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GF Ouro
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[h=2]Artista mereceu uma distinção do Estado francês. Polémica instalou-se após recusa do embaixador português em Paris de realizar a cerimónia na embaixada.
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É num tom crítico que Nuno Melo fala da polémica gerada em torno da embaixada portuguesa em Paris e da condecoração de Tony Carreira.
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É num tom crítico que Nuno Melo fala da polémica gerada em torno da embaixada portuguesa em Paris e da condecoração de Tony Carreira.
O artista foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras pelo governo francês, mas o embaixador Moraes de Cabral não permitiu que a cerimónia se realizasse na embaixada. A controvérsia instalou-se e o ministro dos Negócios Estrangeiros reagiu.
Ao Diário de Notícias, Augusto Santos Silva explicou que “se houve algum equívoco rapidamente será sanado” e revelou que nunca conseguiu cumprir um dos “sonhos sociológicos que foi assistir a um concerto de Tony Carreira, porque dizem que é um dos acontecimentos que um sociólogo deve observar”.
Na opinião de Nuno Melo, o governante não fez mais do que uma “graçola”, que denunciou que “não gosta” do cantor.
Fazendo a sua interpretação das palavras do governante, o eurodeputado do CDS escreveu num artigo de opinião que assina no Jornal de Notícias que Santos Silva “quis colocar o cantor popular no lugar, recorreu à tirada irónica feita de soberba, vaidade e preconceito e desdenhou, como insólito e digno de estudo, que Tony Carreira possa arrastar mais multidões em concertos do que o PS em comícios”.
No entender do centrista – que chegou a ser apontado como um dos candidatos à sucessão de Paulo Portas e acabou por não concorrer, apoiando Assunção Cristas – “a embaixada virou as costas ao artista. Fez mal. Mas tudo medido, Augusto Santos Silva foi capaz de bem pior”.
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