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Boxe / KickBoxing

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Grandes combates: Don Frye vs Yoshihiro Takayama

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UM CONFRONTO ABSOLUTAMENTE ÉPICO




Dificilmente desporto algum poderia registar uma evolução maior do que as MMA. Em 1993, no primeiro evento organizado pela UFC, o carioca Royce Gracie estreou-se enfrentando Art Jimmerson, que combateu com a mão esquerda envolta numa luva de boxe e a direita nua. A falta de preparação para a realidade das MMA era tal que Jimmerson entrou em pânico e desistiu da luta assim que Royce o levou para o chão, para espanto do próprio atleta brasileiro, que nem sequer teve tempo de golpear ou tentar uma submissão. Jimmerson nunca mais voltou a combater em MMA.



Pouco mais de 15 anos passados desde o UFC 1, o panorama das MMA alterou-se de forma radical. Actualmente qualquer lutador treina várias artes marciais, a fim de estar preparado para lidar com qualquer situação que se lhe depare durante um combate. Esta evolução não passou despercebida a Royce Gracie, que ao tentar regressar aos grandes palcos em 2006, contra Matt Hughes, viu-se completamente esmagado por um adversário muito mais forte fisicamente e muito mais versátil. As MMA tinham crescido de um modo extraordinário, e o campeão de outrora era agora apenas mediano.



Contudo, e se hoje nos podemos deliciar com a técnica, a arte e a preparação dos atletas, ainda há vezes em que tudo isso é esquecido e onde o vencedor é simplesmente o lutador mais duro e mais determinado. Foi este o caso do combate que o Record Online hoje faz chegar aos seus leitores, e que opôs o americano Don Frye ao japonês Yoshihiro Takayama.



Don Frye, o Burt Reynolds das MMA, estreou-se em 1996 no torneio do UFC 8, que conquistou ao vencer três adversários na mesma noite. Após mais algumas lutas nos EUA, Frye mudou-se para terras do sol nascente, onde se passou a dedicar ao pro wrestling. Contudo o gosto pelas artes marciais mistas não estava esquecido, e o lutador americano acabou por se juntar à organização japonesa Pride. Foi aí, no evento Pride 21, realizado a 23 de Junho de 2002, que Frye encontrou Yoshihiro Takayama.



Takayama, alcunhado "The Hot One" e porventura o atleta mais sensual de todos os tempos, veio também do pro wrestling, onde (compreensivelmente) granjeou fama considerável. Foi contudo a sua participação no combate contra Don Frye que o imortalizou, tendo Takayama demonstrado uma capacidade de sofrimento e um espírito de luta ao alcance de poucos.



Fiquem então com este confronto memorável, que inclui um stare down para o qual é difícil encontrar descrição. E vejam como, mesmo depois do combate, Yoshihiro Takayama continuou a ser mais bonito que a esmagadora maioria da população mundial.





Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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MMA - UFC Fight Night 18: Kampmann derrota Condit

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RYAN "DARTH" BADER SAI LESIONADO... MAS INVICTO




Numa batalha épica, Martin "The Hitman" Kampmann venceu aos pontos, o estreante da UFC e ex-campeão da WEC, Carlos Condit. No primeiro assalto, Kampmann, mais conhecido pelas suas qualidades como striker, ameaçava Condit com um surpreendente jogo no chão. "The Hitman" colocou Carlos Condit em perigo logo de inicio com uma guilhotina e mais tarde atacou as pernas do adversário procurando o heel-hook. Condit não se deixava apanhar nas manobras e, no final do primeiro assalto, abre um corte debaixo do olho direito de Kampmann, com um poderoso joelho. Previa-se pelo primeiro assalto que a batalha iria ser duríssima.

Sem um claro domínio de um lutador sobre o outro, Condit pontuava e surpreendia, no segundo assalto, com golpes de cotovelo muito bem calculados. Kampmann continuava a procurar a submissão. Com o combate muito provavelmente empatado, o dinamarquês regressa revigorado para o terceiro assalto e impõe o seu ritmo na contenda, conseguindo a vitória por decisão (maioritária) e estragando a estreia Carlos Condit na UFC.

