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Conflitos Étnicos

Antonio A Alves

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Os Conflitos Étnicos envolvem questões religiosas, territoriais, políticas e culturais. O embate entre grupos ou comunidades com características diferenciadas muitas das vezes resulta em genocidio.

Os
Conflitos Étnicos são antigos na história da humanidade. Ainda na pré-história, segundo alguns antropólogos, os Neandernatais foram extintos em função de um conflito causado por diferenças étnicas contra os Homo sapiens. Assim, vários outros povos também sofreram com aniquilações no decorrer do tempo. Na Idade Média, foram vários os conflitos ocorridos por interesses de um reino dominar o outro que possuía origens culturais diferentes. Houve também as Cruzadas, um dos casos mais emblemáticos do período. Em linhas gerais, tratavam-se do embate entre cristãos e muçulmanos.


Neandertal


O Homo neanderthalensis ou Homem de Neandertal é uma espécie extinta do gênero Homo, cuja existência está ligada à evolução do homem moderno. Sua existência é comprovada por meio de vários fósseis encontrados na Europa e na Asia datando do período Pleistoceno (cerca de 2 milhões e 500 mil a 12 mil anos atrás). O nome desta espécie é uma referência ao vale de Neander, na Alemanha, local onde um dos primeiros fósseis foi descoberto. As evidências arqueológicas atestam que os primeiros Homens de Neandertal viveram na Europa há cerca de duzentos mil anos.
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Entre as características peculiares ao Neandertal destacam-se a parte do meio do rosto protuberante, os ossos da face angulares, e um nariz enorme, que proporcionava a umidificação e aquecimento do ar frio e seco. Seus corpos eram mais baixos e atarracados que o do moderno ser humano, outra adaptação à vida em ambientes frios. Seus cérebros, porém, eram tão grandes como os nossos e, muitas vezes maior, proporcionais aos seus corpos mais musculosos. Acredita-se que seu cérebro seria 20% maior do que o tamanho médio de um cérebro humano moderno, e anatomicamente idêntico a este. As áreas responsáveis ​​pelo pensamento complexo eram tão avançados como o nosso, o que significa que o Neandertal deveria ter a capacidade de pensar como nós.O Neandertal foi possivelmente a forma mais carnívora do ser humano que já viveu. Geralmente estavam em torno das florestas onde caçavam grandes animais como veados, cavalos e gados selvagens. Além disso, as florestas davam a lenha e o material para a construção de abrigos e lanças. Na maior parte de sua existência, os Neandertais experimentaram um ambiente onde o clima era leve, às vezes até mais quente do que hoje, mas é certo que eles também conviveram com longos períodos de frio intenso.
Mas, por volta de trinta mil anos atrás, os neandertais já haviam desaparecido, exatamente no momento em que os primeiros seres humanos modernos surgiam na Europa. O ambiente experimentava mudanças muito bruscas entre temperaturas quentes e frias, o que acarretou mudanças no modo de vida Neandertal. As florestas das quais eles dependiam começaram a recuar, dando lugar a planícies abertas, onde suas estratégias de caça não funcionavam tão bem. Como consequência, os neandertais recuaram junto com as florestas, e sua população caiu à medida em que seus locais de caça encolhiam.A constituição física que tinha feito do Neandertal um ser tão bem adaptado para a Idade do Gelo, foi ao mesmo tempo a sua sentença de morte. Tal espécie poderia ser muito melhor adaptada ao frio em comparação aos primeiros seres humanos modernos, mas como as condições ambientais mudaram, foram os nossos antepassados a sobreviver, pois puderam aproveitar melhor o ambiente mais aberto que estava se desenvolvendo.

As Cruzadas


As Cruzadas foram movimentos militares cristãos em sentido à Terra Santa com a finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão.

No século VII surgiu no Oriente Médio uma religião também monoteísta que conquistaria muitos adeptos com o passar do século. O Islamismo foi difundido através do profeta Maomé e o seu crescimento criaria grandes embates com o Cristianismo No final do século XI, a religião já havia se tornado grande o suficiente para clamar por seus lugares sagrados, que, no entanto, eram coincidentes com os lugares sagrados dos cristãos. A cidade de Jerusalém é o principal local sagrado para essas duas religiões monoteístas e também para o judaísmo. A ocupação da cidade e das regiões próximas que compõem a chamada Terra Santa foi motivo de muitos conflitos entre essas religiões na Idade Média e ainda é uma das causas da instabilidade no Oriente Médio.

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O termo Cruzada não era conhecido na época em que ocorreram. Só foi assim nomeado porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo e se distinguiam pela cruz em suas roupas. Na época em que ocorreram, eram chamadas de peregrinação ou de guerra santa pelos europeus. No Oriente Médio, contudo, eram chamadas de invasões francas, em função da maioria dos cruzados serem provenientes do Império Carolíngio e de se autodenominarem francos.

