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Vagina

Antonio A Alves

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A vagina é um canal que faz parte do órgão sexual feminino dos mamíferos, parte do aparelho reprodutor, que se estende da cérvix uterina até a vulva. Existem duas glândulas ao cada lado da abertura da vagina, denominadas Glândulas de Bartholin, responsáveis pela secreção de um muco lubrificante no momento da cópula.

A região externa da vulva recebe o nome de vestíbulo da vagina. Nesse local são encontrados dois orifícios: o orifício urinário (da uretra)e o orifício genital (da vagina).

A região externa da vagina estende-se até a cérvix, região que recebe o nome de fórnix da vagina. O limite entre a vagina e a vulva origina o hímen, localizado na porção anterior do canal vaginal, em mulheres que nunca tiveram relação sexual e, apenas um vestígio em mulheres que já tiveram relação.Histologicamente, a parede vaginal consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é pavimentoso estratificado e tem uma espessura de 150-200 µm. Suas células podem conter pequena quantidade de queratoialina, porém não ocorre queratinização intensa com transformação das células em placas de queratina, como nos típicos epitélios queratinizados. Quando submetido à estímulo de estrógenios, o epitélio vaginal produz e acumula uma grande quantidade de glicogênio, que é depositado no lúmen vaginal quando as células do epitélio desse órgão descamam. Bactérias presentes na vagina metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico, responsável pelo pH vaginal, que é normalmente baixo. O ambiente ácido confere ação protetora contra alguns microrganismos patogênicos.

A lâmina própria da mucosa vaginal é formada por tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da lâmina própria há quantidades relativamente grandes de linfócitos e neutrófilos Durante determinadas fases do ciclo menstrual, esses dois tipos de leucócitos invadem o epitélio e passam para o lúmen da vagina.

A camada muscular desse órgão é composta principalmente de pacotes longitudinais de fibras musculares lisas. Existem alguns pacotes circulares, especialmente na parte mais interna (próximo à mucosa).

Externamente à camada muscular, uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia, rica em espessas fibras elásticas, une a vagina aos tecidos circunvizinhos. A grande elasticidade da vagina se deve ao grande número de fibras elásticas no tecido conjuntivo de sua parede. Nesse tecido estão presentes um plexo venoso extenso, feixes nervosos e grupos de células nervosas.
 

Antonio A Alves

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Aparelho Reprodutor Feminino



O sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o embrião se irá desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.

Ovários

Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

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OvogêneseÉ nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.

Tubas uterinas

As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.ÚteroO útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.
O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.

O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.
 
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Vagina

A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.

A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região.

Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

Genitália feminina externa

A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos.É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.Períneo femininoÉ a região externa entre a vagina e o ânus.

Mamas e glândulas mamárias

As glândulas mámarias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite.

São formadas externamente pelo mamilo e aréola.As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.Ciclo MenstrualCiclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.Fases do ciclo menstrual:

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Fase menstrual

A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.

Fase proliferativa

Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.Fase secretoraApós a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.

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[h=1]Óvulo[/h]

O óvulo (também conhecido por ovo, ovócito, oócito ou gameta feminino) é a célula sexual feminina, haplóide (n), formada após a meiose. O óvulo (também conhecido por ovo, ovócito, oócito ou gameta feminino) é a célula sexual feminina, haplóide (n), formada após a ovogênese, que após ser fertilizado pelo gameta masculino, o espematozóide (n), durante o processo de reprodução sexuada, gera o zigoto diplóide (2n).

Morfologicamente são células arredondadas, as maiores do organismo, incapazes de se moverem, sendo que seu transporte até as trompas de Falópio(local que ocorre a fecundação nos humanos) se dá através dos movimentos dos cílios presentes nas células que revestem estes canais. Apresentam uma membrana primária, ou vitelínica, que é a membrana plasmática, formada por secreções das células foliculares, e membranas terciárias depositadas ao redor do óvulo após este sair do ovário. Seu citoplasma divide-se em duas partes: citoplasma formativo presente ao redor do núcleo; citoplasma nutritivo, que armazena substâncias nutritivas (vitelo). Já o núcleo é grande, de formato oval, sendo que às vezes é central e às vezes polarizado.
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O gameta feminino está programado não apenas para contribuir com a metade do genoma do novo indivíduo gerado, mas também proporcionar matéria e energia necessárias para o embrião até que ele possa obter sua nutrição de uma fonte externa.


Certos embriões atingem rapidamente uma forma larval, como por exemplo, os ouriços-do-mar e, por isso, desenvolvem-se de ovos com pouco vitelo; outras espécies possuem moderada quantidade de vitelo em seu ovo e, consequentemente, podem depender dessas reservas por mais tempo, como é o caso dos anfíbios; há aqueles também que dependem do vitelo de seu ovo até estarem prontos para a eclosão, já em forma aproximadamente de adulto, como é o caso das aves. Já os mamíferos, possuem reserva em seus ovos apenas nas fases iniciais de seu desenvolvimento e rapidamente desenvolvem uma placenta que os nutre e oxigena até o final do seu desenvolvimento intra-uterino.
 

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[h=1]Útero[/h]

O útero é um órgão pertencente ao aparelho reprodutor das fêmeas de quase todos os mamíferos inclusive os humanos. Possui como função principal receber e implantar os embriões, além de ser o responsável pela expulsão do feto no momento do parto, por meio de contracções.

utero.jpg

Morfologicamente, possui formato de pêra, sendo que o corpo do útero é a parte dilatada, cuja parte superior, em forma de cúpula, é conhecida como fundo do útero; a sua porção estreita que se abre na vagina recebe o nome de cérvix ou colo uterino. A outra extremidade conecta-se às duas tubas uterinas, também conhecidas como Trompas de Falópio.

