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Signatários de petição pela paz vão pagar "preço da traição"

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou hoje que os intelectuais que assinaram uma petição contra as operações do exército contra os curdos vão pagar o "preço da traição".
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Mais de 1.200 intelectuais turcos e estrangeiros subscreveram na semana passada a petição "Académicos pela Paz" que apela para o fim dos "massacres" de rebeldes curdos no sudeste do país.


A justiça turca abriu um inquérito e dias depois dezenas de signatários foram detidos, enquanto várias universidades abriram procedimentos disciplinares contra os académicos.
Hoje, numa reunião com eleitos locais no palácio presidencial, Erdogan afirmou que os académicos mostraram "as suas verdadeiras e feias caras" depois de deixarem "cair as máscaras".
"Cospem o seu ódio pelos valores e pela história da nossa nação em todas as ocasiões e a petição tornou isso claro", disse.
O presidente acrescentou que os académicos vão enfrentar consequências penais e perder as suas posições.
"Pensam que tentam perturbar a unidade desta nação e continuar com uma vida confortável com os salários que recebem do Estado sem pagar um preço? Esse tempo acabou", disse, qualificando-os de traidores que atuam em cumplicidade com terroristas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
A petição foi motivada pela ofensiva do exército turco contra o ilegalizado PKK, classificado como organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia pela insurgência pela independência do Curdistão turco (sudeste), que fez mais de 40.000 mortos em três décadas.
Segundo defensores dos direitos humanos, pelo menos 170 civis curdos foram mortos nessas operações desde agosto, o que é negado pelas autoridades.


nm

 
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