Ryan Bader derrota Carmelo Marrero por decisão unânime, num combate de ritmo lento e de domínio posicional. Durante os três assaltos, Marrero não encontrou forma de anular o wrestling de Bader, que conseguia takedowns sucessivos. Com combate no chão, Ryan Bader passava facilmente a guarda de Marrero, mas sem eficácia ofensiva. Carmelo Marrero ia evitando a submissão e o ground and pound de Bader não se mostrava tão devastador como em combates anteriores. "Darth" Bader consegue manter a sua invencibilidade, mas saí da UFC Fight Night lesionado com possível ruptura de ligamentos no joelho esquerdo.

Depois da guerra de palavras, Cole Miller vence de forma convincente Junie Browning por submissão (guilhotina) no primeiro assalto. Dominando Junie em todos os aspectos da luta, Miller prende o pescoço de Junie numa guilhotina e puxa-o para a guarda, obrigando "The Lunatic" a desistir rapidamente do combate. Já com o combate terminado, Cole Miller grita "Who is overrated now?" a um Junie Browning estendido no tapete.

Resultados da UFC Fight Night 18:

Martin Kampmann venceu Carlos Condit por decisão maioritária

Ryan Bader venceu Carmelo Marrero por decisão unânime

Tyson Griffin venceu Rafael dos Anjos por decisão unânime

Cole Miller venceu Junie Browning por submissão (guilhotina a 1:58 do 1º assalto)

Gleison Tibau venceu Jeremy Stephens por decisão unânime

Ricardo Almeida venceu Matt Horwich por decisão unânime

Brock Larson venceu Jesse Sanders por submissão (mata-leão a 2:01 do 1º assalto)

Tim Credeur venceu Nick Catone por submissão (guilhotina a 3:45 do 2º assalto)

Jorge Rivera venceu Nissen Osterneck por decisão maioritária

Rob Kimmons venceu Joe Vedepo por submissão (guilhotina a 1:54 do 1º assalto)

Aaron Simpson venceu Tim McKenzie por TKO (1:40 do 1º assalto)
Autor: GONÇALO AIRES
 

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MMA - Dana White, o rufia da UFC

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NSULTOU JORNALISTA LORETTA WHITE




Dana White, presidente da UFC, perdeu a cabeça após ler um artigo da jornalista Loretta Hunt, habitual responsável pelos trabalhos sobre a organização no "Sherdog", e decidiu responder à letra. Mas foi bem mais longe e para lá das críticas ao trabalho da jornalista, aproveitou também para insultar Hunt e utilizar termos homofóbicos, que chocaram muita gente. São perto de três minutos de uma vergonhosa prestação de alguém que deveria representar melhor a modalidade que pretende promover."Rc"


 

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O líder com a mania que é bully

FORA DO OCTÓGONO




Dana White, presidente da UFC, insultou a jornalista Loretta White depois de não concordar com a forma como esta apresentou um artigo sobre a organização. Dos insultos pessoais e profissionais até à utilização de termos homofóbicos para descrever as fontes de Hunt, o líder da UFC fez um pouco de tudo, num lamentável chorrilho de asneiras que apenas prova que apesar das muitas máscaras, a verdadeira génese das pessoas acaba sempre por aparecer.

A UFC não é um grupo de amigos, mas sim uma organização que lidera uma modalidade à escala global. Quando à primeira "birra" do seu líder a resposta dada aos jornalistas passa pelo insulto, a crítica aos métodos utilizados e a intimidação, algo não está a correr bem.

O desempenho profissional de Loretta Hunt será necessariamente perigado com estas palavras. Se um "bicho" cheio de músculos trata um jornalista em tom ameaçador, sabe que está a provocar medo e que, se tudo correr conforme deseja, os artigos escritos serão agora moldados pelo nervosismo de voltar a ter de encarar, em conferências de imprensa e afins, aquele que fez ameaças. Um limite, uma tentativa de censura e algo definitivamente reprovável.



Hunt pode não estar de acordo com o que foi escrito mas tem de se comportar como um ser humano (neste particular terá de fazer muito esforço), manter índices saudáveis de respeito pela integridade profissional dos outros e respeitar o trabalho dos jornalistas, porque se não fossem eles (a escrever melhor ou pior, com mais ou menos rigor) não estava cheio de dinheiro e sucesso na sua UFC.
Autor: JOÃO SEIXAS
 

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MMA - Anderson Silva, a aranha

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BRASILEIRO SOMA VITÓRIA ATRÁS DE VITÓRIA




Nome: Anderson Silva
Alcunha: The Spider
Registo: 23V-4D-0E
Altura: 1,88m
Peso: 84kg
Nascimento: 14 Abril 1975
Origem: Curitiba
Estilos principais: Muay Thai, Jiu-jitsu Brasileiro

Desde que o Record Online abriu a sua secção sobre artes marciais mistas já aqui falámos de vários lutadores extremamente dotados, mas nunca de alguém que exerça um domínio tão absoluto sobre a sua divisão de peso como Anderson Silva. Aliás, se dissermos que estamos perante o segundo melhor lutador do mundo da actualidade, não estaremos provavelmente a cometer nenhum exagero.