O entorno do ano 1000 viu o significativo crescimento das peregrinações de cristãos a Jerusalém, pois eles acreditavam que o fim do mundo estava próximo e, por isso, faziam sacrifícios e buscavam as terras sagradas para evitar a eternidade no inferno. O mundo não acabou e os muçulmanos ocuparam cada vez mais a Terra Santa, criando grandes impedimentos para o trânsito de cristãos. A situação se agravou no decorrer do século XI e irritou os cristãos, que se reuniram para a primeira expedição militar que os levaria à Terra Santa para tentar expulsar os muçulmanos da região e devolvê-la aos cristãos. Entre os anos 1096 e 1270, muitas expedições foram organizadas para tentar reconquistar Jerusalém, porém os muçulmanos se mantiveram firme na região após vários conflitos.


 

Antonio A Alves

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Na Idade Moderna, houve um dos maiores genocídios da história humana. Em meio ao processo de espansão maritima, os Espanhóis chegaram até a América e encontraram um povo com características bem distintas, os índios. Com o intuito de colonizar as novas terras e enriquecer os cofres espanhóis com metais preciosos, cerca de 70 milhões de nativos foram mortos.

O termo Conflito Étnico identifica qualquer conflito que tenha em sua essência o choque de pessoas com origens religiosas, raciais, culturais ou geográficas. O enfrentamento violento está sempre presente e por vezes as ações são tão extremizadas que violam as determinações do Código de Guerra. É o caso do genocídio, que leva a morte milhares ou milhões de pessoas, sem distinção entre civis e militares, homens, mulheres ou crianças. Em alguns casos, especialmente no Oriente Médio, o termo Conflito Religioso é usado no lugar de Conflito Étnico porque os motivos religiosos são bem mais destacados em relação aos demais.

No continente Asiático há, por exemplo, o Conflito Étnico na Caxemira, onde há resquícios do fim do imperialismo inglês que colocam em confronto as etnias da região. O Sri Lanka é uma ilha habitada por diversas etnias que enfrentam-se, principalmente, por questões religiosas. AIndonésia vivencia a opressão que uma maioria muçulmana impõe sobre uma minoria católica. O mesmo tipo de confronto ocorre nas Filipinas. A China enfrenta os movimentos separatistas em aproximadamente 40% do território por causa das diferenças culturais e da insatisfação com as exigências impostas com a revolução socialista. E, por fim, os Curdos representam o maior povo sem Estado no mundo. Vivendo no Oriente Médio, buscam a independência de um território para seu povo.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Sri Lanka[/h]
A República Democrática Socialista do Sri Lanka (Sri Lankā Prajathanthrika Samajavadi Janarajaya em cingalês; Illankai Chananaayaka Chosalisa Kudiyarasu em tâmil) é uma ilha que constitui um pequeno país independente, localizado a norte do Oceano índico Sua capital é Colombo, e sua área total é de 65.610 km², um pouco maior que o estado da Paraíba. A população do país é de cerca de 21 milhões habitantes, na maioria seguidores do islamismo de orientação sunita. O país tem fronteiras marítimas com a Índia para o noroeste, no Golfo de Mannar e no Estreito Palk, e as Maldivas a sudoeste. A língua oficiais são o cingalês e o tâmil, e a moeda corrente é a rúpia do Sri Lanka.
Acredita-se que o povo cingalês chegou ao Sri Lanka vindo do norte da Índia durante o século VI a.C. O budismo hega também da Índia, 300 anos mais tarde e se disseminou rapidamente. Invasões do sul da Índia, combinadas com lutas intestinas, forçaram os cingaleses a formar reinos ao sul. Marinheiros romanos chamavam a ilha de Taprobana, e os comerciantes árabes a conheciam como Serendib. A partir de 1505, os exploradores, soldados e comerciantes portugueses, em busca de canela e outras especiarias, apreenderam áreas costeiras da ilha e espalham o catolicismo. Os holandeses substituem os portugueses em 1658, e os britânicos deslocam os holandeses em 1796. Em 1815, o britânicos derrotam o rei de Kandy, o último dos governantes nativos, e criam a colônia do Ceilão, estabelecendo uma economia de plantações com base em chá, borracha e coco. Em 1931, os britânicos concedem o auto-governo, e a 4 de fevereiro de 1948 o Ceilão torna-se uma nação independente.
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Logo após a emancipação, o governo local começa uma política de forte nacionalismo cingalês, que afetará as minorias da ilha, principalmente os tâmeis. Muitos deles irão se organizar em torno do grupo armado Tigres de Libertação de Tamil Eelam (LTTE) formado em 1976 como resposta ao aumento das tensões nas áreas norte e leste. Em 1983, o grupo inicia uma guerra civil nessas mesmas áreas, que durará vinte anos, e será marcada pela violência sem medidas.

