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Georgianos acusados de assaltos não falam em tribunal por falta de tradução Leia mais: Georgianos acusados de assaltos

santos2206

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Jul 12, 2014
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O início do julgamento esteve agendado para a passada segunda-feira, mas um dos arguidos manifestou-se contra a tradução por uma intérprete russa que tinha sido chamada pelo tribunal, requerendo, em substituição, uma intérprete da sua língua natal, o georgiano.

Esta quarta-feira, já na presença de uma intérprete georgiana, os arguidos remeteram-se ao silêncio por não terem tido acesso à acusação na sua língua, situação contestada pela juíza presidente do coletivo.
Os arguidos, acusados de integrar uma organização criminosa, e com idades entre os 28 e 48 anos, recusaram por isso prestar declarações enquanto não tiverem os elementos de prova traduzidos.
Segundo a acusação, os assaltantes vinham para Portugal com o único objetivo de efetuar furtos em todo o país, recolhendo informações sobre as forças de seguranças e casas a assaltar para, depois, atacarem.
O dinheiro, as joias e os outros produtos de valor roubados eram escoados para fora do país.
Uma das vítimas, a residir em Vila Real, referiu ao coletivo de juízes que a sua casa foi assaltada em junho de 2016 e que, apesar de ter sido tudo remexido, não deu pela falta de nada.
"Estive uns dias fora e quando cheguei a casa, ao meter a chave na fechadura, fiquei com ela na mão porque estava estroncada", explicou.
Outra das testemunhas, cujo assalto ocorreu no mesmo mês, mas em Ovar, distrito de Aveiro, disse estar na cozinha quando se apercebeu de um carro estacionado nas traseiras da casa e de um homem a andar de um lado para o outro, mas apesar de estranhar, desvalorizou.
"Depois saí e quando cheguei a casa vi que a porta da cave estava aberta e estava tudo revirado, fora das gavetas, tendo dado pela falta de moedas em prata e ouro e joias, num valor superior a mil euros", contou.
O proprietário de uma residência em Paredes, no distrito do Porto, igualmente assaltada, contou que lhe levaram uns relógios e um terço em ouro.
"Saímos para irmos a uma festa e, nesse período, entraram em nossa casa e levaram mais de 4.190 euros em ouro. Forçaram a porta, mas como não conseguiram, entraram pela janela da varanda", adiantou outra testemunha, residente em Aveiro.
Em prisão preventiva (medida de coação mais gravosa), os suspeitos integram alegadamente uma associação criminosa que estará ligada à chamada "Máfia dos Ladrões em Lei" que atua em toda a Europa e que é composta por "profissionais do crime oriundos do Cáucaso", indicou o SEF na altura da detenção em outubro de 2016.

JN
 
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