Anderson Silva estreou-se nas MMA já em 2000, no evento brasileiro Meca. Desde então acumulou 23 vitórias e 4 derrotas (uma por desqualificação), tendo os últimos 8 triunfos ocorrido já na UFC. Silva, que não é vencido há quatro anos e meio, é considerado por muitos como estando à frente do seu tempo. Que o diga Rich Franklin, o anterior campeão de pesos médios da UFC, vencido pela segunda vez na sua carreira (a primeira tinha sido contra Lyoto Machida) no combate de defesa do título contra Silva, com um KO demolidor logo no primeiro assalto. Era a chegada de um animal totalmente novo ao octógono da UFC, e desde então a categoria tem tido em Anderson Silva o seu rei e senhor.

Que resta portanto a Silva conseguir? Aparentemente nada, tanto assim que o próprio já indicou o desejo de se retirar das MMA quando terminar o seu contrato com a UFC (tem mais 5 lutas previstas). Nessa altura Silva poderá simplesmente engordar, como afirma ser o seu plano, ou enfrentar finalmente o pugilista Roy Jones Jr num combate de boxe, algo que Dana White, presidente da UFC, o proibiu veementemente de fazer enquanto tiver contrato com a organização americana.

A vitória no combate contra Thales Leites no UFC 97 fará de Silva o primeiro lutador da história da UFC a conseguir 9 vitórias seguidas. Esta perspectiva é impressionante, mas mais ainda é o facto de a qualidade de Silva ser tal que muitos já achem quase um dado adquirido que o atleta de Curitiba conseguirá chegar aos 14 triunfos consecutivos.

Lembrem-se que dispõem do endereço mmanorecord@gmail.com para colocarem dúvidas, comentários ou sugestões. E continuem atentos ao Record Online, para saberem tudo o que precisam saber sobre Thales Leites, o adversário de Anderson Silva no UFC 97. Até lá fiquem com um vídeo dos melhores momentos do mestre brasileiro de Muay Thai, ao som de Fatboy Slim.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Strikeforce: Arrogância juvenil derrota veterania

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NICK DIAZ VENCE FRANK SHAMROCK POR TKO NO 2.º ASSALTO




Depois da guerra de palavras, Nick Diaz e Frank Shamrock continuaram a conversa dentro da jaula hexagonal (uma vez que o octógono é marca registada da UFC), no combate principal da Strikeforce.

O primeiro assalto é marcado por relativa ineficácia, com Frank Shamrock a lançar o jab, tentando entrar numa distância mais favorável para os seus golpes, mas sem nunca a conseguir. Diaz, conhecido pelas suas entrevistas delirantes, baixava as mãos, provocava Shamrock e procurava o erro do adversário. Erro que aparecia sob a forma dos pontapés de Shamrock. Diaz conseguia pegar na perna de Frank e levava o combate para o chão, mas o veterano Frank Shamrock mantinha-se fora de perigo. No final do assalto, Diaz consegue a montada, mas não consegue finalizar Shamrock.

No segundo assalto, Diaz ataca o corpo de Shamrock, que sente o impacto e recua. Diaz continuava a provocar Frank Shamrock, que parecia magoado e dava sinais de exaustão. Com o total domínio do combate, Diaz derruba Shamrock com um segundo golpe de direita, exactamente na mesma zona que tinha atingido anteriormente, e finaliza-o com ground & pound, aos 3:57 do segundo assalto.

Frank Shamrock, que regressava ao hexágono depois de ter partido um braço no combate contra Cung Le, é derrotado de forma convincente por Nick Diaz, que melhora o seu registo pessoal e segue com 4 vitórias consecutivas.

