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Banco público faz o mesmo que a EDP, que também aderiu ao plano de redução de dívidas ao Estado e poupou cerca de 20 milhões de euros
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) também aderiu ao Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), o chamado “perdão fiscal” e que foi lançado no final de 2016.
O banco público pagou uma dívida fiscal de cerca de 34 milhões de euros e conseguiu poupar 21 milhões de euros em juros e custas.
Apesar disso, o banco público mantém um processo de contestação da dívida em tribunal, num processo que está no Supremo Tribunal Administrativo (STA).
A decisão de aderir ao “perdão fiscal” foi decidida ainda no mandato de António Domingues como presidente executivo da CGD, avança esta quarta-feira o jornal Público.
Além da adesão ao PERES, a CGD já tinha recorrido aos créditos fiscais, que serviram para conter os prejuízos em 2016: o banco público activou 865 milhões destes créditos, tendo assim conseguido conter as perdas pouco abaixo dos 1900 milhões de euros.
Este é mais um caso de uma grande empresa que aderiu ao PERES. A EDP, tal como avançou o Dinheiro Vivo a 20 de Março, poupou 19,4 milhões de euros em obrigações fiscais.
Galp, Jerónimo Martins, Corticeira Amorim e Cimpor foram outras quatro grandes empresas portuguesas que aderiram ao PERES, que representou receitas adicionais de 588 milhões de euros para o Estado em 2016.
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