investiga o Petrolão (e agora em prisão domiciliária) - para fundamentar o seu pedido. O STF recebeu o documento mas decidiu adiar a análise para depois do período de férias judiciais."Eduardo Cunha tem adotado, há muito, posições absolutamente incompatíveis com o devido processo legal"


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"Eduardo Cunha tem adotado, há muito, posições absolutamente incompatíveis com o devido processo legal", escreveu Janot. Cunha reagiu dizendo que "os argumentos são absurdos, representam uma retaliação à abertura de processo de impeachment e são mais uma tentativa de desviar o foco da presidente Dilma Rousseff".Supremo anula processo de destituição de Dilma Rousseff
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Noutro campo, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu-se, por 11 votos contra 9, pela abertura do processo de destituição de Eduardo Cunha, acusado de ter mentido ao Parlamento quando negou ter contas bancárias na Suíça, posteriormente reveladas pelo Ministério Público. O líder dos deputados brasileiros, porém, vai usar o regulamento interno da casa para adiar o seu próprio julgamento também para lá das férias legislativas.Numa terceira frente, a apreensão do telemóvel de Cunha na operação Lava-Jato apurou conversas com várias construtoras que estão envolvidas no escândalo do Petrolão. E em delação premiada, empreiteiros revelaram que o deputado recebeu através de contas na Suíça e em Israel o equivalente a 12 milhões de euros em subornos, que foram pagos ao longo de 36 prestações.Entretanto, Lula da Silva, ex-presidente do Brasil e do PT, foi ouvido em dois dias seguidos pelas autoridades. Na quarta-feira, no âmbito da Lava-Jato, durante duas horas num local reservado em Brasília, longe da imprensa. E ontem, na sede da polícia federal na capital brasileira, a propósito da Operação Zelotes, num caso em que o seu filho mais novo, Luís Cláudio, é investigado por ter recebido cerca de 600 mil euros de uma empresa suspeita de se ter beneficiado de emendas a leis durante a sua gestão no Planalto. Lula tem estado também sob a mira do Ministério Público a respeito de suposto tráfico de influências internacional a favor da construtora Odebrecht.Mais de 17 anos depois do crime, Eduardo Azeredo, antigo presidente do PSDB, principal partido da oposição, foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por envolvimento no caso conhecido por Mensalão Mineiro, por se restringir ao estado de Minas Gerais, ou Mensalão Tucano, por envolver o PSDB, cujo símbolo é a ave. Azeredo foi condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. O escândalo tem contornos semelhantes ao do Mensalão nacional (que envolvia sobretudo políticos do PT).Por causa dos casos de corrupção e da incerteza política, a agência de rating Fitch rebaixou a nota do Brasil para "lixo", seguindo o que a Standard & Poor"s determinara em setembro. "Temos de agir, de votar o que há a votar e retomar o caminho da confiança", disse o ministro das Finanças, Joaquim Levy. E, ontem, no meio da turbulência política, o Congresso passou o dia a votar o orçamento de 2016.Em São Paulo



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