Com Josh Thomson, o campeão da Strikeforce, afastado por lesão, é Rodrigo Damm que o substitui no combate contra Gilbert Melendez. "El Niño" reaparece na sua forma mais agressiva e domina o combate do princípio ao fim, impondo o seu ground & pound no primeiro assalto e finalizando Rodrigo Damm, no segundo assalto, com um poderoso cross de direita. Gilbert Melendez sai do evento como campeão interino e decerto que a desforra com Josh Thomson estará a ser planeada.

Cristiane "Cyborg" Santos, esposa de Evangelista "Cyborg" Santos, estreia-se na Strikeforce, depois da falência da organização EliteXC. Cristiane apresentou-se muito acima do peso estabelecido no contrato e foi preciso o poder negocial da organização, para convencer a sua adversária, Hitomi Akano, a aceitar o combate. "Cyborg", mais forte e corpulenta, dominou a lutadora japonesa durante toda a contenda. Numa demonstração de força de espírito, Akano não desistia e procurava apanhar Cristiane com técnicas imprevisíveis, mas seria "Cyborg" a inevitavelmente a conseguir a vitória por TKO aos 0:36 do terceiro assalto. No exterior, uma das espectadoras interessadas era Gina Carano. Um combate entre ambas parecia inevitável antes do fecho da EliteXC e talvez se venha finalmente a realizar na Strikeforce.

Resultados Strikeforce:

Shingo Kohara vence Jeremy Tavares por KO (0:04 do segundo assalto)

James Terry vence Zak Bucia por decisão unânime.

Raul Castillo vence Brandon Michaels por submissão (1:45 do primeiro assalto)

Eric Lawson vence Waylon Kennell TKO (4:54 do primeiro assalto)

Luke Rockhold vence Buck Meredith por submissão (4:07 do primeiro assalto)

Brett Rogers vence Ron Humphrey por TKO (1:38 do segundo assalto)

Cristiane Santos vence Hitomi Akano por TKO (0:35 do terceiro assalto)

Scott Smith vence Benji Radach por KO (3:24 do terceiro assalto)

Gilbert Melendez vence Rodrigo Damm por KO (2:02 do segundo assalto)

Nick Diaz vence Frank Shamrock por TKO (3:57 do segundo assalto)
Autor: GONÇALO AIRES
 

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MMA - UFC 97: Silva vs Leites

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MISSÃO IMPOSSÍVEL PARA THALES?



Na quinta vez que defende o título de pesos médios da UFC, o campeão Anderson Silva encontra em Thales Leites um compatriota ansioso por garantir o seu lugar ao sol na organização. Silva, frequentemente indicado por Dana White como o melhor lutador do mundo, se todos os lutadores tivessem o mesmo peso (o erróneo sistema "pound for pound", que a tantos fascina), não é apenas um alvo para os rivais mas também um exemplo a seguir, tão completo tem sido o seu domínio.

Anderson Silva não só é um dos melhores strikers que o mundo já viu, como também é um lutador completo. Os seus golpes em pé são desferidos com uma precisão quase cirúrgica, e os poucos que conseguiram levar Silva para o chão descobriram que o lutador de Curitiba não tem medo de grappling, ou não fosse ele cinturão negro em jiu-jitsu brasileiro, atribuído pelo próprio António Rodrigo "Minotauro" Nogueira.

Thales Leites é também ele cinturão negro em jiu-jitsu brasileiro, tendo vencido já vários eventos da modalidade. A sua táctica contra Anderson Silva deverá passar por tentar transportar o combate para o chão, anulando assim o superior jogo em pé do campeão e procurando provar que o seu jiu-jitsu é ainda mais forte que o de Silva. Se isto nem em teoria parece fácil, na prática então pode ser simplesmente perigoso.

Quanto a Anderson Silva, dificilmente a sua estratégia deverá trazer surpresas. Quando se é dono de um muay thai capaz de aterrorizar lutadores experientes na categoria de peso acima com a perspectiva de se lá fazer nova incursão, não há motivo para tentar grandes variações. Silva deverá procurar dinamitar Leites no jogo de pé, em busca do 15.º KO/TKO da sua carreira, e não será grande surpresa se o conseguir.

Prognóstico de Gonçalo Aires - Toda a gente sabe que Leites vai querer o combate no chão e, com os reflexos de Silva, não surpreendia se fosse direito a um joelho numa tentativa de takedown. Anderson Silva vence por TKO no segundo assalto, numa prestação bem mais sólida que contra Patrick Cote.

