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Disco de diamante regravável guarda dados em 3D

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GF Prata
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Disco de diamante regravável guarda dados em 3D


dados-binarios-diamante GForum.jpg
Partindo de uma pastilha em branco (1) a informação pode ser gravada (2), apagada (3) e regravada (4). - À direita, demonstração da gravação em 3D.
Imagem: Siddharth Dhomkar

Bits no diamante

As lacunas de nitrogénio, defeitos em escala atómica no interior dos diamantes, vêm sendo usadas como qubits de computadores quânticos há algum tempo.
Agora, esses defeitos foram usados pela primeira vez para guardar dados binários, demonstrando que eles podem ser úteis para criar sistemas de armazenamento 3D de altíssima densidade, ou seja, com uma quantidade enorme de dados por área, compatíveis com a tecnologia electrónica actual.
Siddharth Dhomkar, da Universidade Cidade de Nova Iorque, descobriu como usar o estado de carga e o spin das lacunas de nitrogénio (ou centros de nitrogénio) como um bit de memória no interior de nano-diamantes, que podem ser fabricados industrialmente e não têm o mesmo valor dos diamantes usados em jóias.
Além desses bits serem muito pequenos, o sistema não apresenta os limites de difracção característicos dos sistemas de armazenamento óptico, como DVD e Blu-Ray (a densidade de armazenamento desses discos ópticos é baixa devido à sua natureza plana e ao limite de difracção óptica).

Disco de diamante


A equipa demonstrou que é possível armazenar as informações em três dimensões sem afectar os dados já gravados, pois é possível controlar o spin característico e único dos centros de nitrogénio.
Para isso eles usaram feixes multi-cores de laser e fontes de radiofrequência, tudo de forma muito precisa, obtendo bits muito menores do que o limite de difracção óptica.
Segundo os cálculos da equipa, a densidade de armazenamento num chip de nano-diamantes seria centenas de milhares de vezes maior do que a densidade da tecnologia Blu-Ray.
Ainda é uma prova de princípio, ler, gravar e apagar a informação, mas o resultado é uma memória regravável com uma durabilidade quase infinita.
Como tudo é feito por luz, usando lasers, a degradação da memória é virtualmente zero se o nano-diamante for mantido na escuridão.
"Esta prova de princípio mostra que, a nossa técnica é competitiva com as tecnologias de armazenamento de dados existentes em alguns aspectos, e até mesmo ultrapassa a tecnologia moderna quanto à capacidade de reescrita.
Pode-se, carregar e descarregar enormes quantidades de informação, num número praticamente ilimitado de vezes, sem alterar a qualidade do material," disse Dhomkar


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