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Partidos vão alargar o debate para levar mais canais para a TDT

Feraida

GF Ouro
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Esta sexta-feira estiveram em debate no Parlamento quatro iniciativas legislativas que têm em comum a intenção de levar mais canais para a Televisão Digital Terrestre.

Foram remetidas para debate na especialidade.



Bloco de Esquerda, Partido Ecologista os Verdes, Partido Comunista e PS foram as forças políticas responsáveis pelas iniciativas legislativas que estiveram esta sexta-feira em debate no Parlamento.

No debate foi possível perceber que todos os partidos estão de acordo com a ideia de alargar a oferta de canais de sinal aberto, adianta o Jornal de Negócios.

A descida à comissão de especialidade da cultura dos dois projectos de lei e dos dois projectos de resolução é um passo para aprofundar o debate sobre o tema, que culmina normalmente com a convergência das várias propostas numa única, que voltará a ser debatida e votada em plenário.

Na matéria que agora segue para debate destaca-se a intenção de juntar pelo menos dois novos canais à oferta da TDT até ao verão, mas também se prevê que Anacom e ERC sejam incumbidas de estudar novos modelos de custo e implementação do serviço digital de televisão.

Desde que a primeira das quatro iniciativas legislativas foi apresentada – a do BE, em Janeiro – que os operadores se têm mostrado contra a ideia. TVI e SIC consideram que mais canais da RTP em sinal aberto é concorrência desleal. A PT, que fornece o serviço da TDT, defende que o projecto é inconstitucional por “violação do princípio de confiança, desvio do poder administrativo e violação ao direito da iniciativa económica e privada”, refere o Jornal de Negócios.

Entre as alterações previstas no projecto de lei do BE estão a revisão dos preços praticados pela PT junto dos operadores de televisão e a alteração do modelo de cobrança (de megabits para segundos).

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cr373

GF Prata
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Maioria parlamentar quer mais canais públicos na TDT

Partidos vão empurrar para a discussão em comissão parlamentar alterações ao nível da cobertura do território pela TDT. Ainda não se sabe quando haverá mais canais grátis na TDT.

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A questão da Televisão Digital Terrestre (TDT) volta esta sexta-feira de manhã ao Parlamento e o desfecho promete ser pelo menos diferente do de ocasiões anteriores, embora o eventual aumento de canais possa ainda demorar vários (longos) meses. Em cima da mesa estão propostas da esquerda para incluir na oferta gratuita da TDT os canais da RTP – ou pelo menos a RTP 3 e a RTP Memória -, a melhoria da cobertura, de forma a chegar a pelo menos 98% da população, a obrigação de a emissão se fazer por via terrestre (DVB-T) sem recurso a satélite, e a realização de estudos sobre o futuro da TDT.

Os partidos da maioria parlamentar já combinaram fazer baixar todas as suas propostas sem votação à comissão parlamentar de Cultura, para se entenderem na especialidade. A direita, que nos últimos quatro anos atirou culpas para o PS, prefere esperar para ver se e quando apresenta propostas. Mas a discussão não se afigura fácil para os socialistas. O partido carrega o ónus de ter “desenhado” a TDT tal como está, com um sistema chamado "mux A" – a plataforma de acesso gratuito que agrega hoje a RTP1, RTP2, SIC, TVI e ARTV-Canal Parlamento – de capacidade limitada. O que, depois de a PT ter desistido de avançar com o mux B, que deveria agregar o resto da oferta televisiva e concorrer com a TV paga, sector em que a PT já detinha a Meo, fez com que Portugal acabasse na cauda da Europa no que à oferta de canais de TDT diz respeito.

Tentando servir de moderador na discussão, o PS apresentou um projecto de resolução em que recomenda ao seu Governo que faça os estudos financeiros, técnicos e jurídicos para perceber como alargar a oferta, se a transmissão se fará em alta definição ou não e como se irão atribuir novas licenças. Recomenda ainda ao executivo que faça as alterações “indispensáveis ao quadro normativo” para incluir a RTP3 e a RTP Memória na TDT “no mais curto prazo possível”. Isto é menos do que o próprio Governo inscreveu no seu programa – “acesso integral em sinal aberto a todos os canais de serviço público através da TDT” – mas é suficiente para dar força aos partidos à esquerda.

O PEV recomenda ao Governo que a cobertura seja melhorada até atingir pelo menos 98% da população e garantir a universalidade do acesso e a inclusão de todos os canais da RTP, incluindo os regionais e internacionais. O projecto de lei comunista quer garantir a “universalidade do acesso”, obrigando a que a cobertura territorial da emissão digital seja igual ou superior à da emissão analógica desligada em 2012 sem que se tenha que recorrer a recepção via satélite, descreveu ao PÚBLICO a deputada Diana Ferreira. O PCP também exige todos os canais RTP na TDT. E quer tudo isto feito em 90 dias (depois de a lei entrar em vigor).