Prognóstico de João Seixas - Silva termina com a "raça" do Leites no primeiro assalto com TKO.

Prognóstico de Jorge Timóteo - Não vejo forma de Leites vencer o campeão. Silva derruba o adversário no segundo assalto e finaliza com ground and pound.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Thales Leites, o destemido

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CONSEGUIRÁ TER SUCESSO ONDE TODOS FALHARAM?




Nome: Thales Leites
Alcunha: -
Registo: 14V-1D-0E
Altura: 1,85m
Peso: 84kg
Nascimento: 25 Novembro 1981
Origem: Rio de Janeiro, Brasil
Estilos principais: Jiu-jitsu Brasileiro

Por norma, conseguir uma oportunidade de lutar pelo título de campeão da sua categoria de peso é o que qualquer lutador deseja. Porém, se estivermos a falar do título de pesos médios da UFC, na posse de Anderson Silva, essa oportunidade subitamente começa a parecer pouco mais aliciante do que arrancar um dente... sem anestesia.

Thales Leites é um relativo novato nestas andanças, contando com apenas 15 combates desde a sua estreia em Novembro de 2003. Apesar de somar 14 vitórias e apenas uma derrota (por decisão), Leites é visto como demasiado inexperiente para enfrentar um campeão tão dominante como o seu compatriota Anderson Silva. Porém, dado que este já destruiu todos os outros candidatos ao título, a UFC decidiu apostar no jovem carioca para tentar o que parece impossível. No fundo Leites não tem nada a perder, dado que praticamente ninguém acreditará nas suas possibilidades de vitória.

Se há alguma coisa que poderá estar a favor de Leites, essa coisa será o seu empenho. A dois meses de completar 28 anos, Leites está na altura em que pode verdadeiramente explodir e assumir-se como uma força na UFC. Já Anderson Silva afirma estar na fase final da sua ilustre carreira, e a eventual falta de objectivos futuros pode fazer com que se instale no campeão uma mentalidade de "cumprir calendário". Se Silva começar a descurar o seu treino e a encarar o combate com uma atitude displicente, como o próprio Dana White o acusou de fazer no seu último duelo, contra Patrick Côté, então subitamente Thales Leites pode encontrar-se em posição para chocar o mundo das MMA.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Chuck Liddell, o homem de gelo

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VETERANO DA UFC PRONTO PARA A LUTA




Nome: Chuck Liddell
Alcunha: The Iceman
Registo: 21V-6D-0E
Altura: 1,88m
Peso: 93kg
Nascimento: 17 Dezembro 1969
Origem: Califórnia, EUA
Estilos principais: Kickboxing, Wrestling

Se hoje as MMA são uma modalidade que move milhões de dólares em todo o mundo, ameaçando mesmo vir a destronar o boxe como principal desporto de combate a nível mundial, então os fãs podem estar gratos a Chuck Liddell. O lutador da Califórnia, actualmente a poucos meses de completar 40 anos, foi juntamente com Tito Ortiz e Randy Couture um dos principais responsáveis por elevar as artes marciais mistas ao mainstream norte-americano. Se pensarmos que há pouco mais de dez anos John McCain apelidava as MMA de "lutas de galos, mas com seres humanos", podemos ter uma ideia do quanto significou haver um lutador, no caso concreto Liddell, a aparecer regularmente em filmes, talk shows, programas de desporto e até vídeos de música.

Chuck Liddell teve o seu primeiro combate em MMA no evento UFC 17, já no ano de 1998, estreando-se com uma vitória. Nas lutas seguintes Liddell foi granjeando fama como um striker de eleição, dono de uma capacidade desconcertante para anular takedowns. Em cinco anos Liddell acumulou 12 vitórias e 1 derrota (no seu terceiro combate, contra Jeremy Horn), chegando a 2003 como o principal candidato ao título de pesos meio-pesados, na posse de Tito Ortiz. Na impossibilidade de emparelhar Liddell e Ortiz, por questões de calendário invocadas por este último, a UFC decidiu colocar Liddell e Randy Couture a disputarem o título interino da categoria. O evento escolhido foi o UFC 43, com o "The Natural" a sair vitorioso no terceiro assalto.

