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Acordo à Esquerda é o "mais importante das últimas décadas"


[h=2]Carlos Brito, antigo dirigente do PCP, considerou que o acordo parlamentar à Esquerda que permitiu ao PS formar Governo marca "um antes e um depois" na política portuguesa e é o "acontecimento mais importante das últimas décadas" na democracia.[/h]
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Numa entrevista à agência Lusa, o histórico dirigente comunista, que rompeu com o partido por discordâncias com a direção, disse que o acordo alcançado pelos partidos de esquerda respondeu a um anseio da maioria da população de "dizer basta à austeridade", objetivo que os fez superar divergências para "convergirem" numa "questão essencial para o povo e o eleitorado".

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Carlos Brito manifestou, no entanto, a convicção de que a força política que for responsável pelo rompimento desse acordo vai ser "muitíssimo penalizada", por defraudar as expectativas da maioria dos votantes que manifestaram um desejo de mudança nas eleições de 4 de outubro.
"Eu creio que, nas últimas décadas, este é o acontecimento sem dúvida mais importante na vida política portuguesa, permitiu que forças que estavam afastadas da área governativa pudessem agora ter uma palavra positiva e uma intervenção positiva na formação do Governo, não tanto participando no Governo -- o que espero venha a acontecer -, mas dando apoio, com base em acordos muito concretos e precisos, ao governo do PS", afirmou.
O acordo alcançado entre o PS, o PCP, o BE e o PEV é também, segundo Carlos Brito, "um virar de página" e "vai marcar o futuro da democracia portuguesa".
"Creio que há um antes e um depois deste acontecimento. Eu espero bem que todos os participantes no acordo tenham esta alta consciência, de que isto é um virar de página na história da democracia portuguesa e é um virar de página que vai no sentido do seu robustecimento, porque alarga a base de intervenção das várias forças representadas no Parlamento nas questões da governação do país", precisou.
Carlos Brito disse que se "sentia entre as pessoas esse desejo de pôr fim e dizer basta à política de austeridade", de se encontrarem "outras soluções para o país e para os problemas" e isso tornou clara a necessidade de alterar posições antigas e de haver, pela primeira vez, entendimento entre as forças de esquerda para um acordo de Governo.
"Se há tanta convergência neste ponto de quererem acabar com a política e de proporem medidas no sentido da reposição dos salários e da eliminação de taxas, etc, então por que é que não se põem de acordo se as vossas posições se aproximam tanto nesta matéria? Eu creio que isso foi um elemento sem dúvida determinante, o que dá também a esta mudança uma consistência muito especial, é que isto corresponde a uma grande vontade e a uma vontade muito determinada do nosso povo, da maioria do nosso povo", acrescentou.
Carlos Brito reconheceu que vai haver "dificuldades" e que elas "aparecem todos os dias", mas disse acreditar nesta solução e ser necessário "muita compreensão para que não se rompa" o acordo, embora "não se pode mudar tudo e atender a tudo imediatamente".
"A minha convicção é a de que, quem prejudicar o acordo, vai ser penalizado. É preciso que todos os componentes do acordo tenham isto presente: se houvesse um rompimento do acordo todos seriam penalizados, mas os responsáveis, se houvesse, pelas dificuldades e pelo rompimento seriam muitíssimo penalizados", advertiu.


nm
 
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