• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Operação Lava Jato: Suspeito detido em Portugal. E agora?

-nobody-

GF Prata
Entrou
Mar 10, 2016
Mensagens
419
Gostos Recebidos
0
O cidadão luso-brasileiro Raul Schmidt, hoje detido em Lisboa, será ouvido por um juiz do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) sobre o pedido de extradição das autoridades brasileiras, emitido no âmbito da Operação Lava Jato.



Raul Schmidt, sócio de um antigo diretor da Petrobras, foi detido hoje de manhã em Lisboa pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeitas de corrupção e branqueamento, no cumprimento de uma carta rogatória da Operação Lava Jato, que investiga crimes económico-financeiros no Brasil.

lg.php



lg.php





Em comunicado, a PJ explica que "o detido foi investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal do Brasil por ter agido como intermediário de operações da Petrobras que levaram ao recebimento indevido de comissões no valor de vários milhões de reais".
A operação de hoje teve a participação de 14 elementos da PJ, um procurador da República, um juiz, bem como o procurador Diogo Castor Mattos, que faz parte da equipa de investigação no Ministério Público Federal brasileiro, e dois elementos da Polícia Federal do Brasil.
Segundo fonte do TRL, o detido tem 48 horas para se apresentar ao juiz desembargador de turno naquele tribunal superior e ser-lhe-á feita apenas uma pergunta: se aceita o pedido de extradição feito pelas autoridades judiciárias brasileiras.
Caso a resposta seja negativa, explicou a fonte, "o juiz dá ao detido no mínimo cinco dias, mas normalmente dez", para que este fundamente, por escrito e através de um advogado, a sua negação à extradição.
Depois, adiantou a mesma fonte, haverá lugar à oposição do Ministério Público a esses fundamentos e segue-se um julgamento no TRL.
Caso o detido aceite o pedido de extradição das autoridades brasileiras, cumpridas as formalidades, viaja para o Brasil, acompanhado por elementos policiais.
Raul Schmidt foi sócio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada, condenado no mês passado a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção e branqueamento de capitais no âmbito da Operação Lava Jato.
Na altura, o juiz Sérgio Moro considerou provado que Zelada cobrou um suborno de 31 milhões de dólares à empresa Vantage Drilling Corporation para contratar um barco sonda para a petrolífera.
Jorge Zelada foi igualmente condenado pelo branqueamento de 12,5 milhões de dólares através de três empresas constituídas no estrangeiro.
No âmbito da investigação brasileira já tinham sido confiscados a Jorge Zelada 30,7 milhões de dólares em contas que tinha num "offshore".
A Operação Lava Jato começou em março de 2014 e é considerada uma das maiores investigações a atos de corrupção e branqueamento de capitais no Brasil, tendo já feito vários detidos.
naom_56f006f66a79a.jpg



noticias ao minuto
 
Topo