Em 1972, o país muda seu nome para Sri Lanka (na verdade, Ceilão é a forma aportuguesada de Sri Lanka, que em inglês se tornou "Ceylon". Os dirigentes do país estavam apenas convertendo o nome à sua forma original em cingalês).Em 2002, um acordo de cessar-fogo entre os Tigres e o governo é acertado, mas, em 2006, a violência recomeça, mas três anos depois, os guerrilheiros tâmeis são derrotados militarmente, seus líderes são mortos ou capturados, e os remanescentes anunciam a deposição das armas para participar na vida democrática do país. Ainda hoje, a questão da violência e o desrespeito aos direitos humanos são questões sensíveis à sociedade local.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Filipinas[/h]
A República das Filipinas (Republika ng Pilipinas, em filipino; Republic of the Philippines, em inglês) é um país independente localizado a sudeste da Ásia, cuja capital é Manila. Sua área total é de cerca de 300.000 km², um pouco maior que o estado de São Paulo. A população do país é de cerca de 93,6 milhões, na maioria seguidores do cristianismo, do ramo católico, sendo que uma importante minoria segue o islamismo. As línguas oficiais são o filipino e o inglês, e a moeda corrente é o peso filipino. As Filipinas constituem um arquipélago de 7107 ilhas, localizadas entre a Malásia, Indonesia, Taiwan e China

Os primeiros habitantes das Filipinas, os chamados negritos, teriam se instalado há 30.000 anos, vindos de Bornéu e Sumatra. Os malaios vieram em sucessivas ondas, da área de Taiwan. Os chineses chegam no século IX, e pouco depois, os comerciantes árabes, que introduzem o islã no sul.
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O explorador português Fernão de Magalhães chega às Filipinas em 1521, tomando o arquipélago em nome da Espanha. O início do século XIX foi o período da conversão ao catolicismo romano. Na segunda metade do século, filipinos educados à maneira europeia, os "ilustrados" (como o herói nacional José Rizal) começam a criticar os excessos do domínio colonial e cultivam um senso de identidade nacional. Finalmente ocorre uma revolta em 1896, sob a liderança de Emilio Aguinaldo, e que continuou até os americanos derrotarem a frota espanhola na baía de Manila, durante a Guerra Hispano-Americana. Aguinaldo declarou a independência da Espanha a 12 de junho de 1898.
Os EUA ocuparam as Filipinas, e logo a guerra de resistência eclode em 1899. A resistência gradualmente se dissipa, até a proclamação de paz de julho de 1902. Em 1935, sob os termos do Ato Tydings-McDuffie, as Filipinas tornam-se uma comunidade auto-governada, que depois de um período de transição de dez anos conquistaria a independência. Em dezembro de 1941, no entanto, o Japão ataca as Filipinas, e as forças americanas se rendem. Filipinos e americanos lutaram juntos até derrotarem os japoneses em setembro de 1945. Apesar do estado caótico do país, os planos de independência foram adiante, e em 4 de julho de 1946 surge a República das Filipinas.Os primeiros anos de independência foram dominados pelo estreitamento de laços com seus vizinhos asiáticos. O presidente Ferdinand E. Marcos governou de 1973 até meados de 1981, numa administração marcada pela corrupção e nepotismo, contribuindo para um sério declínio do crescimento econômico e desenvolvimento. Marcos fugiu das Filipinas em face de uma revolta cívico-militar pacífica que instalou Corazón Aquino como presidente em 25 de fevereiro de 1986.Sob a presidência de Aquino, houve a revitalização das instituições democráticas e liberdades civis. Fidel Ramos foi eleito presidente em 1992, e em outubro de 1995, estabeleceu um acordo pondo fim aos vários movimentos insurgentes do país. Um acordo de paz com o maior grupo insurgente muçulmano, a Frente de Libertação Nacional Moro (MNLF), foi assinado em 1996.

Em eleições de 2010, do Partido Liberal, o senador Benigno S. Aquino III (filho de Ninoy Aquino e Corazón) conquista a presidência, fazendo campanha contra a corrupção e estimulando a criação de empregos, prestação de cuidados de saúde e educação, e outras questões domésticas.
 

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[h=1]Curdos[/h]

O povo curdo (Kurd, em língua curda) é uma etnia de origem iraniana, nativa do oriente médio, que conta atualmente com uma população de cerca de 20 a 36 milhões de pessoas. A área onde originalmente vivem encontra-se dividida entre quatro países, Turquia, Iraque, Irã e Síria e recebe o nome de Curdistão, com uma área de cerca de 300 mil km².

Seu idioma é o curdo, uma língua iraniana, a cujo grupo pertencem entre outras línguas o persa, o osseta (falado na região de Ossétia do Norte e Ossétia do Sul, no Cáucaso), e o pachto (principal língua do Afeganistão); além desta, vários curdos falam um grupo de seis línguas de importância menor: Gorani, Bajelani, Kirmanjki, Dimli, Sarli e Shabaki. A religião predominante entre os curdos é o islamismo. Em seu modo de vida tradicional, constituem um agrupamento de famílias que vivem em forma de tribos, trabalhando na suas atividades mais comuns, como o pastoreio e fabricação artesanal de tapetes.

