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A nossa Memória consegue guardar a totalidade da Internet

Feraida

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Sempre ouvimos dizer que um dos maiores enigmas do corpo humano residia no cérebro.

Na verdade, os cientistas dizem agora que a capacidade de memória do nosso cérebro pode ser 10 vezes maior do que se acreditava anteriormente, isto depois de perceberem o tamanho e a extensão nas nossas ligações neuronais.


A título de curiosidade, os cientistas acreditam que na nossa memória cabe toda a informação que aloja hoje a Internet.

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Cérebro humano com 10 vezes mais memória

O trabalho está a fornecer respostas a perguntas sobre como o cérebro consegue ser tão eficiente em termos energéticos, necessitando apenas de uma quantidade de energia baixa, mas ainda assim com uma extraordinária capacidade de computação, como referem os investigadores do Instituto Salk, em La Jolla, Califórnia.
Esta é uma verdadeira bomba no campo da neurociência. As nossas novas medições da capacidade da memória do cérebro aumentam as estimativas conservadoras num factor de 10, ascendendo pelo menos a um petabyte, no mesmo patamar que a World Wide Web.
Referiu Terry Sejnowski no Instituto Salk para Estudos Biológicos.

Os padrões de actividade eléctrica e química são métodos do cérebro para armazenar os pensamentos e as memórias, são uma parte fundamental do que acontece nos pontos onde as ramificações dos neurónios interagem nos cruzamentos conhecidos como Sinapses.


A importância do tamanho da Sinapse

As substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores ajudam os sinais eléctricos em todas essas junções com outros neurónios, explicam os investigadores, notando que cada neurónio pode ter milhares de sinapses que se ligam com milhares de outros neurónios.

[video]http://videos.sapo.pt/F2fIMJaDNZpN8KrNjhJD[/video]

O tamanho de uma sinapse é importante, dizem os investigadores.

Quanto maior ele for, maior é a probabilidade de sucesso quando enviar um sinal para um neurónio vizinho. Os investigadores fizeram ainda uma descoberta chave: as sinapses podem variar de tamanho em incrementos tão pequenos de cerca de 8%, sugerindo poder existir 26 categorias de tamanho de sinapses, e não apenas algumas, poucas, como se acreditava até há pouco tempo.


Essa complexidade inesperada nas categorias da sinapse significa que a capacidade de memória potencial do cérebro é muito maior do que se pensava, segundo dizem os responsáveis por esta investigação.


As implicações do que encontramos são de grande alcance. Sob o aparente caos e confusão do cérebro há uma precisão subjacente no tamanho e nas formas das sinapses que estava escondida de nós.
Referiu Sejnowski.

Os Investigadores fizeram esta descoberta ao analisar os neurónios do hipocampo – o centro da memória – de cérebros de ratos para estimar a capacidade de armazenamento das sinapses.

Cada sinapse, em média, pode armazenar cerca de 4,7 bits de informação.


Assim, escalando do cérebro de um rato até ao cérebro de um ser humano, o estudo sugere que a capacidade de armazenamento da memória de um humano rondará um petabyte.

São 1,000,000,000,000,000 bytes, e quer isto dizer que são 10 vezes mais informação possível de armazenar que o que anteriormente se imaginava possível, como pode ser lido no relatório no jornal eLive.


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Descoberta poderá revolucionar a concepção dos computadores

Os investigadores sugerem que as suas descobertas poderiam levar a melhores formas de conceber os computadores, a criação de máquinas mais precisas, ultra-eficientes em termos energéticos e baseadas na aprendizagem profunda dos princípios de redes neuronais.

Partindo como base o nosso cérebro, poderá o homem criar um computador perfeito, visto haver agora mais certezas que o nosso cérebro afinal ainda é a “máquina” mais perfeita que existe.

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