Antonio A Alves
GF Ouro
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O fato de o sexo e de o amor andarem juntos em um grande número de ocasiões não significa que sejam a mesma coisa. Tampouco significa que sejam manifestações distintas de um mesmo instinto - termo usado para designar impulsos que nascem espontaneamente dentro de nós. Esta última idéia foi defendida por Freud, o genial médico de Viena que, no inicio do século XX lançou as bases de uma nova ciência, à qual denominou psicanálise.
A idéia de que sexo e amor sejam a mesma coisa causou grande confusão na época em que foi lançada, sendo responsável por grande parte da oposição inicial que a psicanálise sofreu. Dizer, por exemplo, que um menino de 7 anos sente desejo sexual por sua mãe pareceu chocante e, ao mesmo tempo, duvidoso. Atualmente, ninguém duvida que um menino dessa idade é extremamente ligado sentimentalmente a sua mãe. É bom que se saiba, também, que a confusão era generalizada na maneira de pensar das pessoas daquela época; é exemplo disso a atitude que os pais tinham com seus filhos do sexo masculino: não os beijavam e nem eram muito carinhosos com eles por medo de estarem contaminando-os com desejos homossexuais. Essa atitude só começou a se modificar de uns trinta anos para cá, quando as pessoas passaram a perceber que ternura é bastante diferente de tesão.
Eu costumo fazer a seguinte comparação: sexo e amor são como arroz e feijão - andam juntos com freqüência, combinam muito bem, mas são coisas bem diferentes. O amor é um desejo forte que temos por aconchego. O amor busca a sensação de paz e harmonia que sentimos quando estamos junto de uma pessoa muito especial que “elegemos” como o nosso ser amado. Nos primeiros anos de vida, esse objeto do amor é a própria mãe. Com o passar dos anos, nos desligamos dela e buscamos outra pessoa para ser o nosso par na aventura romântica. Uma vez escolhido, só serve aquele parceiro. Sua substituição é possível, mas lenta e dolorosa.
A idéia de que sexo e amor sejam a mesma coisa causou grande confusão na época em que foi lançada, sendo responsável por grande parte da oposição inicial que a psicanálise sofreu. Dizer, por exemplo, que um menino de 7 anos sente desejo sexual por sua mãe pareceu chocante e, ao mesmo tempo, duvidoso. Atualmente, ninguém duvida que um menino dessa idade é extremamente ligado sentimentalmente a sua mãe. É bom que se saiba, também, que a confusão era generalizada na maneira de pensar das pessoas daquela época; é exemplo disso a atitude que os pais tinham com seus filhos do sexo masculino: não os beijavam e nem eram muito carinhosos com eles por medo de estarem contaminando-os com desejos homossexuais. Essa atitude só começou a se modificar de uns trinta anos para cá, quando as pessoas passaram a perceber que ternura é bastante diferente de tesão.
Eu costumo fazer a seguinte comparação: sexo e amor são como arroz e feijão - andam juntos com freqüência, combinam muito bem, mas são coisas bem diferentes. O amor é um desejo forte que temos por aconchego. O amor busca a sensação de paz e harmonia que sentimos quando estamos junto de uma pessoa muito especial que “elegemos” como o nosso ser amado. Nos primeiros anos de vida, esse objeto do amor é a própria mãe. Com o passar dos anos, nos desligamos dela e buscamos outra pessoa para ser o nosso par na aventura romântica. Uma vez escolhido, só serve aquele parceiro. Sua substituição é possível, mas lenta e dolorosa.