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Portugueses continuam a subscrever serviços online pagos sem saberem

Feraida

GF Ouro
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Esta é a versão moderna das empresas que na primeira década do milénio ofereciam toques polifónicos, wallpapers e jogos a troco de um pagamento semanal que nunca era claramente comunicado ao utilizador.

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Se pensa que o tempo das subscrições inadvertidas já lá vai, desengane-se.

Embora os serviços semanais de mensagens, toques polifónicos, wallpapers e outras miscelâneas pagas já não sejam anunciados nas páginas das revistas e nas televisões, os esquemas mantêm-se.

Num dos seus mais recentes alertas, a Deco adverte que o problema, agora, está nos jogos e nos passatempos online.

As letras pequenas no fundo da página continuam a existir e muitas das vezes escondem condições pagas de adesão a um serviço.

De acordo com a organização, muitos dos portugueses ainda são ludibriados por esta técnica.

E mesmo que não enganem os mais velhos, o acesso facilitado das crianças a estas aplicações e passatempos que surgem online pode encarecer a factura da sua operadora de telecomunicações no final do mês.

Os cancelamentos podem ser feitos junto da mesma, mas é provável que tenha de pagar o período que decorreu desde a inscrição.

Na maior parte dos casos a subscrição é feita sem qualquer intenção e as queixas remetidas nos portais abertos aos utilizadores espelham essa realidade. "Pensava que estava a responder a um simples quiz na internet.

Não tinha qualquer informação que o serviço era a pagar e não autorizei que me retirassem o dinheiro.

Peço que cancelem a minha subscrição e que me devolvam o dinheiro, pois em momento algum autorizei que me cobrassem o serviço!, pode ler-se num dos exemplos citados esta quinta-feira pelo Diário de Notícias.

Actualmente, as técnicas de persuasão passam pela promessa de participação no sorteio de um prémio mediante a resposta a uma pergunta ou pela inscrição num jogo aparentemente gratuito.

As letras pequenas no fundo da página, no entanto, informam, regra geral, que não é bem assim.


O pagamento é depois feito de forma periódica às operadoras que só podem cancelar o serviço após a reclamação do cliente.

Caso contrário, dizem, poderiam estar a interferir na escolha dos utilizadores.

"As reclamações sobre serviços nas comunicações, em especial os de valor acrescentado, são recorrentes. Os formatos é que vão mudando ao longo dos anos.

Em 2008 e 2009, houve um grande boom com os toques polifónicos para telemóveis.

As queixas foram muitas.

Hoje é mais com jogos, mas em menos número", revelou ao DN a assessora de comunicação da DECO, Graça Cabral.

A iTouch Movilisto Portugal é só uma das empresas que responsáveis por estes serviços. Está registada na ANACOM como Serviço de Valor Acrescentado e é o nome por detrás da Gamifive, uma das plataformas de jogos com mais queixas na DECO.

Os preços cobrados pela sua utilização podem chegar a 6,30 euros por semana.


Fonte
 

lica

GF Prata
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ainda a semana passada fui ludibriado com uma coisa destas. Numa app de telemóvel com publicidade em rodapé muito comum em app's, ao deslizar o dedo de cima para baixo para fazer correr as janelas, foi só unica e simplesmente preciso tocar no frame da publicidade do roda pé ( o que é perfeitamernte normal) para automaticamente recebe uma mensagem no telemóvel a dizer que tinha subscrito um serviço que me iria custar 4 ,5 euros semanais. Normalmente quando acontece clicar ou tocar nessa publicidade costuma abrir uma página e fazer publicidade a qualquer coisa ou a perguntar se quer aderir a este ou aquele serviço. Nada disto aconteceu. Foi só tocar na ratoeira e ficar logo preso. Nem sequer dava links para confirmar ou desistir da operação. Entrei logo em contato escrito com a operadora a dar conta da situação e a coisa ficou anulada na hora (pelo menos foi o que me ficou prometido) logo verei quando receber a fatura mensal e estarei atento.
 

Feraida

GF Ouro
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Fev 10, 2012
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A conta do telemóvel está mais alta? Cuidado com o novo “esquema" de cobrança de serviços adicionais

Nos últimos meses tem crescido o número de reclamações de utilizadores que por alguma razão acabaram por ver descontados nas suas contas de telefone custos de serviços acrescentados que não se lembram de ter subscrito voluntariamente. E há alguns que parecem passar à margem da lei.

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Acontece sobretudo com crianças e jovens, mas também com adultos. Responder a inquéritos nas redes sociais ou online, dando mais informação do que seria desejável, fornecendo o número de telefone que depois é usado como base para a subscrição de um serviço adicional, de forma involuntária. O método é conhecido e Luis Pisco, jurista da DECO, explicou ao TeK como se processa a maior parte dos casos, reconhecendo que tem aumentado este tipo de procedimento no Facebook e noutras redes, com passatempos, questionários e outro tipo de pop ups e banners que surgem no telefone ou no computador.