De seguida Liddell participou no torneio de pesos meio-pesados do Pride FC, na qualidade de representante oficial da UFC. No confronto inaugural o "Iceman" venceu Alistair Overeem por KO logo no primeiro assalto, porém na ronda seguinte voltou a sentir o gosto amargo da derrota, desta feita às mãos de Quinton "Rampage" Jackson.

Chuck Liddell regressou então à UFC, onde finalmente pôde enfrentar (e vencer) Tito Ortiz. Mas o melhor viria logo a seguir, quando Liddell vingou a derrota contra Randy Couture e com isso se tornou o campeão de pesos meio-pesados da UFC. Eram tempos doces para Liddell, que no combate seguinte pôde vingar justamente a primeira derrota da sua carreira, ao vencer Jeremy Horn por TKO. Liddell voltou ainda a enfrentar e a vencer Couture e Tito Ortiz, cimentando a sua posição como um dos mais populares lutadores de sempre na UFC.

Contudo, os anos mais recentes não têm dado ao "Iceman" grandes motivos para sorrir. A falência do Pride fez chegar a terras do Tio Sam um velho conhecido de Liddell, o devastador Quinton Jackson. No UFC 71 estes dois lutadores reencontraram-se e mais uma vez foi o californiano a acabar no tapete, fruto de um poderoso gancho de direita de "Rampage". Liddell perdia assim o cinto de campeão que tinha detido durante dois anos. No confronto que se seguiu Liddell averbou nova derrota, desta vez contra Keith Jardine, por decisão maioritária.

Na luta seguinte Chuck Liddell pôde concretizar um sonho antigo, o de enfrentar o ex-campeão do Pride Wanderlei Silva. Liddell venceu por decisão unânime num combate entusiasmante, mas que deixou também evidente que ambos os lutadores já não eram os mesmos de outrora. Liddell teve a confirmação disso no confronto seguinte, sendo vencido por KO pelo jovem Rashad Evans, e perdendo assim a oportunidade de voltar a disputar o título.

Contra Maurício "Shogun" Rua, Liddell irá procurar provar ao mundo (e porventura a si próprio) que ainda é um adversário temível para qualquer lutador. Seja como for, independentemente do resultado Liddell já tem o seu lugar na história da UFC e das próprias MMA. Os seus combates e a sua participação no primeiro "The Ultimate Fighter" fizeram dele uma figura que transcendeu a própria modalidade, como fez por exemplo Hulk Hogan anos antes com o pro wrestling. Para lá das centenas de milhares de dólares que já ganhou, Liddell contracenou no cinema com Jack Nicholson, foi entrevistado na televisão por Conan O'Brien e participou num vídeo de música junto com a luso-canadiana Nelly Furtado e a belíssima Eliza Dushku. Nada mau para um galo, Sr. John McCain.

, eis os melhores momentos do confronto entre Chuck Liddell e Wanderlei Silva, duas das lendas deste desporto:

Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Maurício Rua, o demolidor

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FENÓMENO DO PRIDE QUER REENCONTRAR ANTIGA FORMA




Nome: Maurício Rua
Alcunha: Shogun
Registo: 17V-3D-0E
Altura: 1,82m
Peso: 92kg
Nascimento: 25 Novembro 1981
Origem: Curitiba, Brasil
Estilos principais: Jiu-jitsu Brasileiro, Muay Thai

Quando a 28 de Agosto de 2005 Maurício "Shogun" Rua venceu Alistair Overeem e Ricardo Arona, ambos por TKO no primeiro assalto, conquistando assim o torneio de pesos meio-pesados do Pride FC, só um louco ou um visionário teriam afirmado que em 2009 "Shogun" não seria rei e senhor desta categoria de peso. Um louco porque o domínio de Rua parecia absoluto; um visionário porque o tempo lhe viria a dar toda a razão.

Mas isto é começar pelo meio da história, e para se perceber bem a razão de todo o interesse em volta deste lutador brasileiro é importante recuar mais alguns anos.

Maurício Rua é o irmão mais novo de Murilo "Ninja" Rua, também lutador de MMA. Nascido em Curitiba, "Shogun" começou a sua carreira profissional participando por três vezes no evento brasileiro Meca, obtendo sempre vitórias no primeiro assalto. De seguida entrou no evento IFC - Global Domination, já em solo norte-americano, conquistando uma vitória difícil no primeiro combate e perdendo por submissão na luta seguinte (na mesma noite) contra o seu compatriota Renato "Babalu" Sobral. Se dissermos que era o quinto combate de Rua e o vigésimo quinto de Sobral, numa carreira que incluía já confrontos com Dan Henderson, Chuck Liddell e um tal de Fedor Emelianenko, podemos ter uma ideia da diferença de experiência entre ambos.