O BE vai um pouco mais longe. Quer que sejam disponibilizados na TDT os canais de TV e rádio de serviços públicos que o solicitem, mas que sejam pelo menos dois no prazo de 90 dias e que tenham limites de publicidade (o contrato de concessão diz que “tendencialmente” não devem ter publicidade). Também propõe que a Anacom e a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) façam, em 180 dias, os estudos para o modelo futuro da TDT, com projecções económico-financeiras das várias soluções, e que seja feita uma revisão dos preços a pagar pelos operadores à PT pelo transporte e difusão do sinal.

Entretanto, não há opinião da ERC sobre a proposta do BE: os cinco membros do conselho regulador não se conseguiram pôr de acordo e acabaram por se demitir de uma das suas competências - dar parecer sobre a questão da TDT. A ERC fez chegar à comissão de Cultura uma carta “envergonhada, digna de países ao nível do Burundi”, nas palavras do deputado do BE Jorge Campos, na qual o conselho regulador assume que “não foi possível reunir os três votos favoráveis estatutariamente necessários para a tomada de deliberações”.

As várias propostas serão também discutidas numa conferência sobre a TDT que o Parlamento organiza a 24 de Maio. Só esta sexta-feira os partidos anunciam por quanto tempo pretendem fazer a discussão em comissão. Desde 2012, quando se fez a transição do analógico para o digital terrestre, que se acumulam críticas ao serviço, desde os preços do equipamento às falhas de sinal.

Em Janeiro, quando se conheceu a proposta bloquista, SIC e TVI emitiram um comunicado conjunto considerando “absolutamente inaceitável” serem tratadas de forma diferenciada da RTP na questão da oferta de canais naquela plataforma. Consideraram estar em causa a “violação do princípio da igualdade” e uma “concorrência desleal” e defenderam que “os três operadores devem ter a mesma possibilidade de utilização do espectro e, em iguais circunstâncias, melhorar a qualidade da sua emissão e/ou aumentar a sua oferta de canais”. Já em 2013 ameaçaram processar a ERC, se o regulador permitisse o reforço de canais apenas do operador público.

Fonte: Público
 

PSonic

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E a novela continua, parece mesmo as da SIC e da TVI!! Vimos um episódio à 2 meses e ao ver outro hoje está tudo exactamente na mesma, e daqui a um tanto tempo ao vermos outro reparamos que está exactamente tudo igual e não houve desenvolvimentos na história!

Tirem de uma vez a gestão do TDT da mãos da PT/Altice (que sem trabalho nenhum factura milhões) e que muitos dos responsáveis da Anacom e da ERC ponham o lugar à disposição.
 

t0nito

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Isto vai enrolar, enrolar, enrolar e vamos chegar à conclusão que vai continuar tudo como está por mais 20 anos...
 

joseaugusto

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Isto vai enrolar, enrolar, enrolar e vamos chegar à conclusão que vai continuar tudo como está por mais 20 anos...

Exactamente! Quando acabar a legislatura (se chegar a acabar) ainda andam a debater a TDT e, entretanto, o povo vai gramando com os habituais 4 canais ou então... adere à TV paga! Assim vai o "quintalito à beira mar plantado"!
 

songohan

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O problema disto tudo é as operadoras de cabo. As televisões criaram canais novos, baseados na sua estrutura, pelos quais recebem uns euros e 4 a 5 horas de publicidade diária, nos operadores de cabo. Agora, a PT aproveita-se disso para fazer CHANTAGEM. O que acho estranho é ver a PT, SIC e TVI a dizerem que não existe espaço para colocar 4 canais, juntamente com os 5 já existentes... e adicionar o espaço que o canal HD ocupa. O canal HD já devia ter desaparecido da TDT... não é usado, está lá só para beneficiar a PT nas contas. Saltando aquele canal dali para fora e reduzindo o bitrate do canal parlamento para o mesmo dos 4 canais existentes, existe espaço para colocar os 2 canais da RTP e 1 canal de cada uma das operadoras privadas. E ainda sobra espaço para mais 1 a 2 canais, se for necessário.
A melhor opção mesmo era abrir 3 muxs de âmbito nacional. Cada operador pagava o mesmo que paga agora (que é igual ao que a TVE paga em Espanha para emitir 5 canais seus, 1 deles em HD) e passava a ter um mux só para si. Assim, em vez de estarem a comparar quem tem o que, a PT recebia o mesmo, cada operador passava a gerir um dos muxs. Estavam previstos 5 muxs, usando mais 2, ainda restavam outros 2 para um futuro serviço pago em sistemas de pay-per-view.
 

DX2

GF Ouro
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Assim, em vez de estarem a comparar quem tem o que, a PT recebia o mesmo, cada operador passava a gerir um dos muxs. Estavam previstos 5 muxs, usando mais 2, ainda restavam outros 2 para um futuro serviço pago em sistemas de pay-per-view.
Sempre foi essa a minha opinião, "entregar" um MuX a cada operador, mas a SIC e a TVI não querem isso porque depois tinham que lá colocar canais que eles não querem que sejam emitidos em aberto.

DX2
 

SLIMAN

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Sempre foi essa a minha opinião
 
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