Acredita-se que os curdos tenham uma origem multirracial, incluindo-se em sua composição povos como os medos, armênios, persas e turcos. Conquistam a cidade de Nínive em 612 a.C. e em 550 a.C. são por conquistados pelos persas. No século VII de nossa era, os curdos convertem-se em sua maioria ao islamismo, e seus primeiros principados se formam no século X. Apesar de nunca constituírem um estado independente, mas desfrutaram de relativa autonomia até 1639. Neste ano o Curdistão é repartido entre os impérios Persa (Irã) e Otomano (Turquia).

A partir daí, sucessivos arranjos foram realizados em território curdo de acordo com as disputas políticas internacionais. Após a Primeira Guerra Mundial , com o desmembramento do Império Otomano, parte do Curdistão foi integrada ao Iraque e a outra continuou parte da Turquia. Em 1924, com o novo regime turco, a língua, a cultura e as instituições curdas são suprimidas, tendo em vista o seu aniquilamento como cultura e etnia diferenciada. Durante a Segunda Guerra os curdos sob domínio do Irã empreendem uma luta armada pela sua independência, e chegam a criar a efêmera República de Mahabad, em 1946, estado reconhecido pela União Soviética, mas logo revertido ao domínio iraniano. Desde então, movimentos separatistas curdos são constantemente reprimidos com violência nos quatro países que ocupam o território do Curdistão. Atualmente, a liderança mais famosa entre tal povo é Abdullah, Ocalan, líder do Partido Trabalhista do Curdistão, que cumpre uma pena de prisão perpétua na Turquia.
 

Antonio A Alves

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Atualmente, o caso mais latente na América é o do Quebec, província canadense com uma cultura francesa. Diferentemente do restante do país que traz as marcas da colonização inglesa. A província de Quebec tentou ser independente, mas continua como parte do Canadá. Para amenizar a situação, o francês foi declarado oficialmente como segunda língua no país.


E, por fim, o continente africano que é marcado por uma série de Conflitos Étnicos. A maioria dos problemas africanos estão ligados a fatores desse tipo, o que é uma consequência da exploração que as potências capitalistas desenvolveram no continente. No século XIX, a África foi toda dividida entre os países imperialistas que buscavam suas matérias-primas e as zonas de influência no continente. A divisão do território foi toda feita sem se levar em consideração as diferenças étnicas em cada região, deixando, muitas vezes, grupos rivais, ou, pelo menos, de práticas culturais muito distintas vivendo em um mesmo território. As conseqüências desse processo são vistas até hoje, marcando os grandes problemas de instabilidade social e política no continente. No caso africano, podemos citar o Genocídio de Ruanda no qual milhares de tutsis foram mortos por hutus; os conflitos no Chifre da África, ocasionando em devastação da região; e os Conflitos na Nigéria, onde há confrontos entre grupos religiosos e o governo do país.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Ruanda[/h]


A República do Ruanda (em kinyaruanda: Repubulika y'u Rwanda; em francês: République du Rwanda; em inglês: Republic of Rwanda) é um pequeno país localizado à África Central, com um território de 26.338 km², um pouco maior que o estado de Alagoas. Atualmente, Ruanda possui uma população de cerca de 10.700.000 indivíduos. A capital e principal cidade do país é Kigali, que conta com um décimo da população total. Os limites de Ruanda são Uganda ao norte, a Republica Democrática do Congo a oeste, Tanzania a leste e Burundi ao sul. As línguas oficiais são o francês, o inglês, adotado recentemente e o kinyarwanda, falada por quase todos os ruandeses. Cerca de 96,9% dos habitantes deste país africano professam a religião católica, com 1,3% de muçulmanos e 0,1% de adeptos de religiões tradicionais locais.


A monarquia de Ruanda começa a se organizar no século XI, e após quatro séculos consolida-se, chefiada por um mwami (título local para o rei), da etnia Tutsi. Em algumas áreas do país surgiram principados independentes hutus, e em outras, comunidades tutsis e hutus cooperavam sob o controle nominal do rei. Durante o século XVII, casamentos mistos eram comuns, fazendo com que em muitos casos a classificação de um indivíduo como membro do povo hutu ou tutsi se tornasse difícil.
 

