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Se é "para destruir, não é desejável" que Costa termine mandato

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]A candidata à liderança do CDS, Assunção Cristas esteve no programa ‘Terça à Noite’ da Rádio Renascença. Em entrevista àquela antena, acusou o PS de estar “encostado à Esquerda radical” e mostrou-se “muito preocupada” com o que o próximo Orçamento pode trazer para Portugal.
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A antiga ministra da Agricultura tece duras críticas ao seu sucessor, Capoulas Santos por causa do próximo Orçamento. “Se me perguntar: ‘Tem vontade de ir lá criticá-lo [a Capoulas Santos]? Tenho imensa vontade”, referiu.


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“Eu acho que o que ele está a fazer é um desastre, ele está simplesmente a retirar dinheiro da agricultura, depois diz que nós deixámos um buraco. Não é verdade”, frisou, acrescentando que “o ministro da Agricultura não tem peso político nem capacidade política para pôr o dinheiro no Orçamento do Estado, depois inventa umas desculpas”, afirmou, dizendo estar "muito preocupada".
Assunção Cristas explicou em entrevista à Rádio Renascença que “o PS dá concessões todos os dias à Esquerda, a quebra do ambiente de confiança para o investimento em Portugal. O que vemos é portugueses com dúvidas sobre se investem ou não e estrangeiros a pararem todos os seus investimentos em Portugal e é isso que cria emprego, é isso que cria riqueza no país”.
António Costa está “conceder à Esquerda determinadas bandeiras ideológicas, a concessão dos transportes é uma, a TAP é outra, a paragem daquele acordo que tinha existido para uma diminuição progressiva do IRC, que é muito importante para que empresas de fora se venham instalar no nosso país. Tudo isso são concessões do PS à Esquerda mais radical que resultam em prejuízo para o país”, assegurou, referindo que o PS está "encostado à Esquerda radical".
“De repente chega um Governo para o qual tudo é facilidade, nesse acordo com as Esquerdas, tudo se repõe com uma extraordinária facilidade, sem nenhum gradualismo, (…), percebendo nós que os juros da dívida começam a ter sinais de estar a aumentar, percebendo que o investimento privado, que é um grande motor da economia, já não está com o dinamismo que conhecemos há seis meses, percebendo que as pessoas começam a hesitar sobre se é aqui que devem investir e pôr o seu dinheiro, ou se é melhor escolher outro país”, adiantou.
Para Assunção Cristas, “o PS e o ministro da Agricultura desamparam a agricultura e não põem dinheiro necessário para o investimento e, em vez de reforçarem as verbas dos fundos europeus, vão retirar verbas aos fundos europeus”.
“António Costa já percebeu que Bruxelas é mais dura do que ele imaginava. Quando nos criticavam por sermos moles com Bruxelas, provavelmente estavam a ser injustos. Agora estão a provar e estão a perceber que as contas precisam de fechar”.
Questionada sobre a durabilidade deste Governo, Cristas foi assertiva: “Para destruir como estão a destruir não é nada desejável. Nós estamos preparados e temos que nos preparar para exercer funções de governação em qualquer momento. Se me perguntar se é preferível ser daqui a quatro anos com o país entregue num caco, como foi em 2011 ou antes de lá chegarmos? Aí, com certeza que é antes de lá chegarmos”.


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