As páginas douradas da carreira de Maurício Rua começaram a ser escritas no mês seguinte à derrota com "Babalu", quando o lutador de Curitiba chegou ao Pride FC, a organização nipónica que à altura era possivelmente a maior do mundo. Rua, representando a equipa Chute Boxe, onde estavam também o seu irmão Murilo e o então campeão de pesos meio-pesados Wanderlei Silva, começou o seu verdadeiro trabalho de demolição em terras nipónicas ao infligir um KO a Akira Shoji. Seguiram-se três combates contra mais adversários japoneses, e outros tantos TKOs sempre no primeiro assalto. Para lá das vitórias em si, Rua dava nas vistas pela espectacularidade das suas técnicas e pela agressividade com que as aplicava. Isto incluía pisar a cara dos adversários como um rinoceronte a apagar fogos.

Rua teve então o seu primeiro grande combate em Abril de 2005, contra Quinton "Rampage" Jackson, na primeira ronda do torneio de pesos meio-pesados do Pride. Jackson era já um lutador consagrado e com uma forte animosidade pela equipa Chute Boxe, consequência da sua rivalidade com Wanderlei Silva, mas toda a sua experiência de nada lhe valeu, sofrendo um TKO brutal em menos de 5 minutos. Rua dominou o confronto do princípio ao fim, dinamitando Jackson com joelhadas e partindo-lhe assim várias costelas. Posteriormente Jackson afirmou que Maurício Rua era o melhor lutador com que alguma vez tinha combatido.

Na segunda ronda do torneio, realizada dois meses depois, "Shogun" enfrentou António Rogério Nogueira, o irmão gémeo de António Rodrigo "Minotauro" Nogueira, saindo vencedor por decisão unânime. Passados mais dois meses Rua acabou por conquistar o torneio, vencendo Alistair Overeem e Ricardo Arona na mesma noite. Maurício não tinha interesse em disputar o título de campeão da categoria, uma vez que este estava na posse do seu grande amigo e colega de equipa Wanderlei Silva, mas era visto de forma quase incontestada como sendo o melhor lutador do mundo abaixo dos 93kg.

O combate seguinte, contra Mark Coleman, marcou o início dos infortúnios para "Shogun". Ao sofrer um takedown do adversário, o lutador de Curitiba procurou aparar a queda com o braço, todavia o resultado foi uma luxação no cotovelo e consequente derrota por impossibilidade de continuar a luta. Rua ficou meses de fora do ringue, mas conseguiu regressar ao activo e acumular mais quatro vitórias em igual número de combates.

Com a falência do Pride, Maurício Rua viajou para os EUA, estreando-se pela UFC em Setembro de 2007, contra Forrest Griffin. Apesar de duas das principais armas de "Shogun" (pontapés e pisões quando o adversário está no chão) serem proibidas segundo as regras da UFC, o brasileiro era visto por todos como o claro favorito à vitória. Contudo Rua nunca conseguiu o ascendente esperado no primeiro assalto, e a meio do segundo apresentava-se já completamente exausto. O terceiro assalto foi simplesmente penoso para "Shogun", que não conseguiu evitar uma derrota por rear naked choke mesmo nos segundos finais.

A explicação mais apontada para a má condição física de Maurício Rua prendeu-se com uma alegada lesão no joelho sofrida durante os treinos, e que se terá voltado a fazer sentir durante a luta. "Shogun" foi operado após o duelo com Griffin, mas o azar voltou a bater-lhe à porta alguns meses depois na forma de uma ruptura de ligamentos no mesmo joelho. Entre nova operação e a consequente reabilitação, Rua passou 2008 sem chegar a subir ao octógono. Só em Janeiro de 2009 os adeptos puderam voltar a ver o brasileiro em acção, num combate de desforra contra Mark Coleman. "Shogun" venceu por TKO no final do terceiro assalto, mas as interrogações quanto à sua questão física agravaram-se. À altura do confronto, Coleman tinha 44 anos e já não combatia desde Outubro de 2006. Era também a sua estreia na categoria de -93kg, tendo feito toda a sua carreira como peso pesado. Deste modo não foi muito surpreendente que Coleman esgotasse as suas energias ainda no primeiro assalto, mas já o foi quando o mesmo aconteceu a Rua no segundo. Contra um oponente mais jovem e com mais resistência, Rua teria muito provavelmente acumulado a segunda derrota seguida.

