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A ex-professora Mary Beth Haglin foi condenada a 360 dias de prisão depois de confessar que manteve relações sexuais com um aluno que frequentava a escola onde dava aulas, durante um período de nove meses, quase todos os dias.
A mulher, que começou a trabalhar como stripper para 'sobreviver' depois de ter sido demitida da escola em Washington após o caso vir a público, confirmou que os atos sexuais se proporcionaram variadas vezes na casa dos pais do aluno e no seu carro.
Apesar de se ter provado em tribunal que a professora enviava fotografias semi-nua e em roupa interior ao jovem, Mary Beth afirma que foi uma 'vítima' nas mãos do estudante, que acusa de ter arruinado a sua vida e a sua carreira.
"Ele entrou na minha vida numa altura em que eu estava a passar por uma fase muito carente por causa do meu ex-namorado. Ao início tentei evitar que nos envolvêssemos porque sabia que era errado. Mas ele enviava-me cartas e textos escritos de uma forma tão elegante e madura que acabei por não resistir. Ele pedia para eu lhe enviar as fotografias e eu mais uma vez cedi. Fui eu que fui seduzida", disse a mulher de 24 anos numa entrevista para o programa de televisão norte-americano 'Dr.Phill', onde expôs o seu caso. A justiça acabou por reduzir a pena da ex-professora para 90 dias de prisão, no entanto, Mary Beth Haglin vai ficar registada numa base de dados dos EUA como agressora sexual durante um ano.
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