kokas
GF Ouro
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[h=2]A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) mostra-se preocupada e surpreendida, pois é o primeiro caso de uma burla deste género.
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Uma utente da Unidade Local de Saúde de Matosinhos foi quem deu o alerta. Segundo o Jornal de Notícias, no início do mês esta utente recebeu uma mensagem escrita (SMS) que estava em nome ULS de Matosinhos. Na SMS lia-se que tinha um valor a pagar referente a uma taxa moderadora. O remetente enviava também uma entidade e uma referência para que o pagamento fosse feito através do Multibanco.
A situação teria, provavelmente, passado despercebida não fosse o facto de a mesma utente ter recebido, dias depois, uma nova mensagem com um novo pagamento.
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Uma utente da Unidade Local de Saúde de Matosinhos foi quem deu o alerta. Segundo o Jornal de Notícias, no início do mês esta utente recebeu uma mensagem escrita (SMS) que estava em nome ULS de Matosinhos. Na SMS lia-se que tinha um valor a pagar referente a uma taxa moderadora. O remetente enviava também uma entidade e uma referência para que o pagamento fosse feito através do Multibanco.
A situação teria, provavelmente, passado despercebida não fosse o facto de a mesma utente ter recebido, dias depois, uma nova mensagem com um novo pagamento.
Indignada, a mulher dirigiu-se ao hospital para reclamar os valores indevidos que estavam a ser cobrados. Foi então que tudo se descobriu, tendo já sido apresentada uma queixa no Ministério Público.
O esquema passa então por enviar SMS aos utentes da ULS de Matosinhos, que inclui o Hospital Pedro Hispano e todos os centros de saúde do concelho. Nestas mensagens é dito aos utentes que têm taxas moderadoras em atraso e que devem proceder à sua liquidação. Se não o fizerem ficarão sujeitos ao pagamento de coimas.
Perante esta situação, conta o Jornal de Notícias, a ULS de Matosinhos já começou a enviar SMS aos seus utentes a avisá-los que as cobranças são sempre feitas através de carta e nunca através de mensagens escritas enviadas para os telemóveis.
Mais ainda. A instituição pede a todos os utentes que tenham recebido tais mensagens que não as apaguem e que contactem as autoridades que já estão a investigar, sendo que o primeiro ponto a descobrir será de que forma o remetente teve acesso à base de dados da instituição de saúde.
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