Possui parede relativamente espessa e composta por três camadas. Externamente existe uma serosa (constituída por mesotélio e tecido conjuntivo ou, dependendo da porção do órgão, uma adventícia (formada por tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio). As outras duas camadas uterinas são o miométrio (espessa camada de músculo liso) e endométrio (ou mucosa uterina).

O miométrio é a parede mais espessa do útero, sendo composta por pacotes de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo, divididos em quatro camadas não muito bem definidas. A primeira e a quarta camada são compostas, basicamente, de fibras dispostas longitudinalmente; as camadas intermediárias contêm os grandes vasos sanguíneos que irrigam o órgão.

Durante o período gestacional, o miométrio passa por um grande crescimento devido à hiperplasia e hipertrofia das fibras musculares. Durante essa fase, muitas dessas células musculares lisas adquirem características ultra-estruturais de células secretoras de proteínas e sintetizam activamente colágeno, cuja quantidade aumenta significativamente no útero. Após a gravidez, há degeneração de algumas células musculares lisas, diminuição do tamanho de outras e degradação enzimática de colágeno. O útero reduz seu tamanho para as dimensões aproximadas de antes da gravidez.

O endométrio consiste em um epitélio e uma lâmina própria que contém glândulas tubulares simples que às vezes se ramificam nas porções mais profundas (próximo ao miométrio). As células que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio colunar simples, formado de células ciliadas e células secretoras. Pode ser dividido em duas camadas

Camada basal: mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas.

Camada funcional: formada pelo restante do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção final e desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial.

Enquanto a camada funcional sofre grandes mudanças durante o período menstrual, a basal permanece quase inalterada.Os vasos sangüíneos que irrigam o endométrio são muito importantes para o fenômeno cíclico de perda de parte do endométrio durante a menstruação. Das artérias arqueadas, orientadas circunferencialmente nas camadas médias do endométrio, partem dois grupos de artérias que provêem sangue para o endométrio: as artérias retas e as artérias espirais.
 

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Embrião



O embrião é uma estrutura originária da fertilização de um óvulo por um espermatozóide. Logo após a fertilização, a estrutura gerada passa a ser chamada de zigoto, em seguida, começa a dividir-se em várias células, iniciando o desenvolvimento de vários órgãos e tecidos, recebendo então o nome de embrião até o final da 8° semana após a fertilização.

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O processo que ocorre após a formação do zigoto é denominado de clivagem que tem início cerca de 30 horas após a fertilização, sendo formados os blastômeros. Após 45 horas de ocorrida a fertilização, atinge-se o estágio de quatro blastômeros, cerca de três dias após é atingido o estágio de 12 a 16 blastômeros, passando a receber o nome demórula (massa compacta de células).
Durante a clivagem, esta estrutura desce pela tuba uterina até chegar ao útero evento que acontece nesta última fase. Após atingir o útero, a mórula começa a receber fluidos uterinos, cerca de quatro dias após, começando a surgir também pequenos espaços cheios de líquidos. Começa a haver um rearranjo das células, formando um aglomerado em forma de botão e, no interior, será formada uma cavidade cheia de líquido.


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Esta é a fase do blastocisto, onde as células periféricas irão formar o trofoblasto, o botão polar forma o embrioblasto, enquanto a cavidade repleta de líquido forma a blastocele. O trofoblasto contribuirá para a formação de parte da placenta e o embrioblasto irá originar o embrião. Entre o quinto e o sexto dia, o blastocisto estabelece contato com o epitélio endometrial e, ao final da primeira semana, há a implantação superficial deste no endométrio uterino. A implantação sempre é iniciada pelo pólo embrionário.
Ao final da primeira semana, o embrioblasto apresenta-se organizado em duas lâminas celulares justapostas. A que está voltada para o trofoblasto está constituída por células colunares e forma oepiblasto; a outra, voltada para a cavidade do blastocisto, formada por células cubóides, formão ohipoblasto. Acredita-se que o epiblasto embrionário contém todas as células que darão origem ao embrião.

Ao final da segunda semana o sistema circulatório da mãe passa a envolver o embrião, conectando-se com veias que o embrião forma para desenvolver a placenta. No décimo dia, o concepto está completamente implantado no endométrio uterino e está conectado ao saco vitelínico. Este, por sua vez, auxilia o envio de nutrientes ao embrião e também ajuda no desenvolvimento de veias sanguíneas.

Na terceira semana começa o processo de gastrulação, onde há a formação da mesoderme intra-embrionária, do tubo neural e também a formação cardiovascular do embrião.

A partir da quarta semana há o estabelecimento da forma do embrião. O coração forma uma saliência no tórax, começando o bombeamento sanguíneo; a cabeça do embrião passa a ter um tamanho muito grande em relação ao resto do corpo; ainda há a presença de uma pequena cauda; já podem ser observados pequenos braços, as pernas começam a se tornar visíveis no final desta semana, quando já podem ser identificados os olhos e as orelhas.Durante a quinta semana, as alterações no embrião em desenvolvimento são bem menores. Como o cérebro cresce muito rápido, a cabeça continua aumentando; os braços possuem formato em pás e as pernas, de nadadeiras.

Entre a quinta e oitava semana, o embrião começa a adquirir sua forma final, onde há o desenvolvimento dos braços, cotovelos, joelhos, o nariz já pode ser distinguido e o embrião possui aproximadamente 2,5 centímetros. Já no início da nona semana, o concepto passa a ser chamado de feto, desenvolvendo-se até o dia do nascimento.
 
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