Antonio A Alves

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O primeiro europeu a visitar Ruanda foi o alemão conde Von Goetzen, em 1894, seguido pelos missionários protestantes, chamados de "padres brancos". Em 1899, o mwami submeteu-se ao protetorado alemão sem resistência, convertendo Ruanda em parte da África Oriental alemã. Na Primeira Guerra Mundial, tropas do vizinho Congo Belga expulsaram os alemães, assumindo o controle do território. Após o conflito, a Liga das Nações atribui um mandato à Bélgica sobre Ruanda e seu vizinho Burundi, passando os dois futuros países a serem administrados como o território de Ruanda-Urundi, em separado da colônia belga maior, o Congo Belga. Após a Segunda Guerra Mundial, Ruanda-Urundi torna-se Território Fiduciário das Nações Unidas, com a Bélgica como administradora.

Os líderes hutus passam a ser incentivados pelos militares belgas, e provocam uma revolta popular em novembro de 1959, resultando na queda da monarquia tutsi. A Assembléia Geral da ONU determina a resolução da tutela belga e independência total para Ruanda e Burundi efetiva a 01 de julho de 1962. Gregoire Kayibanda, líder do PARMEHUTU (Partido do Movimento de Emancipação Hutu), torna-se o primeiro presidente eleito, promovendo uma ideologia Hutu supremacista, e uma série de anti-tutsi "pogroms", provocando a fuga de Tutsis.Em 1973, os militares tomam o poder pela força, liderados pelo major-general Juvénal Habyarimana, que dissolveu a Assembleia Nacional, o PARMEHUTU e aboliu toda a atividade política. Ele seria reeleito em 1983 e novamente em 1988. Respondendo a pressão da opinião pública para uma reforma política, o presidente anuncia em julho de 1990 sua intenção de transformar o estado em uma democracia multi-partidária.Em outubro de 1990, exilados tutsis de Ruanda se uniram à Frente Patriótica Ruandesa (FPR) e invadiram o país a partir de sua base em Uganda. A guerra se arrastou por quase dois anos até que um acordo de Cessar fogo foi assinado em 1992. O conflito é reiniciado em abril de 1994, quando o avião que levava o presidente Habyarimana e o presidente do Burundi foi derrubado ao se preparar para aterrar em Kigali, matando ambos. Grupos militares e milícias começam a prender e matar todos os Tutsis e moderados políticos. O caos se espalhou rapidamente a partir de Kigali para todo o país, num genocídio de rapidez sem precedentes, deixando mais de 800 mil tutsis e hutus moderados mortos nas mãos de bandos organizados de milícias, os Interahamwe.A FPR derrotou o exército ruandês e tomou Kigali, acabando com a guerra a 16 de julho de 1994. Mais de 800.000 indivíduos tinham sido assassinados, outros 2 milhões fugiram, e outro milhão foram deslocados internamente.A comunidade internacional respondeu à catástrofe humanitária com um dos maiores esforços de ajuda humanitária já montados. A operação de paz da ONU, a UNAMIR, permaneceu em Ruanda até 8 de março de 1996.Em 2001, com mais de 120.000 ruandeses na prisão e praticamente nenhum sistema judicial existente (a maioria dos advogados e juízes foram mortos ou fugiram durante o genocídio), o governo começou a implementar um sistema de justiça de base na aldeia, conhecida como "gacaca", para abordar os casos de genocídio. Em dezembro de 2010, funcionários das gacaca relataram ter concluído mais de 1,2 milhões de processos.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Nigéria[/h]

A República Federal da Nigéria (em inglês:Federal Republic of Nigeria) é um país localizado à África Ocidental, com um território de 923.768 km[SUP]2[/SUP], um pouco maior que o estado de Mato Grosso. País mais populoso do continente africano, com pouco mais de 170 milhões de habitantes, sua capital é Abuja, que como Brasília, foi planejada, tornando-se centro administrativo do país em 1991. As fronteiras da Nigéria são o Golfo da Guiné a sudoeste, Benim a oeste, Níger ao norte, Chade a Nordeste e Camarões a leste. A língua oficial é o inglês, sendo o hausa, o ibo e o iorubá importantes línguas nacionais faladas no cotidiano, além de outras centenas de línguas (527 no total). O islã, o cristianismo e crenças locais são as principais religiões seguidas na Nigéria, sendo que o norte é predominantemente muçulmano e o sul abriga a maioria dos cristãos; os praticantes das religiões tradicionais distribuem-se esporadicamente pelo interior tanto do norte quanto do sul do país.

O capítulo mais antigo da história da Nigéria localiza-se por volta de 800 a.C., quando o povo Nok, civilização do neolítico e da idade do ferro se estabelecem na área de Jos (norte do país). É por volta do século XI que se tem notícia do estabelecimento de cidades-estado, reinos e impérios importantes, incluindo os reinos Hausa e a dinastia Borno ao norte, e os reinos de Oyo e Benin ao sul.
 

Antonio A Alves

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Em 1472 os portugueses são os primeiros europeus a chegarem à região, dando início ao estabelecimento de vários entrepostos comerciais e ao tráfico de escravos.

