Antonio A Alves
GF Ouro
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- Mai 14, 2016
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Vivemos em uma sociedade na qual o valor de uma pessoa é medido por sua condição financeira. Uma pessoa é tida como bem-sucedida quando ganha bem. Ela só é respeitada por amigos e parentes quando está bem de vida - o que, estranhamente, significa estar bem de dinheiro! Será que existe um modo da pessoa se sentir feliz, com boa auto-estima e orgulhosa de si mesma sem ter muito dinheiro?
Resposta: É uma triste realidade essa de que somos avaliados por nossa situação económica. Mais triste ainda é percebermos que nós mesmos nos julgamos dessa forma! Ou seja, quando não estamos bem de grana nos sentimos inferiorizados e deprimidos. Se temos uma profissão liberal, nosso humor dependerá de quantas pessoas nos telefonarem procurando nossos serviços. Se temos um comércio ou restaurante, nossa disposição no fim do dia dependerá da facturação diária. É trágico, mas é assim mesmo que temos vivido. A influência dos valores sociais sobre nós é muito maior do que gostaríamos. Para diminuir um pouco essa dependência da opinião alheia e também da nossa condição financeira, temos que nos tornar bastante mais atentos e preocupados em construir uma história de vida própria, fundada em valores humanos mais consistentes. Sim, porque muitas das pessoas que conseguiram óptima condição material não agiram de forma ética, de modo que não deveriam se orgulhar, como é o habitual, do que possuem. Não estou subestimando o valor do dinheiro como meio de acesso a bens materiais que podem ser motivo de prazeres interessantes. Porém, temos que nos tornar pessoas mais livres, ou seja, deixarmos de ter nossa auto-estima vinculada à nossa conta bancária.
As pessoas comentam que a paixão, aquele estado inicial do encantamento amoroso no qual o coração bate forte e tudo parece fascinante e assustador ao mesmo tempo, corresponde ao período mais interessante do relacionamento amoroso. Depois, com o passar do tempo, tudo tende à rotina e a uma certa monotonia já que a intensidade do amor diminui. É mesmo assim que as coisas acontecem?
Resposta: Penso de um modo diferente sobre o amor e a paixão. Acho a paixão uma condição dolorosa e na qual passamos muito medo: medo de perder aquela pessoa que, apesar de mal conhecermos, se transformou em essencial para nosso bem estar e felicidade; medo também que a relação evolua, condição na qual os compromissos mais sérios podem não estar nos nossos planos para aquele momento da vida; enfim, medo de um grande sofrimento, já que toda constituição de um elo é o embrião de uma possível ruptura! O amor, condição que se segue, corresponde a uma situação na qual os medos diminuíram muito tanto porque já conhecemos melhor o amado e desenvolvemos alguma segurança no relacionamento como porque já aceitamos de nos comprometer. Assim, paixão é amor + medo. Com o fim da paixão, vai embora o medo e o amor se mantém igual. Com o fim da paixão, acaba o filme de suspense e começa o filme de amor, mais calmo, mais doce. Amor é paz e aconchego ao lado de uma outra pessoa. Não é monótono e nem chato, mas é só isso. Acho óptimo que seja assim. Acho que temos que aprender a buscar nossas emoções mais fortes em outras áreas ao invés de tumultuarmos nossas relações amorosas. Vivemos tensões fortes e grande incerteza na vida prática, no trabalho, nos desportos etc. No amor, devemos buscar nosso porto seguro, adorável se houver companheirismo e afinidades intelectuais, além, é claro, das deliciosas sensações que as trocas de carícias eróticas determinam.
Resposta: É uma triste realidade essa de que somos avaliados por nossa situação económica. Mais triste ainda é percebermos que nós mesmos nos julgamos dessa forma! Ou seja, quando não estamos bem de grana nos sentimos inferiorizados e deprimidos. Se temos uma profissão liberal, nosso humor dependerá de quantas pessoas nos telefonarem procurando nossos serviços. Se temos um comércio ou restaurante, nossa disposição no fim do dia dependerá da facturação diária. É trágico, mas é assim mesmo que temos vivido. A influência dos valores sociais sobre nós é muito maior do que gostaríamos. Para diminuir um pouco essa dependência da opinião alheia e também da nossa condição financeira, temos que nos tornar bastante mais atentos e preocupados em construir uma história de vida própria, fundada em valores humanos mais consistentes. Sim, porque muitas das pessoas que conseguiram óptima condição material não agiram de forma ética, de modo que não deveriam se orgulhar, como é o habitual, do que possuem. Não estou subestimando o valor do dinheiro como meio de acesso a bens materiais que podem ser motivo de prazeres interessantes. Porém, temos que nos tornar pessoas mais livres, ou seja, deixarmos de ter nossa auto-estima vinculada à nossa conta bancária.
As pessoas comentam que a paixão, aquele estado inicial do encantamento amoroso no qual o coração bate forte e tudo parece fascinante e assustador ao mesmo tempo, corresponde ao período mais interessante do relacionamento amoroso. Depois, com o passar do tempo, tudo tende à rotina e a uma certa monotonia já que a intensidade do amor diminui. É mesmo assim que as coisas acontecem?
Resposta: Penso de um modo diferente sobre o amor e a paixão. Acho a paixão uma condição dolorosa e na qual passamos muito medo: medo de perder aquela pessoa que, apesar de mal conhecermos, se transformou em essencial para nosso bem estar e felicidade; medo também que a relação evolua, condição na qual os compromissos mais sérios podem não estar nos nossos planos para aquele momento da vida; enfim, medo de um grande sofrimento, já que toda constituição de um elo é o embrião de uma possível ruptura! O amor, condição que se segue, corresponde a uma situação na qual os medos diminuíram muito tanto porque já conhecemos melhor o amado e desenvolvemos alguma segurança no relacionamento como porque já aceitamos de nos comprometer. Assim, paixão é amor + medo. Com o fim da paixão, vai embora o medo e o amor se mantém igual. Com o fim da paixão, acaba o filme de suspense e começa o filme de amor, mais calmo, mais doce. Amor é paz e aconchego ao lado de uma outra pessoa. Não é monótono e nem chato, mas é só isso. Acho óptimo que seja assim. Acho que temos que aprender a buscar nossas emoções mais fortes em outras áreas ao invés de tumultuarmos nossas relações amorosas. Vivemos tensões fortes e grande incerteza na vida prática, no trabalho, nos desportos etc. No amor, devemos buscar nosso porto seguro, adorável se houver companheirismo e afinidades intelectuais, além, é claro, das deliciosas sensações que as trocas de carícias eróticas determinam.
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