O resultado não é agradável e tem sido razão de muitas queixas. Com os tais serviços, de que muitos não se apercebem que subscreveram, são descontados semanalmente da conta do telefone valores que podem rondar os 2,99 euros, ou mais, chegando algumas queixas a reportar valores de 6,99 euros semanais. Cobranças que se prolongam até o utilizador se aperceber do logro e pedir o barramento deste valor.

O Diário de Notícias já dava ontem conta do problema que o TeK já estava a investigar, até por ter recebido algumas denúncias de leitores, e aparentemente a questão não é tão simples como parece, já que pelo menos alguns destes serviços não caem na esfera dos Serviços de Valor Acrescentado, os SVA, que depois de terem gerado múltiplas queixas entre 2006/2008 passaram a ser legislados e regulados, sendo a ANACOM a entidade responsável pela regulação.

Segundo Luis Pisco, para que esta subscrição e serviços fosse legal seria necessário haver uma informação prévia do serviço, das suas condições e do preço a pagar. O que não está a acontecer. Há informação que é deliberadamente escondida e o fornecimento de dados que aparentemente serviria para outro fim é usada para a subscrição de serviços dos quais muitos utilizadores nem se apercebem.

As empresas envolvidas em muitos destes casos são a iTouch Movilisto Portugal mas também a Go4mobility, entre outras.

E o que podem os utilizadores fazer?

Alguns operadores de telecomunicações estão a permitir o barramento dos serviços, mas a DECO admite que deveria também existir a possibilidade da devolução do dinheiro. O TeK sabe que em alguns casos os operadores já o fizeram para alguns utilizadores, com a advertência para terem mais cuidado, mas isso não acontece de forma generalizada.

Na verdade os operadores de comunicações são aqui apenas um intermediário e o TeK já questionou a Apritel, a associação de operadores, para perceber a posição das empresas, embora até à hora de publicação deste artigo não tenha obtido resposta.

Do lado da ANACOM, o regulador de mercado, a avaliação a este tipo de processo mostra que a situação não é clara, e que estes serviços não caem na esfera dos serviços de valor acrescentado, baseados no envio de mensagens ou MMS. Segundo o regulador, nem sequer são serviços de comunicações eletrónicas. Isto significa que não lhes é aplicável a legislação, o DL 177/99, de 21 de maio, que permitiria acionar o barramento de serviços. E segundo a mesma fonte, também não se aplicam as obrigações de informação pré-contratual previstas na Lei das Comunicações Eletrónicas.

A análise da ANACOM confere com os dados presentados nas contas dos clientes que subscreveram estes serviços involuntariamente. Os débitos são apresentados como WAP, subscrições de conteúdos acessíveis na Internet, e caem na área dos serviços da sociedade de informação. O regulador admite que a estes pode ser aplicável um outro regime jurídico, que se enquadra no Decreto-Lei 7/2004, de 7 de janeiro, na sua redação em vigor; a Lei de Defesa do Consumidor; e a legislação da contratação à distância (DL 24/2014, de 14 de fevereiro.

Mesmo assim vale a pena pedir aos operadores fazerem o bloqueio, e tanto quanto sabemos isso está a ser feito, mas poderá ser mais complicado conseguir a devolução do dinheiro já cobrado.

Há um grupo de entreajuda no Facebook e já foi criada uma petição que refere que “todos os anos dezenas de milhar de utilizadores de telemóveis são enganados e pagam cerca de 6 milhões de euros a empresas de "serviços de valor acrescentado" SEM CONSENTIMENTO e directamente nas contas de telefone”, um valor que não conseguimos confirmar.

Na área dos serviços de valor acrescentado a Anacom refere que em 2016 se registou uma descida de cerca de 20% nas reclamações apresentadas e adianta ainda que foram instaurados vários processos de contraordenação a empresas de SVA e revogados registos, como o da Euro da Sorte.

Mas agora será necessário encontrar novas formas de combater estes novos esquemas de subscrição involuntária que têm vindo a crescer, evitando que mais utilizadores sejam lesados por débitos elevados nas suas contas de telemóvel, ou nos pacotes pré-pagos

Fonte
 

Luz Divina

GF Ouro
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Isto é sempre a mesma coisa, também eu já tive de bloquear serviços na operadora por causa de toques para o telemóvel (os filhos acham piada) e que depois não se consegue anular.

Enviado do meu E2105 através de Tapatalk
 

orion13

GF Prata
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Em tempos tive uma surpresa destas na factura da internet. Reclamei à MEO. De imediato cancelaram estes serviços e devolveram-me o dinheiro (nota de crédito). O meu sobrinho tinha feito das dele, mas de forma inconsciente, caiu numa armadilha de sites de jogos online.
 
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