No século XIX, o comércio de outras commodities, em especial do óleo de palma e da madeira substituem o tráfico de escravos, tendo mérito nisto também a ação da marinha britânica em perseguir e desbaratar o comércio escravagista. Na segunda metade do século os britânicos vão consolidando o domínio sobre o país, estabelecendo protetorados nas metades norte e sul da Nigéria. Em 1914, os dois protetorados são unificados na chamada Colônia e Protetorado da Nigéria, onde em algumas áreas é estabelecida administração direta inglesa e em outras os europeus são representados pelos monarcas africanos locais.

Tal situação permanece até 1 de outubro de 1960, quando a Nigéria conquista sua independência. Desde o início, a jovem república sofre com a instabilidade política, que atinge seu auge em 1967, quando três estados do leste decidem se separar do país, formando a República de Biafra, iniciando um conflito com o governo em Lagos. A sangrenta guerra termina três anos depois, marcada pela grande violência de ambos os lados.Em 1975, começam os projetos de mudança de capital para Abuja, e no ano seguinte, o assassinato do presidente brigadeiro Murtala Ramat Mohammed e a ascensão pela primeira vez do tenente-general Olosegun Obasanjo marcam o início da Segunda República. As alegações de fraudes, protestos políticos e golpes de estado seguem por toda a década de 80 até a tomada de poder do general Sani Abacha, que exercerá o poder até sua morte, em 1998. O ex-presidente Obasanjo é eleito em 2003, e em 2006 é proibido pela suprema corte do país de se reeleger. Ainda hoje a Nigéria vive episódios de tensão étnica, política e social que emperram o maior progresso deste país que é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
 

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A lista de Conflitos Étnicos é enorme. Para o continente europeu podemos citar: o Conflito nos Bálcãs, que colocou em choque as várias nacionalidades que compunham a Iugoslávia, levando ao seu esfacelamento; o processo de independência da Bósnia, que colocou croatas, sérvios e muçulmanos em conflito, resultando em uma limpeza étnica dos não sérvios na região; a Guerra do Kosovo, onde a população que ansiava por direitos para a população de origem albanesa foi massacrada; a Questão Basca, no qual um povo com identidade e cultura própria no norte da Espanha luta por sua independência; a Questão Irlandesa, que deseja conquistar a independência da Irlanda em relação ao Reino Unido; e os conflitos no Cáucaso, que geram disputam entre as cerca de 50 etnias que vivem na região.
 

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[h=1]Guerra do Kosovo[/h]

Os Bálcãs , como é conhecida a região banhada pelo Mar Adriático (Bálcãs significa região de montanhas, ou montanhosa), abrigam diversas etnias diferentes, como os albaneses, sérvios, croatas, eslovênios, montenegrinos e macedônios, que por muito tempo permaneceram em conflitos tanto pelas diferenças étnicas quanto religiosas.Os romanos, que chamavam toda a região de Dácia, tinham-na como um limite entre o Império Romano do Ocidente e o Imp´rio Romano do Oriente. Então, quando houve o Cisma da Igreja Católica, os habitantes da região ficaram divididos entre a Igreja Católica favorável ao papado romano e a Igreja Católica Ortodoxa. Mais tarde, no século XV a região ainda foi invadida pelos turco-otomanos que obrigaram a população, principalmente da Albânia e da Bósnia, a se converter ao islamismo como forma de garantir sua ocupação.
Para complicar ainda mais o cenário, a região que já havia sofrido sob o domínio romano e turco-otomano, ainda foi vítima do domínio Francês, Turco e de forma mais indireta, da Rússia. A autonomia da região viria mesmo a acontecer apenas depois da I Guerra Mundial quando os Impérios, Austro-Húngaro, Russo e Otomano terminaram.Com a queda dos três grandes impérios que dominavam a região, os Bálcãs finalmente puderam constituir um governo próprio que foi criado pelo Tratado de Paris em 1919. O Tratado previu a autonomia do Reino da Sérvia, da Croácia e da Eslovenia(que compreendia a Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedônia) que depois passaria a se chamar Reino da Iugoslávia. Mas, devido a um acordo assinado por Pavel (príncipe regente da Iugoslávia) em 1941 a região ficou subordinada ao Eixo provocando a rebelião da população que assumiu caráter antimonárquico e antifascista.
 