Em Liddell, "Shogun" enfrenta um adversário no crepúsculo da sua carreira, mas cujos punhos ainda podem sentenciar um combate. Os fãs do brasileiro esperam que se apresente neste duelo na forma que ostentava em 2005, mas sabem que uma derrota contra o "Iceman" poderá significar o despedimento da UFC. Mais do que isso, uma má prestação - mais concretamente em termos cardiovasculares - poderá querer dizer que o Maurício Rua depois das operações não é nem voltará a ser o mesmo de antes. Sábado saberemos com que "Shogun" podemos contar.

fiquem com alguns dos melhores momentos de Maurício "Shogun" Rua... é um festival de pisões capaz de deixar qualquer fã de MMA com uma lágrima de comoção ao canto do olho:

Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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MMA UFC 97: Liddell vs Shogun

DOIS LUTADORES DESESPERADOS POR UMA VITÓRIA




Quando Chuck Liddell e Maurício "Shogun" Rua entrarem no octógono nesta noite de sábado, os fãs vão poder assistir a um combate que há poucos anos pareceria um sonho. Em 2005 Liddell era o campeão de pesos meio-pesados (-93 kg) da UFC e "Shogun" era visto como o melhor lutador da categoria no Pride FC. Chegados a 2009, Liddell já não é campeão e Rua parece não ser o mesmo, depois de duas operações ao mesmo joelho no espaço de um ano. Com apenas 27 anos (contra os quase 40 de Liddell), Rua vê-se na situação ingrata de ser ele a ter de provar que a sua carreira nas MMA não está já no fim.



A diferença de estilos entre os dois lutadores parece proporcionar-se a um confronto deveras emocionante. Liddell sempre foi um striker mais técnico, preferindo aguardar pelo erro do adversário para depois capitalizar com golpes decisivos. Já "Shogun" construiu a sua carreira à base de uma agressividade avassaladora. Liddell prefere defender, enquanto Rua prefere atacar. O combate parece feito de encomenda para ambos.



Todavia, mais que os estilos, é a condição física que pode fazer a diferença neste duelo. Liddell tem três derrotas nos seus quatro últimos combates, sendo que no último sofreu um KO fulminante às mãos de Rashad Evans. Numa altura em que caminha para os 40 anos de idade, é inevitável que os reflexos comecem a diminuir e que tenha cada vez mais dificuldades para empregar a sua estratégia de antecipação. Perdendo contra Rua, Liddell ficará com quatro derrotas em cinco combates, e em face da sua idade isso poderá significar que a sua carreira ilustre está a chegar ao fim.



Por sua vez, "Shogun" apresentou níveis cardiovasculares quase catastróficos nos seus últimos dois combates. Contra Forrest Griffin e Mark Coleman o lutador brasileiro esgotou completamente as suas energias no segundo assalto, e se isso voltar a acontecer dificilmente conseguirá evitar ser posto KO por Liddell. Nesse caso tudo fará crer que as sequelas das lesões são irreversíveis, e que Rua simplesmente nunca mais poderá ser o lutador que foi. Isso representará muito possivelmente o seu despedimento, e porventura a retirada das artes marciais mistas aos 27 anos.



Se antes Liddell e Rua teriam combatido pelo título de melhor do mundo, agora combatem pelas suas próprias carreiras. O espectáculo promete.



Prognóstico de Gonçalo Aires - Chuck Liddell pode ter passado o auge da sua carreira, mas não é Mark Coleman. Continuo com dúvidas acerca da condição física de "Shogun", por isso opto por Liddell no segundo assalto por TKO.



Prognóstico de João Seixas - Vitória no segundo assalto para Liddell por submissão da boa.



Prognóstico de Jorge Timóteo - A vitória de "Shogun" seria o melhor resultado para as MMA, dado que ao contrário de Liddell ainda pode ter uma longa carreira pela frente, mas não acredito nisso. Rua volta a esgotar as suas energias e Liddell vence por TKO no terceiro assalto.



Não percam os resultados do UFC 97, muito em breve.
Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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