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Controlo de bens no IPO do Porto é norma que nunca foi implementada

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]A administração do IPO/Porto garantiu hoje que "nunca foi necessário implementar" a revista a malas, sacos e carros de doentes, visitantes e funcionários, dizendo esperar "que assim continue".
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O Conselho de Administração do IPO/Porto teceu estas considerações a propósito da informação hoje avançada pelo Diário de Notícias que dá conta de que o instituto de oncologia "vai passar a revistar, com a ajuda da PSP se necessário, malas, sacos, e carros de doentes, visitantes e funcionários".


Segundo uma norma aprovada no final de 2015, a que jornal teve acesso, estão previstas operações de controlo "tanto frequentes como possíveis".
Na sequência de pedidos de esclarecimentos feitos pela agência Lusa, a administração daquela unidade hospitalar refere: "Não se têm verificado eventos de furto ou intrusão significativos".
Sublinha, no entanto, que "numa organização que se dispõe a ser auditada, todas as normas devem estar escritas, acessíveis e divulgadas internamente".
O IPO-Porto esclarece que é desde 2004 acreditado pelo CHKS (Caspe Healthcare Knowledge Systems -- ex HQS King's Fund International) e pelos normativos ISO 9001-2008.
"Dentro dos critérios de qualidade da organização estão as políticas e as normas de controlo interno no sentido da proteção das pessoas e bens (dos doentes, das visitas e dos funcionários)", sublinha.
"Este ano teremos nova auditoria geral e algumas das normas informais foram transpostas para documentos auditáveis", acrescenta.
O IPO/Porto refere ainda que também dispõe de "um Código de Ética desde 2010. O procedimento, no que respeita à matéria de controlo de bens do IPO-Porto, é comum ao que integra a regulamentação de outras unidades hospitalares e múltiplas empresas privadas".
A administração diz ainda lamentar que "uma medida dissuasora de comportamentos reprováveis e ilícitos e que representa um esforço de implementação de um ambiente de segurança dos doentes e profissionais, seja objeto de análise crítica pouco assertiva por sindicalistas médicos".
Em declarações ao Diário de Notícias, Merlinde Madureira, da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou que a norma "é invulgar".
"A forma como será feito o controlo não faz sentido e não é muito elegante para os utentes e funcionários", disse a dirigente da FNAM, que questiona também a "legalidade" da medida.


nm

 
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