Antonio A Alves

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A Croácia se aproveitando da situação e com o apoio dos nazistas, declarou independência e iniciou a perseguição aos sérvios, judeus, ciganose todos os que fossem antifascistas.
Em oposição aos nazistas surge a Liga Comunista da Iugoslávia, liderada por Josef Broz, mais conhecido como Tito. Tito, o pai da nação Iugoslava, consegue, em 1945, reestruturar as diversas etnias da região como estados dentro da República Socialista Federada da Iugoslávia. Por quarenta anos, sob o governo de Tito, a região consegue se estabilizar e Josef Broz torna-se um herói após enfrentar os dois maiores tiranos da Europa naquele período: Hitler e, depois Stalin ao assumir um socialismo democrático ao contrário do ditador russo.
Mas, com a morte de Tito a instabilidade retorna aos Bálcãs. O sistema para a escolha do presidente Iugoslavo fracassa e, ao mesmo tempo, há a dissolução da URSS o que aumenta a instabilidade da região e provoca uma onda de declarações de independência: a Eslovênia em 1990, seguida pela Croácia e pela Bósnia – Herzegovina.Os sérvios então, liderados por Slobodan Milosevic declaram guerra aos insurgentes, formando, mais tarde, a República Sérvio-Bósnia da Srpska. Foi aí que começou a “Guerra do Kosovo” propriamente dita.
A comunidade Européia temendo que uma nova segunda guerra mundial começasse decide intervir através da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nos conflitos dos Bálcãs. Então, em 1995, a OTAN lança seu primeiro ataque contra os sérvios-bósnios da Bósnia-Herzegovina. Em seguida, uma crise eclode na província de Kosovo deflagrada pelos albaneses (80% da população) com o objetivo de declarar a independência da região e expulsar os sérvios.

A OTAN, então em 1998, mais uma vez intervém com medo de que os albaneses sofram uma limpeza étnica a mando de Milosevic. Desrespeitando a soberania iugoslava e kosovar sobre a região, bombardeia a capital Iugoslava e até regiões de Kosovo ocupando-o militarmente.
Aproveitando-se da situação, os albaneses mudam de foco (Kosovo estava ocupado pela OTAN) e invadem a Macedônia. Sua intenção era criar a Grande Albânia, agregando Kosovo, parte da Macedônia e a Albânia propriamente dita. Mas a iniciativa é rechaçada pela OTAN que obriga os albaneses-macedônios a evitar que uma nova guerra se instale. Assim, após 72 dias de ataques da OTAN o novo governo da Iugoslávia troca Milosevic, acusado pelo Tribunal de Haia como criminoso de guerra, por uma quantia de US$ 1,300 milhões.
Atualmente a região que por quarenta anos permaneceu unificada, se divide em seis frágeis estados: a Croácia, a Bósnia-Herzegovina, dentro da qual foi instituído o território independente da República de Srpska, a Sérvia - Iugoslávia com as províncias de Montenegro e Kosovo, a Macedônia e a Albânia.
 

Antonio A Alves

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[h=1]A Questão dos Bascos[/h]


A questão basca, ou questão dos bascos, é um conflito territorial e étnico surgido no final do século XV e início do XVI com a unificação da Espanha em um só reino e a anexação da porção sul da região à Espanha e da porção norte da região à França.

O País Basco, como pode ser chamado, é composto por sete regiões tradicionais: Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra que compõem o território de Hegoalde na Espanha, e Baixa Navarra, Lapurdi e Sola que compõem o território de Iparralde na região francesa. Oficialmente, o território de Iparralde é considerado uma parte do Departamento Francês dos Pirineus Atlânticos. E, Hegoalde, é considerada uma comunidade autônoma denominada Euzkadi separada da Comunidade Foral de Navarra, ambas constituintes da Monarquia Constitucional Espanhola.

O povo basco teria ocupado a região da Península Ibérica por volta de 2000 a.C. tendo resistido durante séculos a invasões e à dominação por outros reinos, inclusive os romanos. Sua cultura resistiu ao tempo e às conquistas, se tornando, a língua basca, a língua mais antiga falada atualmente na Europa, mesmo tendo surgido como língua escrita apenas no século XVI o que, apenas contribuiu para fortalecer o espírito nacionalista do povo basco.

A principal característica da questão basca é que os bascos lutam para manter sua identidade como povo, sua língua, cultura e modo de vida. Ao invés de serem incorporados e suplantados por outra cultura, como a maioria dos povos que habitaram a Península Ibérica e a Europa. Outro ponto interessante é o apoio que a luta armada do grupo guerrilheiro ETA (Euzkadi Ta Askatana, que em vasconço significa “Pátria Basca e Liberdade”) tem da população basca. Ou, pelo menos tinha.
 

Antonio A Alves

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O ETA surgiu em 1959 como um movimento socialista fundado através da união de diversos grupos políticos que atuavam na região. Desde a Guerra Civil Espanhola (1936-39) e do bombardeio à cidade de Guernica pelos nazistas alemães como represália ao apoio do povo basco aos republicanos, então aliados dos anarquistas e socialistas e, a proibição do vasconço em todo o território basco pelo general Franco, o sentimento nacionalista basco foi se tornando cada vez mais forte. Estes fatos, também contribuíram para que o ETA decidisse pela luta armada e tivessem o apoio da população.

