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Últimos cinco anos foram os mais quentes de que há registo

Feraida

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Os furacões estão a tornar-se mais frequentes e intensos | DR

Organização Meteorológica Mundial divulgou relatório na COP 22, que está a decorrer em Marraquexe

Os últimos cinco anos foram os mais quentes desde que há registos sistemáticos de temperaturas (meados do século XIX) e os fenómenos meteorológicos extremos, com ondas de calor, furacões, inundações e a subida do nível do mar tornaram-se mais frequentes e intensos nos últimos anos.

O alerta é de um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) que foi divulgado hoje em Marraquexe, no segundo dia de trabalhos da cimeira do clima, que está a decorrer até ao final da próxima semana naquela cidade marroquina.

"Acabámos de viver o período de cinco anos mais quente, e 2015 teve o recorde absoluto em termos de calor, mas 2016 já está a caminho de o suplantar e de se tornar o novo recordista", afirmou o secretário-geral da OMM Petteri Taalas.

Entre os fenómenos extremos com efeitos mais graves registados nestes últimos cinco anos, a OMM cita a seca de 2011- 2012 na região do ***** de África (nordeste africano, que inclui a Somália, Etiópia, Djobouti e Eritreia), que causou 250 mil mortos, ou o tufão Hayan que atingiu as Filipinas em 2013, causando 7800 vítimas mortais e uma devastação que deixou milhares de pessoas sem tecto. No ano anterior (2012), o furacão Sandy já tinha sido responsável por prejuízos materiais superiores a 67 mil milhões de dólares, sobretudo nos Estados Unidos.

Todos estes sinais, diz a OMM, indicam que há hoje um risco 10 vezes maior de ocorrerem fenómenos climáticos extremos e que isso se deve aos gases com efeito de estufa que a civilização industrial acrescentou à atmosfera do planeta em pouco mais de 150 anos. Essa concentração atingiu em 2015 as 400 ppms (partes por milhão), ou seja, cada milhão de moléculas de ar passou a conter 400 que são de gases que têm efeito de estufa (retêm o calor da radiação solar), o que é outro recorde absoluto - antes da era industrial, esse valor andava por volta de 280 a 300.

Apesar da esperança que o Acordo de Paris representa, as actuais intenções de diminuir as emissões de gases com efeito de estufa no seu âmbito ainda não suficientes para manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo dos dois graus Célsius até final do século, o limite que os cientistas consideram prudente para evitar que o clima da Terra entre em rotura.

O que os países propõem nesta altura no âmbito do Acordo de Paris coloca a subida da temperatura em mais de três graus até final do século.

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