Mas, com o final da ditadura de Franco em 1975 e os direitos cedidos pela Constituição de 1978 que defende o respeito pela diversidade cultural e lingüística, e de um estatuto especial assegurando à Catalunha, à Galiza e ao País Basco o direito de utilizar suas próprias línguas e ainda outros direitos que lhes confere certa autonomia, a guerrilha do grupo ETA começa a perder força ante a população basca.
Desta forma, em março de 2006 o ETA declara uma trégua que durou apenas 14 meses. O ETA já decretou várias tréguas desde 1981, mas, apenas oito delas foram de fato efetivadas.Atualmente o Partido Nacionalista Basco (PNV) tenta um acordo com o governo espanhol para a realização até o final de 2008, em caráter consultivo e, até 2010 de forma definitiva, de dois plebiscitos onde o povo basco decidirá sobre o tipo de governo a ser adotado e sobre a relação política entre o País Basco e a Espanha. No entanto, o primeiro – ministro espanhol, José Luis Zapatero, rejeita o plano Ibarretxe, como é chamado o plano lançado pelo PNV. Até lá as expectativas apontam que o ETA deverá decretar mais um cessar fogo como próximo ao plebiscito como manifestação de apoio ao PNV.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Conflitos do Cáucaso[/h]
A região geopolítica do Cáucaso, além de constituir uma fronteira geográfica entre Ásia e Europa, é também lar de vários povos e entidades políticas diferentes. Não bastasse isso, duas grandes religiões monoteístas, o islã e o cristianismo brigam por espaço na região, além de duas grandes forças predominantes na área, a Rússia e a Turquia.
Politicamente, a área reconhecida como cáucaso está dividida politicamente nas seguintes entidades:

No norte:
  • Federação Russa
  • Chechênia
  • Inguchétia
  • Daguestão
  • Adiguésia
  • Cabárdia-Balcária
  • Carachai-Circássia
  • Ossétia do Norte
  • Krai de Krasnodar
  • Krai de Stavropol
No sul:

Abecásia
Armenia
Azerbaijão
Geórgia
Nagorno-Karabakh
Ossétia do Sul
Irã
Turquia

São inúmeros os conflitos atualmente se desenvolvendo em boa parte destas áreas descritas. Na região norte do cáucaso, toda pertencente à Federação Russa, é notória a questão da Chechênia, que se desenrola desde 1994, ano do início da Primeira Guerra Chechena, passando pela fundação da não-reconhecida República Chechena da Ichkeria, existente entre a primeira e a Segunda Guerra Chechena, iniciada em 1999. Os separatistas chechenos, desejosos de fundar um estado teocrático islâmico nesta república russa. Várias organizações clandestinas ainda continuam a lutar, através principalmente de atos terroristas de impacto na opinião pública mundial, mas o governo russo vem cada vez mais reprimindo toda e qualquer manifestação.

A república russa da Inguchétia, vizinha à da Chechênia, e também de população predominantemente islâmica, acabou atraída pelos conflitos em sua fronteira. No fim da década de 90 e no fim dos anos 2000, vários distúrbios civis ocorreram, necessitando da intervenção russa também nesta área.


 

Antonio A Alves

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Outra república russa vizinha, o Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia e também de maioria islâmica desenvolveu um movimento de guerrilha desde o início da década de 00, que vem resistindo sistematicamente à repressão russa que occorre com o mesmo rigor do que nas outras repúblicas.Além das fronteiras russas, os conflitos continuam, como por exemplo na Abecásia, república que vem desafiando o governo central da Geórgia. Historicamente ligada a esta país, a Abecásia tem um movimento ativo de independência quase que desde a fundação da Geórgia, com o desmantelamento da URSS. A independência desta província georgiana é reconhecida pela Rússia, o que ajuda a "azedar" as relações com seu viznho de fronteira. Por outro lado, a Geórgia tem retalhado, reconhecendo frequentemente a autonomia de Chechênia, Daguestão e Inguchétia.Outras duas nações independentes da região, Armênia, de maioria cristã, e Azerbaijão, nação muçulmana, estão em conflito constante desde as respectivas autonomias com o fim da URSS. A principal disputa gira em torno de Nagorno-Karabakh, uma república independente de facto do Azerbaijão, cuja população é de maioria armênia. Tanto Nagorno-Karabakh como a Armênia dividem a mesma moeda, além de outros aspectos de sua administração.Além da Abecásia, a Geórgia enfrenta problemas com outra república separatista, a Ossétia do Sul, também reconhecida pela Rússia, e que torna tensas as relações entre os dois países. Ali vivem russos, ossétios e georgianos, sendo que mais de dois terços dos habitantes da região são de ossétios, ligados culturalmente à Ossétia do Norte, que pertence à Rússia. Isso torna a região bastante diferente no aspecto cultural do resto da Geórgia, precipitando um movimento independentista que até já realizou eleições em 2009, não reconhecidas pela União Europeia. Com a situação de instabilidade econômica, social e política que vive a Geórgia, provavelmente esta ainda conviverá algum tempo com a fragmentação de seu território.
 
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